O Dia da Marinha Brasileira é comemorado anualmente em 11 de junho.
Esta é uma data de extrema importância para a nação, pois homenageia a Marinha do Brasil, uma das Forças Armadas responsável por proteger as fronteiras marítimas do país, com mais de 8,5 mil quilômetros de extensão.
A principal missão da Marinha é proteger a pátria. Em períodos de paz, a Marinha atua como guarda costeira, protegendo o litoral brasileiro de possíveis invasões.
Atualmente, o Brasil possui 16 portos principais e 4 grandes terminais, por onde circulam aproximadamente 26 mil navios por ano.
Os membros da Marinha ainda celebram o Dia do Marinheiro, comemorado anualmente em 13 de dezembro.
Origem do Dia da Marinha
Esta data é uma homenagem à primeira batalha naval representativa do Brasil: a Batalha Naval do Riachuelo, que ocorreu em 11 de junho de 1865.
De acordo com a história, a esquadra da Marinha Brasileira, comandada pelo Almirante Barroso (1804-1882), combateu durante 8 horas contra os paraguaios, que tiveram as suas esquadras parcialmente destruídas. Após esta batalha, os paraguaios perderam a iniciativa e somente combatiam para defender-se.
Por sua atuação, o Almirante Barroso recebeu o título de Barão do Amazonas.
O Dia do Educador Sanitário é celebrado anualmente em 11 de junho.
Esta data homenageia a atividade do profissional que investiga, alerta e orienta a população sobre os cuidados higiênicos e sanitários adequados para evitar problemas de saúde.
Um educador sanitário qualificado deve ser formado e dominar duas zonas distintas: a nível humano e a nível profissional.
Além de ter todos os conhecimentos sobre a realidade da saúde de determinada área em que atua, o educador sanitário também deve desempenhar o seu trabalho baseado nos valores humanos, mantendo um equilíbrio psicológico e emocional.
Como forma de comemoração, nesta data são reforçadas as atividades de conscientização civil e governamental sobre todos os cuidados que devemos ter para evitar a proliferação de doenças.
A educação sanitária passa desde os cuidados higiênicos com o corpo e o ambiente em que habita, até a preservação do ecossistema local.
O primeiro curso para a formação do Educador Sanitário foi oferecido pela Universidade de São Paulo, em 1920. Entretanto, com a abertura das faculdades de enfermagem, houve uma diminuição pela procura desta carreira.
Atualmente, o foco da educação sanitária está voltado para a educação em saúde.
São Barnabé, filho da consolação
Despojamento
A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum… Nem havia entre eles nenhum necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, e traziam o preço do que tinham vendido e depositavam-no aos pés dos apóstolos. Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade. Assim José, a quem os apóstolos deram o apelido de Barnabé, que quer dizer “Filho da Consolação”, levita, natural de Chipre, possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o valor dele e depositou aos pés dos apóstolos (Atos 4, 32-37).
Discípulo de Jesus
A Bíblia menciona, pela primeira vez, o nome de Barnabé entre aqueles que, depois da morte de Jesus em Jerusalém, se reúnem em torno dos Apóstolos. Trata-se de uma comunidade de fiéis, na qual vivem, fraternalmente, compartilhando seus bens. Porém, a tradição — transmitida por Eusébio de Cesareia, obtida de Clemente Alexandrino —, também o inclui entre os 72 discípulos enviados por Jesus em missão para anunciar o Reino de Deus. Logo, ele já pertencia ao grupo dos seguidores de Cristo. Sobre as suas origens sabemos, por meio da Sagrada Escritura, que era natural da ilha de Chipre, na Grécia, judeu e chamado José.
Chamado de Apóstolo
Barnabé encontra-se entre as pessoas mais influentes da primeira Comunidade cristã nascente, tanto que, embora não fizesse parte dos Doze, era chamado apóstolo. Barnabé, considerado um “homem virtuoso repleto de Espírito Santo e de fé”, foi enviado para Antioquia da Síria, de onde chegavam notícias de numerosas conversões. Uma vez constatado que muitos acreditavam nele, Barnabé se alegra e exorta todos a “perseverarem com um coração resoluto no Senhor”.
Acolheu Paulo
Foi o primeiro a acolher Paulo, após a sua conversão na estrada de Damasco, que chegara a Jerusalém para encontrar os Apóstolos. Enquanto muitos desconfiavam daquele Saulo, que perseguia os cristãos, Barnabé o acolheu e o inseriu na comunidade. Assim, pediu a ajuda de Paulo no seu serviço à nova comunidade de fiéis.
Companheiro de Paulo
Logo, mais uma vez, Barnabé intervém na vida de Paulo, encorajando-o na sua missão como Apóstolo dos gentios. Os dois permanecem em Antioquia, durante um ano, instruindo muitos. Precisamente ali, “pela primeira vez, os discípulos foram chamados cristãos”. Depois da pregação em Antioquia, Barnabé e Paulo partem para uma nova missão em Chipre. Com eles estava também João, chamado Marcos (o evangelista), primo de Barnabé. A etapa sucessiva era a Panfília, de onde João decide voltar para Jerusalém. Ao invés, Barnabé e Paulo prosseguem para a Pisídia, Licaônia, Listra e Derbe, mas, depois, voltam para Antioquia da Síria, detendo-se também em Perge e Atália.
A circuncisão
No entanto, as conversões dos pagãos, cada vez mais numerosas, começam a suscitar divergências sobre a necessidade ou não da circuncisão. Por isso, por volta do ano 49, Barnabé e Paulo voltaram a Jerusalém para resolver este problema com os Apóstolos. Logo depois, ambos se preparam para uma nova missão, mas Barnabé quis envolver novamente o jovem João, embora Paulo fosse contrário, por não confiar muito nele. Barnabé, porém, o vê como um discípulo para ser reabilitado. Não chegando a um acordo, seus destinos se separaram: Barnabé embarca para Chipre, com seu primo, e Paulo parte para a Ásia.
Discórdia entre santos
“Até entre os Santos havia conflito, discórdia, divergência, que, para mim, causam consolação, pois os Santos não caem do céu”: foi o que explicou Bento XVI, na audiência geral de 31 de janeiro de 2007, ao falar da relação entre Barnabé e Paulo. A santidade não consiste em nunca cometer erros, mas aumenta com a capacidade de se arrepender e a disponibilidade de recomeçar, mas, acima de tudo, com a capacidade de perdoar. De fato, mais tarde, Paulo mudou de ideia sobre João.
Bispo na Itália
O Novo Testamento não nos fornece mais informações sobre Barnabé, mas alguns documentos bizantinos falam de uma viagem que fez com Pedro, com destino a Roma, de onde prosseguiu para o norte da Itália. Em Milão, de modo particular, a sua pregação teria suscitado várias conversões, que deram origem à primeira comunidade cristã na cidade, que, por isso, o considerou seu primeiro Bispo.
Martírio em Salamina
Os Atos de Barnabé, obra do V século, narram a sua morte em Salamina, onde teria sido apedrejado por judeus sírios, no ano 61. A sepultura de Barnabé existe ainda hoje existe. Dizem que teria sido o próprio Barnabé a indicar, em sonho, a sua sepultura ao Bispo de Salamina, Anthemios, em fins do século V. Este, portanto, teria mandado trasladar os restos mortais do apóstolo Barnabé para a Basílica, que ele lhe quis dedicar.
A minha oração
“Santo Apóstolo, que vendo as ações do Senhor, aprendeu o espírito de consolação, ensinai-nos a consolar e dai a nós a consolação nos momentos mais difíceis da vida. Que essa prática seja para nós virtude e meio de santidade. Amém!”
São Barnabé, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 11 de junho:
- São Máximo, bispo, em Nápoles, região da Itália. († s. IV)
- São Remberto, em Bremen, na atual Alemanha, bispo de Hamburgo e de Bremen. († 888)
- São Bardão, Abade e bispo, em Mogúncia, também na atual Alemanha, († 1051)
- Santa Alaíde, no mosteiro de La Cambre, na atual Bélgica, virgem da Ordem Cisterciense. († 1250)
- São Páris, em Treviso, na região da Itália, presbítero da Ordem Camaldulense. († 1267)
- Beata Iolanda, em Gniezno, na Polónia, a abadessa, que, depois da morte do esposo, professou a vida monástica com sua filha na Ordem de Santa Clara. († 1298)
- Beato Estêvão Bandélli, em Saluzzo, na região da Itália, o presbítero da Ordem dos Pregadores. († 1450)
- São João de São Facundo González de Castrillo, em Salamanca, na Espanha, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho. († 1479)
- Santa Rosa Francisca Maria das Dores (Maria Rosa Molas Vallvé), em Tortosa, na Espanha, virgem, que transformou uma associação de piedosas mulheres na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação. († 1876)
- Santa Paula Frassinétti, em Roma, virgem, fundou a Congregação das Irmãs de Santa Doroteia. († 1882)
- Beata Maria Schininá, em Ragusa, na Sicília, região da Itália, a virgem e fundadora do instituto das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus. († 1910)
- Beato Inácio Maloyan, em Kara-Kenpru, na Turquia, o bispo de Mardin dos Armenos e mártir. († 1915)
- Hildegarda Burjan, em Viena, na Áustria, mãe de família, fundou a organização feminina Cáritas Socialis. († 1933)
Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova