Este 16 de junho, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional das Remessas de Famílias ressaltando a resiliência deste tipo de transações financeiras.
De acordo com a organização, os fluxos de remessas aumentaram cinco vezes nos últimos vinte anos. Uma performance capaz de contrariar ciclos de crises econômicas nos países destinatários.
No destino, esses montantes ajudam a aumentar habilidades e oportunidades na educação e no empreendedorismo.
Famílias e comunidades locais são transformadas, permitindo que muitas delas alcancem suas metas a longo termo.
As mudanças mais recentes nesse setor incluem um maior uso da poupança para sustentar fluxos de remessas, utilização dos canais de envio formal e mais migrantes enviando pela primeira vez dinheiro para casa.
O Dia de São Francisco Régis é celebrado em 16 de junho.
Francisco de Régis nasceu em 1597, na pequena aldeia de Narbone, na França. Desde pequeno foi educado de acordo com os ensinamentos cristãos.
Ao entrar para a Companhia de Jesus, em 1616, começa oficialmente a sua vida de missionário, que o levaria a fazer inúmeras obras.
Apesar de querer levar a Palavra de Deus aos territórios ultramarinos franceses, seus superiores preferiram que ele ficasse no país. Nesta época, a França tinha terminado as guerras de religião que acabaram por dividir o país em católicos e protestantes.
Desta maneira, este santo ficou conhecido por seu intenso trabalho de evangelização em hospitais e prisões, além de construir um abrigo para prostitutas que desejassem mudar de vida.
Ainda intercedeu junto às autoridades da cidade de Toulouse para que os habitantes do município de Puy pudessem continuar a fabricar rendas, o meio de sustento dos mais pobres.
O jesuíta era descrito como um valente missionário, tendo enfrentado duas epidemias da peste que assolaram a sua comunidade.
Foi transferido para a cidade de Lalousvec em pleno inverno e contrai pneumonia. Mesmo assim continua pregando e atendendo confissões, mas não resiste. Aos 43 anos, em 1640, Francisco Régis falece; e mais tarde, pelo seu exemplo de santidade, o Papa Clemente XII o canoniza em 1737.
São Francisco Régis é padroeiro dos jesuítas na França e das rendeiras.
Conhecidas como sentinelas dos mares, às Tartarugas Marinhas funcionam como termômetros da qualidade ambiental. Por serem animais de “sangue frio”, ou seja, sua temperatura corporal varia conforme a temperatura do ambiente, possuem a fisiologia profundamente influenciada pelo meio externo. Essa condição, junto de outras particularidades como colocar vários ninhos numa mesma temporada reprodutiva, fazem com que as tartarugas sejam um organismo ideal para detectar alterações no ambiente, como por exemplo as mudanças climáticas.
O Dia Mundial da Tartaruga Marinha, celebrado anualmente em 16 de junho, é um dia especialmente dedicado a honrar e ressaltar a importância desses animais fabulosos. Estes generosos seres se doam para nutrir uma vasta cadeia ecológica, afinal, de cada mil filhotes, somente uma ou duas tartarugas chegarão à idade adulta, enquanto o restante irá literalmente “servir” a uma causa maior, o equilíbrio da natureza.
O Dia Internacional da Criança Africana celebra-se a 16 de junho.
Comemorado 15 dias depois do Dia Mundial da Criança, o Dia Internacional da Criança Africana chama a atenção para a realidade de milhares de crianças africanas que todos os dias são vítimas de violência, exploração e abuso.
Este dia é celebrado a 16 de junho já que foi neste dia, em 1976, que se registou o massacre do Soweto, em Joanesburgo, na África do Sul.
Milhares de estudantes saíram à rua em protesto contra a fraca qualidade de ensino e contra o ensino da língua Afrikaans (usada apenas pela minoria branca do país) e não da sua língua materna. A manifestação, que se queria pacífica, acabou por ser alvo de repressão policial e por resultar em semanas de motins, com centenas de mortos, sobretudo crianças e adolescentes.
É em memória das crianças africanas mortas a 16 de junho de 1976, e em prol das crianças africanas do presente e do futuro, que se instituiu em 1991 o Dia Internacional da Criança Africana.
Todos os anos este dia merece a atenção da UNICEF e de outras organizações mundiais que organizam eventos variados, tendo em vista a defesa dos direitos da criança em África e no mundo.
São Ciro e Santa Julita, testemunhas de fé em Jesus
Julita vivia na cidade de Icônio, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após ter dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro. Tinha três anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a perseguir, prender e matar cristãos.
Julita, levando o filhinho Ciro, tentou fugir, mas acabou presa. O governador local, um cruel romano, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão!”. Foi tamanha a ira do governador que ele, com um pontapé, empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando o seu crânio.
Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutalmente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém. É considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos.
Oração
Deus Nosso Pai, destes a Santa Julita e a São Ciro os sofrimentos do martírio. Por sua intercessão, dai-me uma fé verdadeira, forte, perseverante. Suplico-vos o perdão de meus pecados e a graça de Vos amar e bendizer todos os dias de minha vida. Amém!
Reflexão
A memória dos mártires mantém viva a convicção de que vale a pena perder a vida em função do amor a Jesus Cristo. Quando ouvimos relatos de martírio, como o de hoje, sentimos nosso coração gelar de horror. Mas ainda hoje, séculos depois do início da Igreja, muitos cristãos ainda são martirizados de forma brutal e violenta. Ecoa ainda hoje o Evangelho de Jesus: “Se o grão de trigo não morre, ele não nasce para dar frutos em abundância”.
São Ciro e Santa Julita, rogai por nós!
Outros santos e santas celebrados em 16 de junho:
- São João Francisco Régis, presbítero. († 1640)
- Beato Aniceto Koplin e companheiros, mártires. († 1941)
Fontes:
- Milícia da Imaculada
- Santoral Carmelita – carmelitas.org.br