Localizada no extremo norte do país, Boa Vista é cercada pela floresta amazônica e as margens do Rio Branco, a capital completará 134 anos de história, entretanto é uma das capitais mais novas do país, repleta de belezas naturais e muitas histórias.
História de Boa Vista
A cidade foi fundada à partir de inúmeras fazendas durante o século XIX, a propriedade Boa Vista do Rio Branco dá início a um pequeno povoado, a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, que durante muito tempo foi o único lugar habitado em toda a região do Rio Branco.
Em 1830 sob o comando do capitão Inácio Lopes de Magalhães, a então chamada “Marcha para o Oeste” tinha como objetivo ajustar a presença brasileira em regiões de fronteira como Venezuela e Guiana. Já em 9 de julho de 1890, a freguesia foi elevada à título de vila, sede de um novo município chamado Boa Vista do Rio Branco, supervisionado pelo até então governador da província do Amazonas, Augusto Ximeno Villeroy. A área denominada Boa Vista foi derivada a partir de um antigo município amazonense.
Apenas em 1940, quase 50 anos depois o município torna-se capital do recém-criado Território Federal de Roraima.
O Dia do Oncologista, que é celebrado em 9 de julho, exalta este profissional responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento do câncer.
Além de adquirir e manter um conhecimento técnico extenso das melhores práticas de combate ao câncer, o oncologista precisa desenvolver habilidades comportamentais para garantir um cuidado humanizado para pacientes e seus familiares.
O Dia da Revolução Constitucionalista é comemorado anualmente em 9 de julho e considerado feriado estadual em São Paulo.
Também conhecido por Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista, esta data é uma homenagem ao movimento contra ditadura de Getúlio Vargas, realizado em 1932 pelos paulistas.
Em 1930, Vargas tinha vencido a Revolução de 1930, com o apoio dos paulistas, e assumiu o poder no Brasil. Ele havia garantido que o seu governo era provisório e que, em breve, haveria eleições para presidente. Mas, o tempo foi passando, Vargas não convocou eleições e as pessoas se sentiram traídas. Sentindo-se traídos, representantes do Exército, estacionados em São Paulo, e políticos paulistas, resolveram se rebelar.
A Revolução Constitucionalista, episódio que também foi chamado de “Guerra Paulista”, foi o movimento mais importante ocorrido em São Paulo e o último grande combate armado do Brasil.
Origem do Dia da Revolução Constitucionalista
Em 1997, o governador do estado de São Paulo, Mário Covas, oficializou o dia 9 de julho como feriado civil na região, uma homenagem ao soldado constitucionalista que lutou pela queda da ditadura de Vargas.
O Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista foi transformado em feriado civil, data magna do estado de São Paulo, através da Lei nº 9.497, de 5 de março de 1997, a partir de um projeto de lei apresentado pelo deputado Guilherme Gianetti.
História da Revolução de 32
Com a tomada de governo, Getúlio Vargas governava sem a Câmara de Deputados ou outro órgão de origem democrática. Isso preocupava seus aliados que exigiam a convocação de eleições para presidente e para deputados.
O grande estopim que inflamou o sentimento de revolta da população de São Paulo foi o assassinato de quatro estudantes paulistas por policiais, em um conflito no dia 23 de maio, data que também entrou para a história do estado.
As iniciais dos nomes dos jovens – M.M.D.C. – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – tornaram-se o símbolo da revolução e batizou o movimento.
A exigência por uma nova Constituição era prioridade para a sociedade burguesa de São Paulo, que iniciou a revolução oficialmente no dia 9 de julho de 1932, combatendo contra o governo nacional durante três meses. O combate chegou ao fim em 2 de outubro de 1932, com a rendição dos paulistas.
Também em homenagem aos jovens estudantes assassinados em defesa do movimento constitucionalista, o dia 23 de maio é reconhecido como o Dia da Juventude Constitucionalista.
Na capital paulista, o obelisco do Ibirapuera é um marco construído para simbolizar a dor da perda da vida dos estudantes.
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus
Origens
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, Itália. Os pais eram de origem simples e cristãos.
Em setembro de 1875, com apenas 10 anos de idade, emigrou com seus pais para o Brasil, dirigindo-se para o Estado de Santa Catarina, no atual município de Nova Trento, onde deram início à localidade de Vígolo.
Após receber a sua primeira comunhão, com cerca de 12 anos, começou a participar do apostolado paroquial, catequizando os pequenos e visitando os doentes.
Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição
Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela. Lá, ela rezava, cuidava dos doentes e instruía as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse.
Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e a amiga Virgínia atuando como enfermeiras.
Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro. Foi aprovada pelo bispo de Curitiba em agosto 1895.
Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.
Ida a São Paulo
Em 1903, foi eleita superiora geral por toda a vida pelas irmãs da nascente congregação. Deixou Nova Trento e estabeleceu-se em São Paulo, no Bairro Ipiranga. Na cidade, ela ocupou-se de cuidar de crianças órfãs, filhos de ex-escravos e dos escravos idosos e abandonados.
Foram anos marcados pela oração, pelo trabalho e sofrimento. Tudo feito e aceito para que a Congregação das Irmãzinhas fosse adiante.
Páscoa
Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento. Teve o braço direito amputado e chegou até a cegueira total.
Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, no dia 18 de outubro de 1991, em Florianópolis.
Minha oração
“Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, ajudai-nos a sermos fiéis à virtude do serviço, motivados pelo amor de Deus e a salvação das almas. Amém.”
Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 9 de julho:
- Santos Agostinho Zhaom Rong, presbítero, Pedro Sans i Jordá, bispo, e companheiros, mártires, que, deram testemunho do Evangelho com palavras e obras. Morreram vítimas da perseguição por ter pregado a fé. († s. XVII-XX)
- Em Réggio Emília, região da Itália, a Beata Joana Scopélli, virgem da Ordem das Carmelitas, que construiu um mosteiro com a contribuição dos concidadãos. († 1491)
- Em Londres, na Inglaterra, o Beato Adriano Fortescue, mártir, pai de família e cavaleiro, que, acusado falsamente de conspiração, foi encarcerado duas vezes, no reinado de Henrique VIII. († 1539)
- Na Holanda, a paixão dos santos mártires Nicolau Pieck, presbítero, e dez companheiros da Ordem dos Frades Menores e oito do clero diocesano ou regular. Foram enforcados por terem defendido a presença real de Cristo na Eucaristia. († 1572)
- Em Città di Castello, região da Itália, Santa Verónica Giuliáni, abadessa da Ordem das Clarissas Capuchinhas, que recebeu em corpo e alma os estigmas da Paixão do Senhor. († 1727)
- Em Orange, região da França, as beatas Santa Melânia (Maria Ana Madalena de Guilhermier), e Maria dos Anjos (Maria Ana Margarida de Rocher), virgens da Ordem de Santa Úrsula e mártires durante a Revolução Francesa. († 1794)
- Em Kouy-Yang, cidade da província do Guizhou, na China, São Joaquim He Kaizhi, catequista e mártir, estrangulado por causa da sua fé cristã. († 1839)
- Em Tai-Yuan-fu, também na China, a paixão dos santos Gregório Grássi e Francisco Fógolla, bispos da Ordem dos Frades Menores. Além de vinte e quatro companheiros, mártires, que na perseguição dos «Yihetuan» foram mortos em ódio ao nome de Cristo. († 1900)
- Em Dachau, na Alemanha, o Beato Fiel Chijnacki, religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir, que foi deportado da Polónia, sua pátria e encarcerado no campo de concentração. († 1942)Em Roma, Santa Maria de Jesus Crucificado (Maria Petkovic), virgem, que fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, da Ordem Terceira de São Francisco, destinada ao serviço dos doentes e dos marginados. († 1966)Fontes:
- Vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Arquisp.org.br
– Produção e edição: Bianca Vargas