O Dia de Reis é comemorado em 6 de janeiro e não é feriado nacional.
Também conhecido como Dia de Santos Reis, é uma festa cristã que celebra a visita dos três reis magos ao Menino Jesus.
Os reis chamavam-se Belchior, Gaspar e Baltazar, e levaram para Jesus, respectivamente, ouro, incenso e mirra. Cada presente tinha um significado:
- o ouro reconhecia Jesus como rei;
- o incenso fazia referência a sua divindade;
- a mirra, que era usada como um remédio, representava as características humanas de Jesus.
Conforme narra a Bíblia, os três reis teriam encontrado Jesus Cristo graças a uma estrela que os guiou, desde o Oriente até Belém. Essa estrela ficaria conhecida como a “Estrela de Belém”.
Ao contrário do que muitos pensam, os reis não viajaram juntos. Belchior teria começado o seu percurso na Europa, Gaspar, na Ásia, e Baltazar, na África.
Tradicionalmente é no Dia de Reis que se encerram as celebrações do Natal. É por isso que nesse dia, a árvore, o presépio e os restantes enfeites natalinos são guardados para o próximo ano.
Tradições do Dia de Reis no Brasil
No Brasil, as festividades para o Dia de Reis são bastante fortes em algumas regiões, devido à influência da cultura portuguesa nessas localidades.
Em algumas cidades, as bandas de música vão cantando de casa em casa em honra do Menino-Deus. Existem também a “Folia de reis” ou “Reisado”, que são desfiles mais elaborados com música, liderados por um estandarte, e com um participante que representa o diabo. Este surge para fazer piadas e nunca aparece quando a imagem de Jesus está presente.
Igualmente, há pessoas que comem romãs e guardam seus caroços na carteira a fim de atrair prosperidade ao longo do ano.
Tradições de Reis em Portugal e na Espanha
Em Portugal, come-se o Bolo Rei com família e amigos. Esse bolo traz, tradicionalmente, um brinde e uma fava no seu interior. Quem apanha a fatia de bolo que tem a fava oferece o bolo no ano seguinte.
Na Espanha, são os Reis magos que entregam os presentes para as crianças. Assim, elas deixam os sapatos na janela com capim dentro e, ao lado, potes de água para os camelos que viajam tanto. Em todo o país são organizados d
Dia do Astrólogo, a Astrologia vem sendo estudada e propagada desde o sempre, começando a tomar forma na época dos Babilônios, que utilizavam fases e movimentos lunares para fazerem pequenas previsões para a vida cotidiana. A partir disso, grandes nomes da humanidade, como Platão, Nostradamus e Galileu Galilei foram considerados astrólogos por interpretarem os aspectos do céu. Nos dias atuais, os conhecimentos astrológicos estão cada vez mais disseminados através das redes sociais, ficando cada vez mais fácil o acesso à informação de qualidade.
Dia da Gratidão
Neste dia 6 de janeiro é comemorado o dia da gratidão no Brasil.
Gratidão é o ato de agradecer por coisas boas. Em seu significado literal, trata-se da qualidade de quem é grato.
Alguns estudiosos passaram a estudar os benefícios da gratidão nos últimos anos e apontaram que o ato de ser grato tem a capacidade de mudar a vida das pessoas de modo significativo.
A data brasileira também remete a um dia dedicado especialmente ao ato de agradecer pelas coisas boas e difíceis também.
Diante disso, separamos três motivos pelos quais você deve cultivar gratidão na sua vida:
- A gratidão te lembra coisas positivas da vida e te ajuda a ser mais feliz com as pessoas e situações em sua vida, sejam eles pessoas queridas, uma pessoa que conheceu e que foi atenciosa com você ou um acaso afortunado em meio a rotina;
- A prática da gratidão no dia-dia te lembra do que é realmente importante. Por isso, fica mais difícil reclamar ou se estressar com pequenas coisas quando há consciência do que há de bom na vida;
- A gratidão transforma algo negativo em positivo. A ótica voltada ao aprendizado em meio aos desafios ajuda diante das dificuldades.
Epifania do Senhor, dia que lembramos de Santos Reis
No dia 6 de janeiro, a Igreja celebra o dia de Santos Reis, também conhecida como celebração da Epifania do Senhor. Nessa festa, celebramos a visita dos Magos provenientes do Oriente, que viajaram muito para prestar homenagens e adorar o Menino Jesus recém-nascido. Ofereceram presentes cheios de significados ao menino Deus: ouro, incenso e mirra. Este fato é narrado pelo evangelista Mateus, no Capítulo 2, versículos 1-12. Trata-se de uma história impressionante, com vários símbolos importantes para a nossa vida.
Eram reis?
São Mateus chama-os apenas de “Magos”. Porém, essa palavra tinha vários significados. Designava a origem geográfica de pessoas da Pérsia. Por isso deduzimos que os magos eram daquele país. Designava também pessoas da realeza. Por isso acredita-se que eles eram reis. Por fim, “mago” significava também o que chamaríamos hoje de “cientistas”, pois eles conheciam profundamente a matemática, a medicina, a astronomia – tanto que detectaram o aparecimento de uma nova estrela – a química e outras ciências já conhecidas na época. Tudo isso concorda com a tradição científica dos persas.
Seguindo uma estrela
O aparecimento de uma nova estrela no céu mudou a vida daqueles homens. O conhecimento científico permitiu que eles descobrissem o novo astro. Daí se deduz que eles eram conhecedores dos mapas celestes e bons viajantes. Naquele tempo, os viajantes do deserto viajavam à noite e guiavam-se pela posição das estrelas. Por isso, eles detectaram o aparecimento da nova estrela. Porém, não apenas detectaram. Eles conheciam as profecias messiânicas e compreenderam que tal estrela anunciava o nascimento do Rei dos reis, o soberano das nações, o Salvador. Por isso se uniram para preparar e empreender uma viagem em busca do Rei Salvador.
Surpresa em Israel
Seguindo a estrela, aqueles sábios viajantes chegaram a Israel. Como procuravam por um rei, soberano das nações recém-nascido, dirigiram-se à capital Jerusalém, pensando que o menino Deus seria descendente do então rei de Israel. A chegada desses homens na capital foi motivo de alarde e espanto, segundo o relato de São Mateus, pois o povo não sabia do nascimento do Messias, embora desejasse ardentemente este acontecimento. Mateus diz que Jerusalém entrou em polvorosa com a chegada dos magos.
O encontro com Herodes
Tal foi a importância da visita dos magos a Jerusalém, que foram recebidos pelo rei Herodes. Este, provavelmente, recebeu-os como chefes de Estado, com todas as honras. Ao saber, porém, o real motivo da visita, Herodes sente-se ameaçado. O Rei Salvador recém-nascido poderia roubar seu trono, pensou. Por isso, fingindo interesse, procurou saber sobre as profecias ouvindo os escribas e enviou os magos a Belém. E disse a eles que, depois de encontrarem o menino, voltassem para indicar o local onde ele estava, para que também Herodes pudesse ir adorá-lo. Herodes, na verdade, sanguinário que era, queria matar o menino. Herodes, com efeito, já tinha cometido vários assassinatos, inclusive de dois filhos seus, por causa de seu medo de perder o poder. Embora tenha construído grandes obras em Jerusalém, Herodes, que não era judeu, mas sim nabateu e odiado pelos judeus, era um homem doente pelo poder, capaz de qualquer coisa para se manter na realeza.
O encontro com o Menino Jesus
São Mateus diz que, tão logo os magos saíram de Jerusalém, avistaram novamente a estrela e encheram-se de alegria. Seguiram-na, e ela os levou ao local onde Jesus estava. Chegando, depararam-se com a maior das surpresas: o Rei, soberano das nações, o Filho de Deus, nascera numa família pobre, simples. Não nasceu em berço de ouro, mas numa manjedoura! Sua mãe, uma jovem simples e seu pai, adotivo, um carpinteiro. Mesmo assim, os reis reconheceram naquele menino o soberano das nações, o Príncipe da Paz, e ofereceram presentes a ele.
Presentes com significados profundos
Os magos, reconhecendo naquele Menino o Rei dos reis, ofereceram-lhe presentes. Por causa do número desses presentes, deduz-se que os magos eram três. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra. O ouro significa a realeza daquele menino. O incenso simboliza sua divindade e a mirra simboliza sua humanidade e o sofrimento através do qual ele salvaria a humanidade. Depois de entregar os presentes, os magos adoraram o Menino Deus.
Fugindo de Herodes
Depois da visita, os magos foram avisados em sonhos para não voltarem a Herodes. Reconhecendo nisso uma mensagem divina, eles obedeceram e voltaram por outro caminho. Ao descobrir que tinha sido enganado, Herodes, furioso, manda matar todos os meninos com menos de dois anos nascidos em Belém. Ele queria ter a certeza de que o Messias, visto por ele como rival, fosse morto.
Fuga para o Egito
José foi avisado também em sonho e partiu para o Egito, fugindo com a Sagrada Família da ira de Herodes. Assim, os meninos de Belém com menos de dois anos deram suas vidas para que Jesus sobrevivesse. Eles passaram a ser conhecidos como Santos Inocentes, o que, de fato, são.
A Sagrada Família permaneceu no Egito até a morte de Herodes. Então, voltaram para Israel e foram viver em Nazaré, longe da capital Jerusalém.
Veneração
A tradição cristã conservou a veneração aos três os reis magos. Segundo a tradição, confirmada por São Beda, seus nomes eram Melquior, Gaspar e Baltazar. Até 474, os cristãos guardavam seus restos mortais em Constantinopla. Depois, foram levados para a grande catedral de Milão, Itália. Mais tarde, em 1164, foram trasladados para a bela cidade de Colônia, Alemanha. Lá, foi construída a esplendorosa Catedral dos Reis Magos, que guarda os restos mortais dos três reis santos até os dias de hoje.
Minha Oração
“Ó amabilíssimos Santos Reis, Baltazar, Melquior e Gaspar! Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu. Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo o Menino Jesus para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça de que tanto necessitamos. (Em silêncio fazer o pedido). Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos. Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias, colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José. Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!”
Santos Reis Magos, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 6 de janeiro
- Em Antínoo, na Tebaida, região do Egipto, os santos Julião e Basilissa, mártires. († s. IV)
- Em Nantes, na Bretanha Menor, região da actual França, São Félix, bispo, que deu testemunho insigne de zelo apostólico ao serviço dos seus concidadãos, construiu a igreja catedral e evangelizou com intenso ardor as populações rurais. († 582)
- Em Würzburg, na Francónia, hoje na Alemanha, São Macário, abade, que foi o primeiro prelado do mosteiro dos Escoceses nesta cidade. († 1153)
- Em Barcelona, na Catalunha, região da Espanha, São Raimundo de Penhaforte, cuja memória se celebra no dia seguinte. († 1275)
- Em Famagusta, na ilha de Chipre, o passamento de São Pedro Tomás, bispo de Constantinopla, da Ordem dos Carmelitas, que exerceu a missão de legado do Romano Pontífice no Oriente. († 1366)
- Em Fiésole, na Etrúria, actualmente na Toscana, região da Itália, Santo André Corsíni, bispo, da Ordem dos Carmelitas, que se tornou memorável pela sua vida austera e assídua meditação da Sagrada Escritura, reconstruiu os conventos devastados pela peste, governou sabiamente a sua Igreja, prestou auxílio aos pobres e reconciliou os inimigos. († 1373)
- Em Valência, na Espanha, São João de Ribera, bispo, que exerceu também as funções de vice-rei. Dedicou-se intensamente ao culto da Santíssima Eucaristia, foi grande defensor da verdade católica e instruiu o seu povo com sólidos ensinamentos. († 1611)
- Em Roma, São Carlos de Sezze, religioso da Ordem dos Frades Menores, que, obrigado desde a infância a procurar o seu sustento, induzia os companheiros à imitação de Cristo e dos Santos e, revestido finalmente com o hábito franciscano, como tanto desejava, se dedicou assiduamente à adoração do Santíssimo Sacramento. († 1670)
- Em Casalmedinho, localidade próxima de Viseu, em Portugal, a Beata Rita Amada de Jesus (Rita Lopes Almeida), virgem, que, em tempos difíceis de perseguição religiosa e devassidão de costumes, entre grandes dificuldades e obstáculos fundou o Instituto Jesus Maria José, destinado a recolher e educar meninas pobres e abandonadas, promovendo também com grande diligência a dignidade integral das mulheres. († 1913)
- Em Roma, Santa Rafaela Maria do Sagrado Coração (Rafaela Maria Porras Ayllón), virgem, que fundou a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus e, considerada mentalmente incapacitada, passou santamente o resto da sua vida entregue ao sofrimento e à penitência. († 1925)
- Em Montréal, no Quebec, região do Canadá, Santo André (Alfredo Bessette), religioso da Congregação da Santa Cruz, que edificou neste lugar um eminente santuário em honra de São José. († 1937)
- Em Montcada, na Catalunha, região da Espanha, o Beato José Mariano dos Anjos (Mariano Alarcón Ruiz), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à religião. (†1937)
Fonte:
- Mílicia da Imaculada
- Martirológio Romano
– Produção e edição: Leonardo Girotto