13 de Outubro – Dia Mundial da Trombose, Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, Beata Alexandrina Maria da Costa

O Dia Mundial da Trombose foi criado em 2014 pela International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) em resposta aos pedidos dos membros para fosse criado um dia global de conscientização sobre trombose. Liderados por um comitê diretor científico global, mais de 175 organizações em todo o mundo participaram da primeira comemoração, aumentando a visibilidade necessária da condição por meio de eventos especiais, fóruns educacionais, ampla cobertura da mídia e mídia social.

A data escolhida, dia 13 de outubro, é aniversário de Rudolf Virchow, pioneiro na fisiopatologia da trombose. Médico, patologista, biólogo e antropólogo alemão, Virchow desenvolveu o conceito de “trombose” e avançou na compreensão dessa condição.

A campanha procura aumentar a conscientização global sobre a trombose, incluindo suas causas, fatores de risco, sinais/sintomas, prevenção e tratamento baseados em evidências. Em última análise, trata-se de um esforço para reduzir a morte e a incapacidade causadas pela doença.

A trombose é caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso, conhecida pelos médicos como trombose venosa profunda.

Dia do Fisioterapeuta é comemorado anualmente em 13 de outubro no Brasil.

Também conhecido como o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, esta data celebra o trabalho do profissional ligado à área da saúde que auxilia na recuperação física do corpo humano.

Além disso, os fisioterapeutas ainda ajudam a prevenir doenças musculares e ósseas, com massagens e exercícios localizados, por exemplo.

Por sua parte, o Terapeuta Ocupacional atua indicando atividades intelectuais e físicas que permitem a recuperação de pacientes que sofreram AVC ou que sofreram acidentes. Igualmente, ajudam a crianças com dificuldades motoras indicando exercícios específicos que melhorem seu rendimento.

Atividades do terapeuta ocupacional e do fisioterapeuta

Origem do Dia do Fisioterapeuta

A data foi criada através do Decreto-Lei nº 938, de 13 de outubro de 1969, que regulamenta a atividade desses profissionais no Brasil.

Em 1975, também foi decretada a lei nº 6316, que define todos os direitos e deveres que os fisioterapeutas possuem em território nacional.

Em 2015, a Presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.084, de 8 de janeiro de 2015, que institui oficialmente o dia 13 de outubro como Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.

Internacionalmente, o Dia Mundial do Fisioterapeuta é celebrado anualmente em 8 de setembro, data esta instituída através da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT – World Confederation for Physical Therapy), em 1996.

Foto: Maurício Tonetto/Secom-RS

Neste domingo, 13 de outubro, celebra-se o Dia Internacional da Redução do Risco de Desastres. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1989 com o objetivo de promover uma cultura global focada na prevenção e redução do risco e das perdas por desastres.

A edição de 2023 ocorre após a Revisão do Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres 2015-2030, em que a Assembleia Geral da ONU adotou uma declaração política para acelerar as ações de fortalecimento da resiliência a desastres.

Este dia serve como um lembrete do que ainda precisa ser feito para reduzir o risco de desastres. O tema de cada ano está alinhado com o Marco de Sendai e neste ano centra-se na relação recíproca entre desastres e a desigualdade, com o tema “Combater a desigualdade para um futuro resiliente”.

Dados da ONU mostram que até 2030, com as projeções climáticas atuais, o mundo enfrentará cerca de 560 desastres por ano. Estima-se que mais 37,6 milhões de pessoas viverão em condições de extrema pobreza devido aos impactos das mudanças climáticas e dos desastres. Um cenário de “pior caso” levará a mais de 100,7 milhões na pobreza até 2030.

Beata Alexandrina Maria da Costa: Virgindade Preservada

Origens 

Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, Arquidiocese de Braga, no dia 30 de março de 1904. Foi batizada no dia 2 de abril, um Sábado Santo. Foi educada cristãmente pela mãe, junto com a irmã Deolinda. Alexandrina viveu em casa até aos 7 anos. Depois, foi para uma pensão dum marceneiro na Póvoa de Varzim, a fim de frequentar a escola primária que não existia em Balasar. Fez a primeira comunhão na sua terra natal, em 1911, e, no ano seguinte, recebeu o sacramento da Crisma pelo Bispo do Porto.

Passados 18 meses, voltou a Balasar e foi morar com a mãe e a irmã na localidade do “Calvario”, onde irá permanecer até a morte.

Infância 

Robusta de constituição física, começou a trabalhar nos campos, equiparando-se aos homens e a ganhar o mesmo que eles. A sua infância foi muito viva: dotada de temperamento feliz e comunicativo, era muito querida pelas colegas. Aos 12 anos, porém, adoeceu: uma grave infecção (uma febre tifoide, talvez) colocou-a quase à morte. Superou a doença, mas a sua saúde ficou abalada para sempre.

Juventude 

Aos 14 anos aconteceu um fato que seria decisivo para a sua vida. Era Sábado Santo de 1918, e, nesse dia, ela, a irmã Deolinda e mais uma mocinha aprendiz estavam a trabalhar de costura, quando perceberam que três homens tentavam entrar na sala onde se encontravam. Embora estivessem fechadas, os três homens forçaram as portas e conseguiram entrar.

Beata Alexandrina Maria da Costa: Virgindade Preservada

Conservação de sua Pureza 

Alexandrina, para salvar a sua pureza ameaçada, não hesitou em atirar-se pela janela, de uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. De fato, as várias visitas médicas a que foi sucessivamente submetida diagnosticaram, cada vez com maior clareza, um fato irreversível.

Início do Sofrimento

Até os 19 anos, pôde ainda arrastar-se até a igreja, onde gostava de ficar recolhida, com grande admiração das pessoas. A paralisia foi avançando cada vez mais, até que as dores se tornaram insuportáveis; as articulações perderam qualquer movimento; e ela ficou completamente paralisada. Era o dia 14 de abril de 1925 quando a Beata Alexandrina Maria da Costa ficou definitivamente de cama. Ali haveria de passar os restantes 30 anos de sua vida.

“Jesus, você é um prisioneiro no Tabernáculo e eu estou em minha cama por sua vontade. Faremos companhia.”  (Beata Alexandrina Maria da Costa)

Vocação 

Até 1928 não deixou de pedir a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que se sarasse partiria para as missões. Depois, compreendeu que a sua vocação era o sofrimento. Abraçou-a prontamente.

São desse período os primeiros fenômenos místicos: Alexandrina iniciou uma vida de grande união com Cristo nos Tabernáculos, por meio de Nossa Senhora. Quanto mais clara se tornava a sua vocação de vítima, tanto mais crescia nela o amor ao sofrimento. Comprometeu-se com voto a fazer sempre o que fosse mais perfeito.

A Consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria

Desde 1934, orientada espiritualmente por um padre jesuíta, passou a escrever tudo quanto lhe dizia Jesus, durante seus êxtases contemplativos. Em 1936, segundo ela, por ordem de Jesus, pediu ao Papa a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. O pedido foi renovado várias vezes até 1941, quando, então, Alexandrina parou de escrever ao Papa e também em seu diário. A partir de 27 de março de 1942, deixou de alimentar-se, vivendo exclusivamente da eucaristia. No ano seguinte, passou a ser estudada por uma junta médica.

O diário

Em 1944, seu novo diretor espiritual, um padre salesiano, após constatar a profundidade espiritual a que tinha chegado, animou Alexandrina a voltar a ditar o seu diário; o que ela fez até a morte. No mesmo ano ela se inscreveu na União dos Cooperadores Salesianos, querendo colaborar com o seu sofrimento e as suas orações para a salvação das almas, sobretudo os jovens. Atraídas pela fama de santidade, muitas pessoas vindas de longe buscavam os conselhos da “rosa branca de Jesus”, como era também chamada pelos fiéis, que já veneravam em vida a “santinha de Balazar”.

Vivia em seu corpo as dores da Paixão

A Paixão 

De sexta-feira, 3 de Outubro de 1938 a 24 de Março de 1942, ou seja por 182 vezes, viveu, em todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão: Alexandrina, superando o estado habitual de paralisia, descia da cama e com movimentos e gestos, acompanhados de angustiantes dores, repetia, por três horas e meia, os diversos momentos da Via Crucis.

Páscoa

Em 1950, Alexandrina comemora os 25 anos de sua imobilidade. Em 7 de janeiro de 1955, foi anunciado que este seria o ano de sua morte. No dia 12 de outubro, quis receber a unção dos enfermos. No dia 13 de outubro, aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima, ela foi ouvida exclamando: “Estou feliz, porque vou para o céu”. Às 19h30 ele faleceu.

Via de Santificação

Foi beatificada por João Paulo II, no Terceiro Domingo da Páscoa, 25 de abril de 2004. Durante a celebração eucarística, ocorreu a beatificação de seis pessoas, o presbítero Augustus Czartoryski; e quatro monjas: Laura Montoya, Maria Guadalupe García Zavala, Nemesia Valle, Eusebia Palomino Yenes; e a leiga, Alexandrina Maria da Costa, que hoje celebramos.

Minha oração

“Grande devota de Eucaristia, soubeste se alimentar e viver apenas de Jesus, ajudai-nos a não perder a fé neste sacramento e amá-lo com todas as nossas forças assim como tu fizeste. Que a Eucaristia seja o sentido da nossa vida. Amém. ”

Beata Alexandrina Maria da Costa, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 13 de outubro:

  • Comemoração de São Teófilo, bispo de Antioquia, Turquia, que ocupou esta sede episcopal como sexto sucessor de São Pedro. († s. II)
  • Em Córdova, na Hispânia Bética, os santos FaustoJanuário e Marcial, mártires. († s. III/IV)
  • Em Tessalônica, na Macedônia, Grécia, São Florêncio, mártir. († c. s. III)
  • Em Kobern, junto ao rio Mosela, no território de Tréveris, atualmente na Alemanha, São Lubêncio, presbítero. († s. IV)
  • Em Sanremo, no litoral da Ligúria, Itália, o sepultamento de São Rómulo, bispo de Gênova. († s. V)
  • Em Tours, na Gália Lionense, agora na França, São Venâncio, abade. († s. V)
  • Em Salagnac, no território de Limoges, na Aquitânia, França, São Leobono, eremita. († data inc.)
  • Em Iona, ilha da Escócia, o sepultamento de São Congano, abade. († s. VIII)
  • Em Augsburgo, cidade da Baviera, na atual Alemanha, São Simberto, que foi bispo e abade de Mürbach.  († c. 807)
  • Em Saint-Cirgues, na região de Auvergne, França, São Geraldo, conde de Aurillac. († 909)
  • Perto de Subiaco, no Lácio, região da Itália, Santa Celedónia, virgem.(† 1152)
  • Em Trino, no território de Monferrato, Itália, a Beata Madalena Panatiéri, virgem, irmã da Penitência de São Domingos. († 1503)
  • Em Coutances, na França, o Beato Pedro Adriano Toulorge, presbítero premonstratense e mártir. († 1793)
  • Em Olot, perto de Gerona, na Espanha, o Beato Ângelo Maria Presta Batlle, religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir. († 1936)
  • Em Tarrasa, perto de Barcelona, Espanha, o Beato Luís Maria  Ayet Canós , religioso da Ordem dos Carmelitas e mártir. († 1936)
  • Em Barcelona, Espanha, o Beato Florêncio Miguel , religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)

Fonte:

  • Arquisp.org.br
  • Causesanti.va
  • Martirológio Romano
  • Vatican.va

– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova