O Dia Nacional da Conservação do Solo é comemorado anualmente em 15 de abril.
Esta data foi criada com o intuito de desenvolver um pensamento crítico na população sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos.
O combate e conscientização sobre o que provoca a poluição do solo é outro ponto de destaque debatido durante este dia.
Qualquer tipo de deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento de substâncias e produtos poluentes, em estado líquido, gasoso ou sólido, nos solos e subsolos deve ser combatido.
Existem ainda outras datas destinadas a celebração do solo, como o Dia Internacional do Solo (5 de dezembro) e Dia Internacional da Mãe Terra (22 de abril).
Origem do Dia da Conservação do Solo
No Brasil, o Dia Nacional da Conversação do Solo foi oficializado através do decreto de lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989.
A criação desta data foi uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A escolha do dia 15 de abril é uma homenagem ao conservacionista norte-americano Hugh Hammond Bennett (1881 – 1960), considerado o “pai da conservação do solo” nos Estados Unidos e um modelo para todas as outras nações.
O Dia Internacional do Desarmamento Infantil é comemorado anualmente em 15 de abril.
O principal objetivo desta data é debater as consequências que os incentivos ao uso de armas de fogo por crianças podem provocar na vida destes futuros adultos.
Replicas de armas de fogo de brinquedo ou nos jogos de vídeo game, por exemplo, são alguns dos tópicos que provocam debates sobre até quando podem influenciar negativamente as crianças ao mundo do crime e banalizar a violência.
Durante esta data, a prefeitura de diversas cidades brasileiras, assim como escolas, centros e institutos de edução e outras instituições promovem palestras e espaços de discussão para conscientizar as pessoas sobre os reais perigos que as crianças são expostas ao utilizarem simuladores de armas de fogo.
Neste sentido, são programadas atividades esportivas, artísticas, culturais, entre outras, com o intuito de mostrar aos jovens as possibilidades que estão disponíveis para eles na vida, ajudando a descobrir possíveis talentos e que não os leve a vida do crime.
O Dia Mundial da Arte é uma ocasião que busca destacar a importância da arte na sociedade. A arte é uma forma poderosa de expressão, que pode transmitir emoções, contar histórias, provocar reflexões e inspirar mudanças. Através da pintura, escultura, música, dança, literatura, cinema, teatro e outras manifestações artísticas, a arte desempenha um papel fundamental na cultura, na identidade e na comunicação humanas. Comemorar o Dia Mundial da Arte é uma oportunidade de reconhecer e valorizar a contribuição única que os artistas e suas obras trazem para o mundo.
Quando se celebra o Dia Mundial da Arte
O Dia Mundial da Arte é celebrado em 15 de abril de cada ano. Essa data foi escolhida em homenagem ao aniversário de Leonardo da Vinci, um dos maiores artistas renascentistas, símbolo da genialidade artística e um dos artistas mais completos de todos os tempos.
O Dia Mundial do Desenhista é comemorado anualmente em 15 de abril.
A data é destinada a homenagear os profissionais e artistas que encantam e fascinam com seus traços e criatividade. O desenhista, além da sensibilidade, precisa entender os sentidos de perspectiva, ângulo, profundidade, luz e sombra na hora de produzir os seus trabalhos.
Um desenhista pode atuar em diversas áreas, desde ilustrações voltadas para o entretenimento, arte digital, agências de publicidade ou até mesmo desenhar como um hobby, sem pretensões financeiras.
Apesar do mundo digital em que vivemos, o desenho segue em alta e conquista jovens de todo mundo através de organizações como a “Urban Sketchers” cujo objetivo é reunir pessoas para desenhar as cidades onde moram ou visitam.
Origem do Dia Mundial do Desenhista
O Dia Mundial do Desenhista foi criado em homenagem ao aniversário de um dos mais importantes desenhistas de todos os tempos: Leonardo da Vinci, que nasceu dia 15 de abril de 1452, na cidade de Vinci, na Itália.
A data foi instituída pela primeira vez como comemorativa em 2011, através de uma iniciativa da Associação Internacional de Artes (IAA), considerada a maior organização não-governamental de artes visuais, criada em 1954 pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
São Damião de Veuster, patrono espiritual dos leprosos e marginalizados
Origens
Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade da Bélgica. Cresceu em um lar católico de pequenos proprietários agrícolas, foi o mais novo entre sete irmãos. Ele viu duas irmãs e seu irmão mais velho tornarem-se religiosos, esse último da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.
O chamado é mais forte
Contrariando a expectativa do pai, que queria que ele se tornasse seu sucessor nos negócios familiares, Josef sentiu o chamado à vida religiosa. Sonhava ser missionário em terras longínquas, como São Francisco Xavier, por quem nutria grande devoção. Tendo ingressado na mesma congregação de seu irmão, recebeu o nome religioso de Damião.
Ide
Com 21 anos, Damião estava em Paris, terminando seus estudos teológicos, quando ouviu a palestra de um bispo do Havaí, em que ele falava dos problemas da região e tentava conseguir missionários para ir até o local. Uma epidemia de febre tifoide atingiu o colégio. E seu irmão, que se candidatara para ir em missão, adoeceu e não pôde ir. Damião, que ainda nem havia sido ordenado sacerdote, pediu insistentemente que fosse enviado para o Havaí. O desejo era tamanho, que escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que permitiu sua partida.
“O corpo corrompe-se rapidamente. Só a alma é importante.” (São Damião de Veuster)
Ordenação e missão
Foi ordenado sacerdote e partiu numa viagem complicada, que durou quase cinco meses, um prenúncio do calvário que seria a sua vida a partir de então. Após oito anos de uma experiência desafiadora, mas fecunda entre os nativos do Havaí, algo de novo mudaria sua vida completamente.
Por amor às almas, enfrentou a lepra
Naquela época, havia uma grande disseminação de lepra no arquipélago do Havaí, possivelmente oriundo dos imigrantes chineses que chegavam à região. Os nativos polinésios não tinham nenhuma resistência à bactéria que causa a lepra, doença considerada incurável na época e normalmente associada – de maneira completamente equivocada – à pobreza e aos hábitos morais reprováveis.
Ilha Molokai
Temendo uma proliferação em todo o território, o governo local tomou uma decisão duríssima. Decidiu levar os leprosos do Havaí, à força, para uma ilha à qual somente seria possível chegar ou sair de navio. Preocupado com as almas daqueles doentes, o bispo local sondou os sacerdotes para saber se alguém se voluntariava para ir à ilha Molokai, sabendo que quem se dispusesse estava assinando uma sentença de morte, já que o contágio era inevitável.
Ida de São Damião de Veuster para Ilha repleta de leprosos
Cenário infernal
Quatro sacerdotes se apresentaram, dentre eles, Damião, que foi escolhido para ir primeiro. Uma vez lá, ele se deparou com um cenário verdadeiramente infernal. Abandonados à própria sorte, quase mil leprosos – esse número variou muito ao longo dos anos – viviam na completa pobreza material e moral, entregues à devassidão, às drogas e ao crime.
Santa Missa
O primeiro ato do padre Damião foi celebrar uma Missa, numa capela ainda inacabada, com a participação de apenas dois leprosos. À medida que o tempo foi passando, o padre Damião foi tomando consciência do imenso desafio que tinha pela frente. Movido pelo amor a Deus e pelo desejo de salvação das almas, ele foi, para aqueles leprosos, médico, carpinteiro, pedreiro, cozinheiro, professor e, principalmente, sacerdote, pai, pastor de almas.
Sepultou milhares
Quando chegou à Molokai, a situação era tão calamitosa que os mortos sequer eram enterrados. O padre Damião cavou e sepultou mais de dois mil leprosos ao longo dos quinze anos que permaneceu na ilha. Construiu trezentas cabanas, fez cerca de dois mil caixões, organizou o cemitério, construiu uma igrejinha de alvenaria, um pequeno hospital, um pequeno canal para fazer chegar água potável para o povoado. Mais do que as obras, ele devolveu àquele povo o sentido de viver, tratando os leprosos sempre com amor e carinho.
Vítima da lepra
Após dez anos de apostolado em Molokai, certa vez, ele derramou água quente no pé e não sentiu nada: era a comprovação de que havia contraído a lepra. Na homilia do domingo seguinte, deu a notícia aos seus fiéis leprosos da seguinte forma:
“Nossa verdadeira pátria é o Céu, para onde nós, os leprosos, estamos certos de ir muito em breve […]. Lá não haverá mais nem lepra nem feiura, e seremos transfigurados.”
Devoção a São Damião de Veuster
Clareira no coração da história
São Damião de Veuster é “uma clareira no coração da história”, e nos ensina que “nenhum sacrifício é grande demais se feito por amor a Jesus Cristo”. Seu exemplo comoveu o mundo, a ponto de membros de diversas religiões admirarem sua determinação e seu amor pelos leprosos. A respeito dele, Mahatma Ghandi disse: “É preciso saber de onde tirou este homem a força para tal heroísmo”. Nós sabemos de onde ele tirou esta força: da Eucaristia, centro da sua vida, alimento diário, pão dos fortes e sustento dos fracos.
Canonização
Na homilia de sua canonização, ocorrida no dia 11 de outubro de 2009, o Papa Bento XVI diz que São Damião de Veuster, “o servidor da Palavra que se tornou assim um servo sofredor, leproso com os leprosos”, “convida-nos a abrir os olhos sobre as lepras que desfiguram a humanidade dos nossos irmãos e interpelam ainda hoje, mais do que a nossa generosidade, a caridade da nossa presença servidora”.
Minha oração
“São Damião de Veuster, seu exemplo me ensina que é possível sair de mim mesmo e ir ao encontro dos leprosos de nosso tempo, dos marginalizados, daqueles com quem ninguém se importa. Inspirai-me a doar a minha vida, a ser tudo para todos por amor a Jesus Cristo.
Ajudai-me a perseverar no serviço e na oração, rogai por mim, para que eu tenha tal amor a Cristo que me desapegue inclusive da minha própria vida.
Ajudai-me a perceber que não há sacrifício grande demais se eu o fizer por amor a Nosso Senhor.
Ajudai-me a nunca parar nas aparências, nunca nutrir preconceitos com quem quer que seja, mas ser sempre o rosto e as mãos amorosas de Cristo para todos aqueles que precisam ser amados e cuidados neste mundo.”
São Damião de Veuster, rogai por nós!
Outros santos e beatos que a Igreja faz memória em 15 de abril
- Santos Teodoro e Pausilipo, mártires, que, segundo a tradição, sofreram a morte no tempo do imperador Adriano. († 117/137)
- São Crescente, que sofreu o martírio na fogueira, na atual Turquia. († data inc.)
- São Marão, mártir, na Itália († data inc.)
- Santo Abúndio, que, segundo o testemunho do papa São Gregório, foi humilde e fiel mansionário desta igreja, em Roma († c. 564)
- São Paterno, bispo de Avranches, que fundou muitos mosteiros e, na atual França († c. 565)
- Santo Ortário, abade, dedicado a uma vida de austeridade e de oração e assíduo na assistência aos enfermos e aos pobres, na França († s. XI)
- São César de Bus, presbítero, que, convertendo-se da vida mundana, se dedicou à pregação e à catequese e fundou a Congregação dos Padres da Doutrina Cristã, na França († 1607)
Fontes
- vatican.va
- Martirológio Romano
- Arautos do Evangelho – arautos.org
- franciscanos.org.br
- agencia.ecclesia.pt
– Pesquisa: José Leonardo – Comunidade Canção Nova – Aracaju (SE)
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova