O Dia do Biólogo é comemorado anualmente em 3 de setembro no Brasil. Esta data homenageia o profissional que se dedica ao estudo e pesquisa sobre todos os seres vivos, desde a sua origem, estrutura, evolução, funções etc. O seu trabalho também é de extrema importância para combater o controle de pragas e garantir a preservação ambiental.
Origem do Dia do Biólogo
Este dia corresponde à data da regulamentação das profissões de Biólogo e de Biomédico no Brasil, através da Lei nº 6.684, de 3 de setembro de 1979.
O que um biólogo faz?
O profissional de biologia pode trabalhar no ensino ou em pesquisa científica. Há várias áreas para escolher: ambiental, biotecnologia e saúde.
No ensino, o licenciado em Biologia pode dar aulas na educação básica (fundamental e médio).
No meio ambiente, o biólogo pode trabalhar na preservação da fauna e da flora. Assim, pode estudar esses aspectos em locais onde seu serviço seja solicitado, emitindo pareceres e prestando consultoria sobre implementação de programas de preservação ambiental.
Na biotecnologia, o biólogo pode trabalhar no desenvolvimento de produtos. Nessa área, o profissional realiza pesquisas com o auxílio dos diversos tipos de equipamentos de laboratório que dispõe e fornece os resultados de pesquisa aos interessados.
Na saúde, o biólogo pode atuar na elaboração de políticas de saúde com o intuito de conscientizar a população e, assim, auxiliar no controle de algumas epidemias e doenças. Além do que há a área da pesquisa genética.
Como posso ser biólogo?
Se você quer seguir essa carreira, várias instituições brasileiras, privadas e públicas, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), oferecem o curso de Biologia, que tem a duração de quatro anos.
Depois de concluir o curso, é preciso se cadastrar no Conselho Regional de Biologia (CRBio) da região que reside.
Quem quiser seguir carreira na área educacional, precisa optar pela licenciatura, modalidade cujo currículo contempla disciplinas específicas na formação de professores.
Símbolo do Biólogo
O símbolo da Biologia representa a vida, pois ele traz a ideia de um espermatozoide fecundando um óvulo dentro do nosso planeta – o círculo azul que enquadra as folhas e o espiral.
“No Brasil, desde 1966, no dia 03 de setembro, é celebrado o Dia do Guarda Civil. Essa data tem a função de homenagear os profissionais dessa área, que colabora com a manutenção da segurança e da ordem pública na esfera municipal. A história da guarda civil no Brasil remonta à história do aparecimento das instituições de força policial em nosso país.
Uma das primeiras instituições policiais de que se tem notícia no Brasil é o Regimento de Cavalaria Regular da Capitania de Minas Gerais, criado em 09 de junho de 1775. Desse regimento, de cunho civil-militar, participou o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira. Esse regimento constituía uma ramificação do exército real português no Brasil, e seus integrantes eram conhecidos também como “Dragões de Minas”. Além de sua função militar, esse regimento desempenhava também a função de guarda com vistas a garantir a ordem pública da Capitania.
Dia das Organizações Populares
“O dia 3 de setembro foi a data escolhida para celebrar as ações de mudança que partem dessa forma de ação popular.
Entre as formas de organização popular, estão os diversos movimentos sociais que se formaram em busca de mudanças na sociedade. Essas organizações existem a partir de ações que nascem da “sociedade civil”, isto é, dos cidadãos, ou da esfera privada das sociedades, sendo formadas informal e espontaneamente ou constituídas legalmente e com representação institucional. Diante disso, a expressão “sociedade civil organizada” tornou-se a maneira usual de se referir a essas entidades e ao fenômeno que presenciamos hoje do aumento da participação dos cidadãos em assuntos que são corriqueiramente tratados como pertencentes à esfera pública.
A história do Brasil, assim como a de todos os países da América Latina, está recheada de acontecimentos importantíssimos que resultaram do embate, ora político, ora violento, travado por movimentos sociais que partiram justamente da ação de cidadãos. O regime militar que perdurou por 21 anos, entre os anos de 1964 e 1985, teve seu término graças à grande pressão que partia de organizações populares, que surgiam em resposta à barbaridade de crimes praticados por militares, como a tortura e o assassinato por motivação política ou arbitrária, e aos atos de cerceamento das liberdades individuais, como a censura e os toques de recolher que eram implantados.”
São Gregório Magno, doutor da Igreja
Origens
Gregório nasceu em Roma, no ano 540, em uma família patrícia, conhecida como Anici, de grande fé cristã. Ele prestou muitos serviços à Sé Apostólica. Seus pais, Gordiano e Silvia – que a Igreja venera como santa em 3 de novembro – transmitiram-lhes nobres valores evangélicos, mediante seu grande exemplo.
De político a Monge
Após seus estudos de Direito, Gregório empreendeu a carreira política e ocupou o cargo de Prefeito da cidade de Roma. Essa experiência o amadureceu e o levou a ter uma maior visão da cidade, as suas problemáticas e um profundo senso da ordem e da disciplina.
Alguns anos depois, atraído pela vida monacal, decidiu retirar-se da política. Deu seus bens aos pobres e fez da sua vila paterna, no bairro do Celio, um mosteiro dedicado a Santo André. Ali, dedicou-se à oração, ao recolhimento, ao estudo da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja.
Eleito Papa
O Papa Pelágio II nomeou Gregório diácono e o enviou a Constantinopla como seu Representante Apostólico, onde permaneceu seis anos. Além de desempenhar as funções diplomáticas que o Pontífice lhe havia confiado, continuou a viver como monge com outros religiosos.
Convocado novamente a Roma, voltou ao Celio. Com a morte do Papa Pelágio II, no ano 590, foi eleito seu Sucessor.
Auxílio e consagração a São Miguel
Gregório teve que enfrentar um período difícil: corrupção dos Lombardos; abundantes chuvas e inundações, que provocaram numerosas vítimas e grandes prejuízos. A escassez atingiu diversas regiões da Itália; a epidemia da peste, que continuava a causar vítimas.
Então, Gregório exortou os fiéis a fazer penitência, rezar e tomar parte de uma solene procissão penitencial de três dias à Basílica de Santa Maria Maior ao atravessarem a ponte que liga a área do Vaticano ao centro da cidade, hoje chamada Ponte Santo Anjo. São Gregório Magno e a multidão tiveram a visão do arcanjo Miguel sobre a “Mole Adriana”, que foi interpretada como sinal celeste, que anunciava o fim da epidemia. Daqui, o costume de chamar o antigo mausoléu de Castelo Santo Anjo.
Atuação em Roma
Ocupando a Cátedra de Pedro, Gregório reorganizou a administração pontifícia e cuidou da Cúria Romana, onde tantos eclesiásticos e leigos tinham interesses bem diferentes daqueles espirituais e caritativos.
Assim, confiou a sua direção aos monges beneditinos. Reviu ainda as atividades eclesiásticas nas várias sedes episcopais, estabelecendo que os bens da Igreja fossem utilizados para a própria subsistência e em prol da obra evangelizadora no mundo. Tais bens deviam ser administrados com absoluta retidão, justiça e misericórdia.
Gregório ofereceu seus próprios bens e testamento à Igreja para ajudar os fiéis; comprou e distribuiu-lhes trigo; socorreu os necessitados; sustentou os sacerdotes, monges e claustrais em dificuldade; arcou com resgastes de prisioneiros; trabalhou por armistícios e tréguas.
Deve-se a ele também as táticas políticas para salvar Roma – esquecida pelos imperadores – e os tratados com os Lombardos para assegurar a paz na Itália central; estabeleceu relações de fraternidade com eles e se preocupou pela sua conversão; enfim, organizou missões de evangelização entre os Visigodos da Espanha, os Francos e os Saxões.
Enviou à Bretanha o prior do convento de Santo André no Celio, Agostinho – que depois se tornou Bispo de Cantuária – e quarenta monges.
Reforma Litúrgica e Regras Pastorais
O Papa Gregório I reformou ainda a celebração da Missa, tornando-a mais simples; promoveu o canto litúrgico, que recebeu o nome de gregoriano, e escreveu diversas obras.
Seu epistolário conta mais de 880 cartas e muitas homilias. Algumas de suas obras famosas: “Magna Moralia in Iob” (comentário moral sobre o livro de Jó), onde afirma que o ideal moral consiste em uma harmoniosa integração entre palavra e ação, pensamento e compromisso, oração e dedicação aos próprios deveres; “Regula Pastoralis”, que traça a figura de um Bispo ideal, insistindo sobre o dever do pastor de reconhecer, todos os dias, a sua miséria, e, por fim, dedica o último capítulo ao tema da humildade. Para demonstrar que a santidade é sempre possível, Gregório redigiu o livro intitulado Diálogos, um texto hagiográfico, onde cita exemplos, deixados por homens e mulheres, canonizados ou não, acompanhados de reflexões teológicas e místicas. Muito conhecido é seu “segundo livro” sobre São Bento de Núrsia.
Páscoa
Poder-se dizer que Gregório Magno tenha sido o primeiro Papa a utilizar o poder temporal da Igreja, sem deixar de lado o aspecto espiritual do seu ofício.
No entanto, permaneceu sempre um homem simples, tanto que, nas suas Cartas oficiais, se define “Servus servorum Dei” (“Servo dos servos de Deus”), um apelativo que os Pontífices mantiveram no tempo. São Gregório Magno morreu em 12 de março de 604, e foi sepultado na Basílica de São Pedro.
Minha oração
“São Magno, grande Papa e Doutor da Igreja, ao mesmo tempo homem simples e de grande espiritualidade, ensinai aos líderes de todas as áreas da vida a seguirem o exemplo de Cristo, servo de todos e em tudo humilde. Também, faça de nós seus imitadores. Amém!”
São Gregório Magno, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 3 de setembro
- Comemoração de Santa Febe, serva do Senhor entre os fiéis de Cêncreas, na atual Grécia, que auxiliou muito São Paulo, como ele confirma na Epístola aos Romanos.
- Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Basilissa, virgem e mártir. († s. IV)
- Em Córdova, na Hispânia Bética, São Sandálio, mártir. († s. IV)
- Em Toul, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Mansueto, primeiro bispo desta cidade. († s. IV)
- No monte Titano, próximo de Rímini, no território que hoje na península itálica tem o seu nome, São Marino, diácono e anacoreta. († s. IV/V)
- Na Irlanda, São Macanísio, bispo. († 514)
- Em Milão, na Lombardia, região da Itália, Santo Auxano, bispo. († c. 589)
- Em Montesárquio, na Campânia, também na Itália, São Vitaliano, bispo. († s. VII/VIII)
- No mosteiro de Stavelot, no Brabante, atualmente na Bélgica, São Rimágilo, bispo e abade, que, depois de ter vivido no mosteiro de Solignac, fundou os mosteiros de Stavelot e de Malmedy, no ermo da floresta das Ardenas. († c. 671-679)
- Na ilha de Lérins, na Provença, atualmente na França, Santo Aigulfo, abade, e companheiros monges, que, segundo a tradição, sofreram o martírio numa incursão dos Sarracenos. († c. 675)
- Em Séez, na Nêustria, também na atual França, São Crodogango ou Crodegango, bispo e mártir. († s. VIII)
- No território de Astino, na Lombardia, região da Itália, o Beato Guala, bispo de Bréscia, da Ordem dos Pregadores, que, no tempo do imperador Frederico II, trabalhou com muito empenho e prudência pela paz da Igreja e da sociedade civil e finalmente foi condenado ao exílio. († 1244)
- Em Nagasaki, no Japão, os beatos Bartolomeu Gutiérrez, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, e cinco companheiros, mártires, que, em ódio à fé cristã, foram imersos em águas sulfúreas a ferver e depois lançados ao fogo. († 1632)
- Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Brígida de Jesus Morello, que, ficando viúva, se consagrou ao Senhor, dedicando-se à penitência e a muitas obras de caridade e, para a formação cristã da juventude feminina, fundou a Congregação das Irmãs Ursulinas de Maria Imaculada. († 1679)
- Em Paris, na França, a paixão dos beatos André Abel Alricy, presbítero, e setenta e um companheiros, mártires, entre os quais muitos presbíteros, que, depois da chacina do dia anterior, foram recluídos no Seminário de São Firmino e por fim assassinados em ódio à Igreja. († 1792)
- Também em Paris, no mesmo dia e ano, os beatos mártires João Baptista Bottex, Miguel Maria Francisco de la Gardette e Francisco Jacinto le Livec de Trésurin, que, durante a mesma perseguição, morreram por Cristo no cárcere “La Force”. († 1792)
- Em Seul, na Coreia, a paixão dos santos João Pak Hu-jae e cinco companheiras, mártires, que, levados ao tribunal por serem cristãos, suportaram cruéis suplícios e por fim foram degolados. († 1839)
Fonte:
- Martirológio Romano
- Vatican.news
- Santiebeati.it
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Melody de Paulo