O Dia da Natação é comemorado anualmente no Brasil em 8 de abril.
Esta data foi criada para ajudar a promover um dos esportes considerados mais completos para o desenvolvimento físico humano, além ter muitos efeitos benéficos na saúde humana.
A natação é uma das modalidades esportivas mais praticadas no Brasil, ficando em quarto lugar, atrás apenas do futebol, vôlei e tênis de mesa.
A prática da natação é quase tão antiga quanto o próprio homem, que aprendeu a se sustentar na água por mero instinto de sobrevivência.
Mas, embora os índios já nadassem nas águas brasileiras, como esporte oficial a natação só foi introduzida no Brasil no ano de 1897. No ano seguinte se realizou o primeiro Campeonato Brasileiro de Natação.
A natação trabalha quase todos os músculos do corpo, e pode desenvolver no praticante a sua força em termos gerais, aptidão cardiovascular e resistência respiratória.
A natação é uma atividade que pode ser continuada durante toda a vida, desde os primeiros meses de vida até a velhice.
O Dia Mundial de Combate ao Câncer é comemorada anualmente em 8 de abril.
A data serve para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata pessoas em todo o mundo: o câncer, também conhecido por neoplasia.
As causas para o surgimento do câncer podem ser as mais variadas possíveis, desde motivos externos – como o ambiente, costume ou hábitos que o indivíduo possui – até fatores internos, como características geneticamente predeterminadas.
No Brasil, também é considerada a segunda doença que mais mata, em especial o câncer de pele. O principal objetivo do Dia Mundial do Combate ao Câncer é informar as pessoas sobre a importância de consultar sempre médicos e estar atento à saúde, para evitar o crescimento dessa doença.
O Dia Mundial da Astronomia é comemorado anualmente em 8 de Abril.
A Astronomia é a ciência que estuda a imensidão do universo e tudo que há nele, desde planetas, estrelas, comentas, galáxias e etc.
O ser humano está olhando para os céus há milhares de anos, em busca de respostas para perguntas que parecem nunca ter fim sobre o que existe além do “manto azul” do firmamento.
Os astrônomos, estudiosos e cientistas que estudam a ciência da Astronomia, procuram encontrar as respostas para as grandes (e pequenas) questões sobre o que há na imensidão do cosmos e como ele funciona.
Origem do Dia Internacional da Astronomia
Muitos calendários datam o Dia Mundial da Astronomia como 8 de Abril, porém não há um documento que oficialize ou justifique a escolha da data.
Em alguns lugares do mundo, o Dia Mundial da Astronomia é celebrado em 10 de Maio. A data, segundo algumas fontes norte-americanas, teria surgido a partir de um evento, em 1973, nos Estados Unidos, com o objetivo de criar uma interação entre o público em geral e os astrônomos profissionais e entusiastas.
Ano Internacional da Astronomia
Em 2009 o mundo comemorou o Ano Internacional da Astronomia. A festividade foi declarada pela 62º Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU. Nesse mesmo ano, se comemorava o 400º aniversário das primeiras observações feitas em um telescópio por Galileu Galilei, considerado um dos “pais da Astronomia”.
O Dia Nacional do Sistema Braille é comemorado anualmente em 8 de abril, no Brasil.
A data tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância das políticas públicas para inclusão das pessoas cegas no sistema educacional do Brasil.
A comemoração também visa a reflexão sobre a empregabilidade de mecanismos que favoreçam o desenvolvimento intelectual, profissional e social das pessoas cegas ou com pouca visão.
O Braille é um sistema de códigos em alto relevo que representa todas as letras do alfabeto, números, símbolos aritméticos e etc. O sistema é composto por seis pontos, divididos em duas colunas de três pontos, formando no total 63 combinações diferentes, sendo cada um representante de um número, letra, pontuação e etc.
O sistema Braille foi criado na França, em 1825, pelo francês Louis Braille, que perdeu a sua visão quando tinha apenas 3 anos de idade.
Origem do Dia Nacional do Sistema Braille
O Dia Nacional do Sistema Braille foi criado em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, o primeiro professor cego do Brasil.
José de Azevedo nasceu cego, no dia 8 de abril de 1834, e aos 10 anos de idade foi enviado para estudar no Instituto Real dos Jovens Cegos, em Paris. Lá aprendeu a recém criada técnica de Braille. Ao voltar ao Brasil, ensinou e espalhou o novo sistema de educação para cegos pelo país.
Devido a sua importante contribuição para a melhoria no aprendizado das pessoas com deficiência visual, José de Azevedo recebeu o título de “Patrono da Educação para Cegos no Brasil”.
O Dia Nacional do Sistema Braille existe no Brasil desde 2010, tendo sido instituída pela Lei Nº 12.266, de 21 de junho de 2010.
No dia 8 de abril, Cuiabá estará em festa, comemorando seus 305 anos de história e tradição. A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, preparou uma programação esportiva e cultural para celebrar a data de forma especial, o Viva Cuiabá. Como já é de costume, as celebrações serão realizadas em parceria com a Arquidiocese de Cuiabá, como forma de homenagear o Senhor Bom Jesus de Cuiabá, nesses 305 Anos da capital e demais instituições.
“O Viva Cuiabá não é apenas uma comemoração de aniversário, é um momento de celebração da identidade e do orgulho dos cuiabanos por nossa querida e amada Cuiabá. Celebrar o dia 08 de abril é uma forma que temos, enquanto gestores públicos, de demonstrar o nosso trabalho, que é o de transformar a nossa capital em um lugar muito melhor para se viver”, disse o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.
Santa Júlia Billiart, religiosa cujo alimento foi unicamente a Eucaristia
Origens
Em 12 de julho de 1751, numa pequena aldeia no norte da França, nasce Maria Rosa Júlia Billiart, filha de camponeses pobres e muito religiosos que a batizaram no mesmo dia do seu nascimento. Ela, seus pais e seus 8 irmãos viviam do trabalho na lavoura e de um pequeno comércio.
Eucaristia, o seu único alimento
Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos, e com oito anos já havia aprendido todo o catecismo. Por uma disposição interior, ou por um chamado sobrenatural, e por fé viva na presença real de Jesus no Pão Eucarístico, a Eucaristia passou a ser o único alimento de sua vida. Ela aprendeu a ler e a escrever, porque, com este saber, ajudava no sustento da sua casa.
Caridade
Mesmo com todas as suas ocupações para ajudar a família, sempre procurava cavar tempo para visitar os enfermos e os abandonados. Ela os ajudava e orava por eles.
“A educação é o caminho da plenitude da vida.” (Santa Júlia Billiart)
Paralisia
Aos treze anos, sem nutrição física por se alimentar apenas da comunhão Eucarística, ela começou a ter sérios problemas de saúde. Júlia, que já caminhava com muita dificuldade por causa do trabalho excessivo na lavoura para ajudar os pais, presenciou um atentado cometido a seu pai. Um indivíduo disparou um fuzil contra ele, e Júlia teve o seu sistema nervoso abalado. Em 1782, uma forte epidemia agravou ainda mais a saúde de Júlia, fazendo com que ela ficasse paralítica por 22 anos. Desde então, recebeu cinco vezes o sacramento da unção dos enfermos devido à grave situação de sua saúde.
Mística
Durante a sua paraplegia, Santa Júlia Billiart mergulhou nos mistérios profundos da oração, da contemplação, da vida mística. O Senhor, presente na Eucaristia, passou a ser o centro de sua vida. Ele revelou a ela os mistérios da salvação, dos sofrimentos no Calvário, da imensurável glória celeste e da luz de Deus que ilumina a vida do cristão.
Vida ativa
Os frutos da Eucaristia apareceram. Santa Júlia Billiart tinha uma vida ativa mesmo nesta situação especial de paraplegia. Ela esteve sempre ligada à catequese paroquial e dava grande atenção à educação dos pobres, sabendo que a educação é uma das chaves da libertação da pobreza. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres.
Amizades
Cultivava amizades dentro de sua família e ampliava esses laços com religiosos, com mulheres nobres que, sabendo de sua situação, procuravam arrecadar donativos que ajudavam a sua família. Mantinha amizades também com as irmãs carmelitas, que lhe davam um suporte espiritual.
A Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür
O sonho de ir além
Santa Júlia Billiart, depois de muitos anos de paralisia e vida mística, sentiu em seu coração o grande desejo de se tornar religiosa. Este desejo, porém, carregava uma meta muito definida: era preciso fundar uma Congregação religiosa com o carisma de formar bons e santos educadores para educar os pobres.
A realização do sonho
Em outubro de 1794, aos 44 anos de idade, Júlia encontrou-se com Francisca Blin de Bourdon, que tinha 38 anos. Elas se conheceram no castelo da nobre família francesa, em Amiens. Essa amizade tornou-se a célula originária da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora, a qual, futuramente, se chamaria Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür.
No dia 2 de fevereiro de 1804, em Amiens, Júlia Billiart, Francisca Blin de Bourdon e Catarina Duchâtel emitiram os votos religiosos. Essa cerimônia, presidida pelo Padre Varin, marcou o início da Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür. O objetivo do novo Instituto era a educação das crianças e a catequese.
Cura
Em 1º de junho de 1804, após 30 anos de enfermidade e 22 anos de paralisia, Júlia foi milagrosamente curada durante uma novena ao Sagrado Coração de Jesus. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou, pois ela voltou a caminhar depois de todos esses anos. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a Eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral.
A obra de Santa Júlia Billiart cresceu
Escola
Santa Júlia Billiart abriu sua primeira escola gratuita para crianças pobres em Amiens e começou a viajar pela França e Bélgica estendendo a obra. Era um tempo de miséria e dificuldades. Por isso, ela abria pensionatos e, com os ganhos obtidos, fundava as escolas gratuitas. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Sua obra se espalhou por várias cidades desses dois países.
Perseguição e mudança
Santa Júlia Billiart foi perseguida injustamente pelo bispo da cidade de Amiens. Ele chegou a afastá-la da Congregação. As irmãs, porém, decidiram ir junto com ela para Namür, uma cidade belga. Ali, a Congregação se firmou e foi em frente. Santa Júlia, então, continuou com sua obra, ajudando a milhares de crianças pobres, dando a elas formação que lhes abria uma porta para um futuro melhor.
Legado
Durante os 12 anos em que Júlia esteve à frente da Congregação, ela fundou várias comunidades e escreveu mais de 400 cartas.
Falecimento, beatificação e canonização
Vendo a obra de sua vida realizada, Santa Júlia Billiart faleceu na paz de Nosso Senhor, que era o centro de sua vida, no dia 8 de abril de 1816, aos 55 anos, enquanto recitava o Magnificat. Foi beatificada pelo Papa Pio X, em 1906, e canonizada por Paulo VI em 1969. Na ocasião, ele disse: “Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres.”
Devoção a Santa Júlia Billiart
Oração a Santa Júlia Billiart
“Ó Deus, que destes a Santa Júlia Billiart a graça de ter vosso Filho Jesus Cristo como o centro de sua vida, dai também a nós esta graça essencial, para que nossa vida frutifique em bênçãos para todos aqueles que precisarem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho. Amém.”
A minha oração
“Santa Júlia Billiart, seja minha intercessora junto a Deus no céu. Quero aprender contigo a me ofertar por amor a Deus, mesmo em meio às enfermidades e tribulações, e a não ter medo de confiar e me abandonar à vontade Daquele que é tudo na minha vida. Amém.”
Santa Júlia Billiart, rogai por nós!
Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 8 de abril
- Santo Ágabo, profeta, que, segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos, anunciou uma grande fome em toda a terra e os tormentos que Paulo ia sofrer da parte dos gentios.
- Santos Herodião, Assíncrito e Flegonte, que o apóstolo São Paulo saúda na Epístola aos Romanos.
- São Dionísio, bispo de Corinto, na Grécia, que, dotado de admirável conhecimento da palavra de Deus, instruiu com a pregação os fiéis da sua cidade episcopal e da sua província, assim como, com as suas cartas, os bispos de outras cidades e províncias. († 180)
- Santos Timóteo, Diógenes, Macário e Máximo, mártires, na Síria. († data inc.)
- São Dionísio, bispo memorável por ter professado a fé muitas vezes e insigne pelas diversas tribulações e torturas suportadas († c. 265)
- Santo Amâncio, bispo, que foi o terceiro a ocupar esta cátedra episcopal e construiu a basílica dos Apóstolos, na Itália († 449)
- Beato Clemente de Ósimo, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, na Úmbria, região da Itália († 1291)
- Beato Julião de Santo Agostinho, religioso da Ordem dos Frades Menores Descalços, que foi considerado alienado mental por causa da sua rigorosa penitência e várias vezes afastado da vida religiosa († 1606)
- Beato Augusto Czartoryski, presbítero da Sociedade Salesiana, cuja enfermidade não impediu que, seguindo firmemente o chamamento de Deus, recebesse especiais dons de santidade, na Ligúria, região da Itália. († 1893)
- Beato Domingos do Santíssimo Sacramento Iturrate, presbítero da Ordem da Santíssima Trindade, que se dedicou com todas as suas forças a promover a salvação das almas e a exaltar a glória da Santíssima Trindade, na Espanha († 1927)
Fontes:
- notredamevocare.com.br – site da congregação de Santa Júlia
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Arquidiocese de SP
– Pesquisa: Dayane Silva – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova