13 de Setembro – Dia do Agrônomo, Dia Mundial da Sepse e São João Crisóstomo

O Dia Mundial da Sepse, comemorado em 13 de setembro de cada ano, é uma oportunidade para as pessoas em todo o mundo se unirem na luta contra essa doença, responsável por pelo menos 11 milhões de mortes em todo o mundo anualmente.

A data é uma oportunidade para aumentar a consciência pública para este desastre de saúde pouco conhecido, mas também para mostrar apoio e solidariedade para com os milhões de pessoas que perderam seus entes queridos ou, como os sobreviventes da sepse, sofrem suas consequências de longo prazo e, ainda, lembrar ao público, à mídia, às autoridades de saúde nacionais e internacionais, aos profissionais de saúde, aos formuladores de políticas e aos governos, que há uma necessidade urgente de aumentar e melhorar a educação em nível local, regional, nacional e internacional.

Em 13 de setembro de 1987, na cidade de Goiânia, estado de Goiás, o dono de um ferro-velho abriu a marretadas uma cápsula encontrada numa clínica abandonada, no centro da cidade. Da cápsula saiu um pó com brilho azulado, distribuído a vários curiosos que foram ao ferro-velho. O pó era Césio-137, um elemento que emite radiação e que é usado em radioterapia. O evento causou a morte imediata de 4 pessoas, contagiou milhares de outras, contaminou o ambiente e deixou toneladas de lixo atômico.

O acidente é considerado o maior do mundo ocorrido fora de usinas nucleares e o maior da história do Brasil, dando origem à data comemorativa, instituída pela Lei nº 12.646/2.012.

Dia Mundial do AgrônomoO Dia Mundial do Agrônomo é celebrado em 13 de setembro, para homenagear a todos os profissionais da agronomia e agropecuária – Imagem: IStock

Dia Mundial do Agrônomo é comemorado em 13 de setembro.

Esta data tem como intenção homenagear todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente no setor agropecuário, da agricultura ou da agronomia.

A garantia da saúde dos humanos e dos animais é uma das consequências do trabalho dos agrônomos, assim como o desenvolvimento econômico do país, já que o Brasil é um dos maiores fornecedores de produtos agrícolas e pecuaristas do mundo.

Muitas pessoas confundem o Dia do Agrônomo (13 de setembro) com o Dia do Engenheiro Agrônomo (12 de outubro), e vice-versa.

Aliás, no Brasil os agrônomos costumam celebrar o dia 12 de outubro, data esta que marca a regulamentação da profissão no país, através do Decreto de Lei nº 23.196, de 12 de outubro de 1933.

São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja

Origens 

São João Crisóstomo nasceu por volta do ano 349, em Antioquia, na Síria, Ásia Menor, procedente de uma família muito rica, assim considerada pela sociedade e pelo Estado. Seu pai era comandante de tropas imperiais no Oriente, um cargo que cedo causou sua morte. Sua mãe, Antusa, piedosa e caridosa, agora santa, providenciou para o filho ser educado pelos maiores mestres do seu tempo, tanto científicos quanto religiosos, não prejudicando sua formação.

Bom Orador 

Desde criança, João Crisóstomo foi um campeão da palavra. O famoso reitor Libônio, seu professor, que via no jovem seu sucessor natural. No entanto, ficou desapontado quando aquele estudante promissor preferiu o fascínio da fé ao da retórica, “se os cristãos não me o tivessem roubado”, exclamou!

Na verdade, João foi “roubado” pela atração que nutria pelas palavras sagradas, que estudava com atenção no círculo de amizades de Diodoro, futuro bispo de Tarso. Precisamente, São Paulo foi um dos seus favoritos, ao qual dedicou inúmeros pensamentos e escritos.

Vocação 

O bispo Fabiano o ordenou sacerdote, mas, desde o período de diaconato, João demonstrava claramente que a sua capacidade de falar das Escrituras ao povo era fora do comum.

Antes desta fase de vida, o jovem também fez a experiência eremítica: seis anos no deserto, dos quais, os dois últimos, em uma caverna. Essa experiência consolidou nele um caráter de sobriedade que reforçou ainda mais as suas palavras, que abalavam por sua franqueza.

Amor aos pobres

São João Crisóstomo pregava o amor concreto aos irmãos mais pobres; chamava a atenção dos monges para as obras de caridade e a se desapegarem do dinheiro; exortava os leigos a evitar a teia de aranha da devassidão. Enfim, dava mais espaço ao espírito e menos à carne.

João foi um moralista, no sentido positivo do termo, em uma época em que, extrair dos provérbios bíblicos normas de comportamento coerentes com a vida de um batizado era bastante normal.

A Mudança

Em 397, quando tinha 50 anos, deu-se a grande mudança. São João Crisóstomo estava em Constantinopla para suceder o Patriarca Nectário. Mudou sua função, teve maior visibilidade e proximidade da corte, mas quem não mudou nada foi João. Aquele que combatia a corrupção — que lotava os palácios do poder bizantino —, continuou fiel ao seu estilo. As pessoas o amavam por isso, diziam seus contemporâneos.

Inimigos

Quem começou a detestá-lo, cada vez mais abertamente, era a nobreza e o clero, apegados aos privilégios, mas também por culpa daquele homem que, ao invés de se alinhar com os companheiros do grupo, do qual fazia parte, lançava flechadas com sua língua impetuosa. A indolência e os vícios, sobretudo dos que usavam batina, eram seus alvos favoritos.

Às palavras, seguiram os fatos: muitos padres foram removidos por indignidade, inclusive o bispo de Éfeso. Para muitos, era exagerado demais e, contra um homem, que, no fundo, era mais ingênuo que astuto, começa a série de intrigas.

Condenação 

O partido contra João foi liderado pelo Patriarca de Alexandria, Teófilo, e pela Imperatriz Eudóxia. Em sua ausência, convocaram um sínodo, que obrigou João ao exílio, era o ano 403.

Mas a sua remoção não durou muito. Por furor popular, João Crisóstomo voltou para Constantinopla, porém, seus adversários relançaram o desafio.

Em 9 de junho de 404, uma nova condenação o afastou do centro do Império. O antigo eremita deparou-se com uma solidão forçada.

Páscoa

São João Crisóstomo foi condenado ao exílio, mas essa expulsão da cidade provocou revolta tão intensa na população, a ponto de o bispo ser trazido de volta para reassumir seu cargo. Entretanto, dois meses depois, foi exilado pela segunda vez. Agora, já com a saúde muito debilitada, ele não resistiu. João “boca de ouro”, como foi apelidado mais tarde, faleceu em 407, em Comana, no Ponto.

Minha oração

“Ó Santo, protetor da fé, ajuda-nos a não cair nas ciladas do demônio nem nas diversas ideologias mundanas da atualidade. Fazei que a nossa fé cresça cada dia mais e, com ela, possamos encontrar Jesus verdadeiramente. Pedimos também pelos pregadores da atualidade, a fim de que anunciem o Evangelho com ousadia. Amém!”

São João Crisóstomo, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 13 de setembro

  • Em Ancira, na Galácia, hoje Ancara, também na Turquia, São Juliano, presbítero e mártir no tempo do imperador Licínio. († s. IV)
  •  Em Jerusalém, a dedicação das basílicas que o imperador Constantino quis piedosamente edificar sobre o monte Calvário e sobre o sepulcro do Senhor. († 355)
  • Em Tours, na Gália Lionense, hoje na França, São Litório, bispo, que foi o primeiro a construir uma igreja dentro dos muros da cidade. († 371)
  • Em Valence, na Gália Lionense, na atual França, Santo Emiliano, venerado como o primeiro bispo desta cidade. († d. 374)
  • Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Marcelino, mártir, que, sendo tribuno e muito amigo de Santo Agostinho e de São Jerónimo. († 413)
  • Em Angers, na Gália Lionense, atualmente na França, São Maurílio, bispo, que, nascido em Milão, foi ao encontro de São Martinho de Tours. († 453)
  • Nos montes Vosgos, na Nêustria, na atual França, Santo Amado, presbítero e abade. († c. 629)
  • Na ilha de Tino, no golfo de La Spézia, na Ligúria, região da Itália, São Venério, eremita. († s. VII)
  • Em Breuil, na Gália Ambianense, hoje na França, o passamento de Santo Amado, bispo de Sion, na Suíça. († c. 690)
  • Em Toledo, na Espanha, a Beata Maria de Jesus (Maria López de Rivas), virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1640)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Cláudio Dumonet, presbítero e mártir. († 1794)
  • Em Almeria, na Andaluzia, região da Espanha, o Beato Aurélio Maria (Benvindo Villalon Acebron), irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, assassinado em ódio à Igreja.(† 1936)

Fonte:

  • Arquisp.org.br
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
  • Martirológio Romano
  • vaticannews.va

– Produção e edição:  Melody de Paulo

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova