
O Dia da Imprensa é comemorado no dia 1º de junho.

A imprensa é fundamental na sociedade industrial e da informação. Por isso, preservar a liberdade de expressão e de imprensa é um dever de todas as democracias.
Quando mencionamos “imprensa” estamos incluindo os jornais e revistas, rádio e televisão. Este meios devem pautar seu trabalho pela ética e pela isenção sem favorecer nenhum lado numa reportagem.
Origem do Dia da Imprensa
No Brasil, o Dia da Imprensa se comemorava, até 1999, no dia 10 de setembro, por ser a data da primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, periódico da Corte.
Em 1999, a comemoração do Dia da Imprensa mudou de data e passou a ser celebrado no dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa.
Este periódico iniciou suas publicações em 1808, mas era um jornal clandestino e começou a circular cerca de três meses antes.
Assim, em 1999 foi oficialmente reconhecido esse fato, e a Lei Ln.º 9.831, de 13 de setembro de 1999 definiu a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho.
Quarto Poder
O poder de influência da imprensa é tão grande que muitos lhe chamam de “Quarto Poder” em alusão aos três poderes políticos: Judiciário, Legislativo e Executivo.
Por isso, nas ditaduras, a primeira medida que o governo toma é controlar a imprensa através da censura ou do fechamento dos meios de comunicação.
Por outra parte, nas democracias, vive-se muitas vezes a auto-censura, e as vezes um jornal não publica determinada matéria porque pode prejudicar um grupo econômico ou político que pode se voltar contra o periódico.
O Dia de São Justino é celebrado em 1 de junho.
São Justino é considerado um grande filósofo cristão e símbolo da busca diária pela fé.
Justino nasceu no ano 100, na cidade de Flávia Nápoles, uma província do Império Romano, que atualmente se chama Nablus e está localizada na Cisjordânia.
Justino é descrito como um filósofo seguidor de Platão, com uma alma de eremita, abandonando a civilização para viver na solidão. No entanto, a determinada época, ao encontrar um influente filósofo cristão, substituiu as ideias platônicas pela “verdade de Cristo”.
De suas obras, se destacam as duas “Apologias” que são um importante documento para entender a vida dos primeiros cristãos e são uma refutação ao paganismo. Por sua parte, nos “Diálogos com o judeu Trifon” onde defende a fé cristã, em relação ao judaísmo.
Justino foi morto alvo da inveja de outros filósofos pagãos e acabou sendo capturado, torturado e injustamente julgado. A sentença por usar ideias do Cristianismo, que era proibido na época, foi a morte por decapitação, em 1 de junho de 167 d.C com mais seis pessoas.
São Justino é o padroeiro dos filósofos.
Oração a São Justino
“Deus eterno e todo-poderoso, que destes a São Justino a graça de lutar pela justiça até a morte, concedei-nos, por sua intercessão, suportar por vosso amor as adversidades, e correr ao encontro de vós que sois a nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!”

O Dia Mundial dos Pais é celebrado anualmente a 1 de junho. Neste dia afirma-se como uma oportunidade de reconhecimento do papel fundamental dos pais, seja em que parte do mundo for, na proteção, educação e desenvolvimento dos filhos.
Os pais têm um papel fundamental na formação da personalidade da criança. Como âncoras da família e base das nossas comunidades e sociedades, os pais têm o dever de proteger as suas famílias de perigos, de cuidar das crianças fora da escola e, ao mesmo tempo, continuar com as suas responsabilidades de trabalho.
Foi proclamado o Dia Mundial dos Pais através da Resolução 66/292 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 17 de setembro de 2012.
A Semana Nacional do Meio Ambiente é comemorada na primeira semana do mês de junho, quando no dia 5 se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Esta semana de conscientização foi criada, no Brasil, pelo Decreto nº 86.028, de 27 de maio de 1981. O objetivo era complementar a celebração ao Dia do Meio Ambiente instituído pela ONU.
A iniciativa visa incluir a sociedade na discussão de pautas que tratem da preservação do patrimônio natural do Brasil.
Dia mundial do meio ambiente
Esta data foi criada pela Organização das Nações Unidas – ONU, durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia, que aconteceu entre 5 e 16 de junho de 1972.
A proposta desta data é chamar a atenção de todos os governos mundiais e da população sobre a necessidade de implantar medidas emergenciais para prevenir a degradação do meio ambiente.
Atividades para desenvolver nesta semana
O principal objetivo da Semana Nacional do Meio Ambiente é conscientizar a comunidade sobre a importância de preservar os diferentes tipos de ecossistemas. Entre os meios mais utilizados para isso, destaca-se:
- Palestras nas escolas e organizações para conscientização sobre o consumo sustentável;
- Workshops abertos ao público sobre reciclagem doméstica;
- Apresentação de projetos de eco-sustentabilidade;
- Coleta de lixo nas praias e parques;
- Plantio de mudas de árvores em campos e parques públicos;
- Limpeza de hortas e jardins.
No dia 1° de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi criada em 2001, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU, da sigla em inglês), com o objetivo de incentivar o consumo de lácteos à população mundial. A escolha de 1º de junho se deu porque já era o dia que diversos países, a maioria da União Europeia, comemoravam o Dia Nacional do Leite. É também no velho continente em que ocorre a maior parte das celebrações voltadas em grande parte ao incentivo ao consumo pelas crianças.
No Brasil, a data ganha cada vez mais força diante da importância do leite para a economia do país. O leite está entre os seis primeiros produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café beneficiado e arroz. O Agronegócio do Leite e seus derivados desempenham um papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população. A produção atual está em torno de 33,6 bilhões de litros anuais. O rebanho leiteiro brasileiro é o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas do da Índia. São cerca de 70 milhões de animais utilizados na pecuária de leite, entre vacas, novilhas, bezerras e touros.


São Justino: “um homem de bem não abandona a fé”
Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino nasceu nas trevas do paganismo.
Ele buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.
Conversa sobre filosofia e desejo da verdade
Essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou-lhe Jesus Cristo. Ele lhe disse: “Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se abram as portas do Santuário da verdade e da vida. As coisas que te falei são incompreensíveis, a não ser que Jesus Cristo, filho de Deus, nos dê delas compreensão”.
Defesa dos cristãos
No ano de 130, foi batizado na cidade de Éfeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo. Justino foi um defensor e propagador da fé entre os pagãos. Certa vez, ele teve a oportunidade de admirar a virtude e a constância dos cristãos durante uma guerra. Na época em que eram vistos de maneira errônea e negativa, ele se levantou para defendê-los, dizendo:
“Os cristãos vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são conhecidos os vícios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até a morte, e a morte lhes dá a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-lhes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo, e nisto se sentem honrados.”
Padre da Igreja
Depois dos Padres Apostólicos – que teriam conhecido os apóstolos ou que teriam tido contato com testemunhas diretas de seus ensinamentos -, São Justino é o primeiro padre da Igreja cujas obras têm grande valor e apresentam a doutrina e sua pureza, e conservam fontes puras da tradição apostólica.
Coerência de vida
Justino se tornou um grande filósofo cristão, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.
Julgamento e martírio
Por inveja e por não aceitar a verdade, São Justino foi denunciado e julgado injustamente.
No tribunal, ao ser questionado se entraria no céu, ele respondeu: “Não só o creio – que entrarei no céu – sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida”.
E à ameaça de ser flagelado, disse: “Um homem de bem não abandona a fé para abraçar o erro e a impiedade. Maior desejo não tenho senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. Os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. Faz o que tencionas a fazer; inútil é insistir conosco para que prestemos homenagens aos deuses”.
Assim, após estas palavras, seguiu-se a sua flagelação e decapitação no ano de 167.
A minha oração
Meu Senhor Jesus Cristo, o encontro que tivestes com Justino deu-lhe forças para que se deixasse conduzir pela verdade em toda a sua vida. Por isso, eu Te peço a mesma graça: venha ao meu coração e faça com que ele escute a Tua voz e por ela sempre siga. Ensina-me a ser uma defensora da minha fé, acima de tudo, através de uma vivência coerente com o Teu Evangelho, à semelhança de São Justino. E mais que tudo eu Te peço: jamais me deixes negar a Ti por medo de perder a minha vida. Eu sei, Senhor, verdadeira vida é só em Ti! Assim seja!
São Justino, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 1º de junho:
- Os santos Caritão e Carito, Evelpisto e Jeraces, Peão e Liberiano, mártires, em Roma, que foram discípulos de São Justino e, juntamente com ele, receberam a coroa de glória. († c. 165)
- Os santos mártires Amon, Zenão, Ptolomeu, Ingenes, soldados, e o ancião Teófilo, em Alexandria, no Egito, que, presentes no tribunal, com o rosto, os olhos e os gestos procuravam encorajar um cristão intimidado pelos suplícios a que era submetido e estava prestes a renegar da fé; tendo-se levantado contra eles um clamor de todo o povo, irromperam para o meio do tribunal e afirmaram que eram cristãos; assim, pela sua vitória, triunfou gloriosamente Cristo, que dera aos seus fiéis tão firme constância de ânimo.(† 249)
- Os santos mártires Isquirião, comandante do exército, e outros cinco soldados, que, também no Egito, deram a vida pela fé em Cristo com diversos gêneros de martírio. († c. 250)
- São Próculo, mártir, na região da Itália, que pela verdade cristã foi trespassado com grossos cravos de traves. († c. 300)
- São Fortunato, presbítero, também na região da Itália, que, segundo a tradição, sendo ele mesmo pobre, com assíduo trabalho acudiu às necessidades dos pobres e deu a vida pelos irmãos. († s. IV/V)
- São Caprásio, eremita, atualmente na França, que juntamente com Santo Honorato se retirou neste lugar e aí deu início à vida monástica. († 430)
- São Floro, na França, cujo nome foi dado ao mosteiro construído sobre o seu túmulo, bem como à cidade e à sede episcopal. († data inc.)
- São Ronano, bispo, também na hodierna França, que chegou por mar da Irlanda e nas florestas levou vida eremítica. († s. VII/VIII)
- São Vistano, mártir, na Inglaterra, que, sendo membro da família real da Mésia, porque se opôs ao matrimónio incestuoso de sua mãe regente, foi morto com a espada do tirano. († 849)
- São Simeão, na Alemanha, que levou vida eremítica junto a Belém e no Monte Sinai e, depois de longas peregrinações, viveu até a morte recluso na torre da Porta Negra desta cidade. († 1035)
- Santo Ínhigo, região da Espanha, abade, homem pacífico, cuja morte choraram os próprios Judeus e Mouros. († c.1060)
- Beato Teobaldo, na região da Itália, que, movido pelo amor da pobreza, deu toda a sua fortuna a uma viúva e por humildade tomou o ofício de carregador, para levar sobre si o fardo dos outros. († 1150)
- Beato João Pellingotto, da Ordem Terceira de São Francisco, hoje na região da Itália, que, retirando-se numa cela, só de lá saía para ajudar os pobres e os enfermos. († 1304)
- Beato João Storey, em Londres, mártir, jurista, que permaneceu fidelíssimo ao Romano Pontífice. Depois de passar pelos cárceres e pelo exílio, foi condenado à morte e, sofrendo o suplício da forca no patíbulo de Tyburn, emigrou para a felicidade eterna. († 1571)
- Beatos mártires Afonso Navarrete, da Ordem dos Pregadores, Fernando de São José de Ayala, da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, presbíteros, e Leão Tanaka, religioso da Companhia de Jesus, no Japão que, por edito do comandante supremo Hidetada, foram degolados ao mesmo tempo em ódio à fé cristã. († 1617)
- Beato João Baptista Vernoy de Montjournal, na França, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por causa da sua condição de sacerdote foi condenado ao cárcere na galera e aí morreu consumido pela enfermidade. († 1794)
- São José Tuc, no atual Vietnã, mártir, jovem agricultor, que, por ter recusado calcar a cruz, foi várias vezes detido no cárcere e torturado e finalmente degolado. († 1862)
- Beato João Baptista Scalabríni, na Itália, bispo, que teve uma atividade multiforme nesta Igreja e se distinguiu pela solicitude para com os sacerdotes, os agricultores e os operários, mas prestou especial atenção aos emigrantes nas cidades da América, para os quais fundou as Pias Sociedades do Sagrado Coração. († 1905)
- Santo Aníbal Maria Di Frância, também na Itália, presbítero, que fundou as Congregações dos Rogacionistas do Coração de Jesus e das Filhas do Zelo Divino, com a finalidade de pedir ao Senhor para que enriquecesse a sua Igreja com santos sacerdotes, e se dedicou com grande zelo aos órfãos, abrindo aos pobres as mãos da misericórdia de Deus. († 1927)
Fontes:
- Martirológio Romano
- Livro “Santos de cada dia II” – Maio – Agosto (4ª ed.) – José Leite, S.J. (Org.)
- Arquisp
- Vaticannews
- Franciscanos.org
– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova