Clube de Imprensa

Promotoria solicita prisão internacional de brasileiros liberados por Juiz paraguaio

Promotora de justiça do Ministério Publico do Paraguai, solicita captura e busca internacional por quatro brasileiros, liberados por juiz paraguaio em Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã.

Leo Veras*

A promotora de justiça Katia Uemura, do Ministério Publico da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, manifestou que os brasileiros foram liberados pelo juiz, Sandro Ismael Vera Ortiz, que ordeno na manha de sábado (02 de abril) dos brasileiros presos no ultimo dia 28 de março, quando agentes da Seção de Investigação de Delitos da Policia da cidade de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã, abordou os mesmos que se encontravam a bordo de um veiculo da marca VW-Gol, prata, placa NFW 5923 da cidade de Campo Grande capital do Mato Grosso do Sul e foram identificados como os baianos, Antonio dos Santos (39), Cicero da Silva Messias (49), Salvador Elison Aguilera Pedroso (52) Fernando Pereira de Moraes (18) da cidade de Dourados-MS e o paraguaio Wilmar Gauto Roa (41) com sete pistolas 9mm dos quais dois eram do exercito do Paraguai além de um revolver do calibre 38 outro do calibre 357 e um do calibre 22, 50 munições do calibre 357 e 70 do calibre 22 com 13 carregadores de pistola 9mm, um cadeado, um aparelho celular e dois mil Reais em notas de 50 e 100 Reais.

Os mesmos foram encaminhados para a base policial, onde os investigadores informaram que os mesmos seriam de um perigoso grupo criminal da Bahia, que estaria comprando armas na região de fronteira para perpetrar crimes de homicídio e posteriormente voltar as suas cidades de origem para fortalecer o crime organizado que atua no estado da Bahia.

Estranhamente os mesmos foram liberados na manhãArmas Bandidos de sábado após pagar uma fiança, mesmo contra a decisão da promotoria, mas segundo informações integrantes da máfia que atua na região de fronteira teria ameaçado as autoridades a fim de que os mesmos ganhem a liberdade apenas cinco dias após serem presos com o arsenal de armas.

Uma advogada que se encontrava no local, onde os quatro brasileiros seriam liberados, ameaçou um dos fotojornalistas que se encontrava nas imediações da prisão para realizar o seu trabalho desde o lugar onde os quatro saiam em liberdade. Segundo a advogada, os jornalistas que divulgaram a matéria sobre a prisão dos mesmos estavam plenamente identificados pelo grupo criminoso.

Katia Uemura manifestou que os mesmos foram liberados pelo juiz sem observar a manifestação do Ministério Publico, que agora espera a notificação do magistrado a fim de solicitar a revocação da medida de liberdade já que a mesma obstrui o processo de investigação na qual foi encontrada armas de uso restrito e de propriedade do exercito paraguaio, alem de que os quatro integrantes do grupo preso pela policia paraguaia não possuem residencia no vizinho país, razão pela que se solicitara a captura internacional dos mesmos.

Pular para o conteúdo