18 de Agosto – Dia do Estagiário, Dia Mundial da Libertação Humana e Dia de Santa Helena

O Dia Nacional do Campo Limpo é comemorado anualmente no dia 18 de agosto. A data integra o Calendário Nacional desde 2008, e foi criada pelo inpEV com o objetivo de reconhecer a participação dos diferentes agentes – agricultores, canais de revenda e cooperativas, indústria fabricante e poder público – da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil e celebrar os resultados alcançados com a atuação conjunta.

Para marcar a data, conferir mais visibilidade ao tema e reforçar a conscientização da comunidade, o Instituto promove anualmente uma série de eventos. São ações comunitárias, concursos em escolas, palestras em universidades e encontros com autoridades locais, entre outras iniciativas, realizadas no entorno das unidades de recebimento, que estimulam a comunidade local a refletir sobre a importância da conservação do meio ambiente e o papel que podem desempenhar nesse esforço.

De acordo com a Lei nº 11.788/2008, o estágio “é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”. Ou seja, é fundamental para a formação dos futuros profissionais.

O dia do estagiário, comemorado em 18 de agosto, foi estabelecido em 1982, com a publicação do Decreto nº 87.497/82. O documento regulamentou a lei existente sobre estágio, além de estabelecer regras e limites para a atividade.

Acesse a Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

O Dia Mundial da Libertação Humana, celebrado em 18 de agosto, é uma data significativa que visa promover a conscientização sobre a importância da liberdade e dos direitos humanos em todo o mundo. Esta data foi estabelecida para lembrar a luta contínua contra a opressão e a injustiça, ressaltando a necessidade de um mundo onde todos possam viver com dignidade e respeito. A libertação humana é um conceito amplo que abrange não apenas a liberdade física, mas também a liberdade mental, emocional e espiritual.
O Dia Mundial da Libertação Humana é uma oportunidade para refletir sobre os desafios que muitas pessoas ainda enfrentam em diversas partes do mundo. Em muitos países, indivíduos e grupos continuam a lutar contra regimes autoritários, discriminação e violação de direitos fundamentais. A data serve como um chamado à ação, incentivando governos, organizações não governamentais e cidadãos a se unirem em prol da defesa dos direitos humanos e da promoção da liberdade.

Santa Helena, mãe do imperador Constantino

Origens 

Santa Helena, de família plebeia e pagã, nasceu em meados do século III, provavelmente em Drepamin, na Bitínia, no Golfo da Nicomédia (hoje, Turquia); essa cidade, mais tarde, foi chamada Helenópolis, em sua honra, pelo seu filho e futuro imperador Constantino.

Segundo Santo Ambrósio, Helena exercia o cargo de “estabulária”, ou seja, a estalajadeira encarregada dos estábulos.

A modéstia e a delicadeza de Helena levaram o jovem oficial, Constâncio Cloro, a apaixonar-se por ela, apesar do seu nível social mais elevado. No entanto, quis casar-se com ela, levando-a consigo para Dardania, nos Bálcãs.

A jovem, que não tinha direito ao título honorífico do seu marido, foi uma esposa fiel. No ano 280, em Naisso, na Sérvia, deu à luz ao filho Constantino.

Fragilidades 

Constâncio, esposo de Helena, consentiram-lhe obter, junto com Galério, o título de César (co-regente); mas era preciso ratificar a sua elevação pelo novo sistema político da Tetrarquia.

Por isso, os imperadores Diocleciano e Maximiano, em 293, obrigaram-no a divorciar-se da sua esposa e de unir-se em matrimônio com a enteada do segundo, Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus. Helena foi obrigada a deixar sua família e seu filho.

Humildade na adversidade 

Helena se fez pequena, afastada da família e do filho, que até então havia educado com dedicação e amor; ela nunca desanimou. Pelo contrário, permaneceu, humildemente, na sombra, enquanto Constantino foi elevado à corte de Diocleciano.

Conversão 

Com a morte de Constâncio em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Não sabemos quando se fez cristã; se ela que influiu na conversão de Constantino ou se, como escreve Eusébio de Cesareia, foi ele quem a converteu a ela. Tornou-se uma cristã fervorosa e piedosa.

Tinha-lhe muito amor e não parou de encher de honras. Entre as suas primeiras medidas, o novo imperador mandou chamar imediatamente a sua mãe, Helena Flávia Júlia, a qual foi condecorada com o título de Augusta.

Virtude da Humildade 

As honras jamais influenciaram seu coração, pelo contrário, estimularam a sua atenção inata para com o próximo, que se concretizou em dar esmolas, satisfazer as necessidades materiais dos pobres e libertar numerosas pessoas das prisões, das minas e do exílio.

Luminosa e contagiosa, a ponto de muitos perceberem a influência que teve na conversão do seu filho e na promulgação do Edito de Milão, em 313, que concedeu a liberdade de culto aos cristãos após três séculos de perseguição.

Dizem que Helena participava das celebrações religiosas, usando roupas modestas, para se confundir com a multidão, e convidava os famintos para o almoço, servindo-os pessoalmente.

Cruz na Terra Santa

Em 326, um acontecimento perturbou a vida da família: Constantino mandou matar. Primeiro, seu filho Crispo, por instigação da madrasta, Fausta, sua segunda mulher, também suspeita de acometer a sua honra. Diante dessa tragédia, com 78 anos de idade, Helena manteve firme a sua fé fazendo uma peregrinação penitencial à Terra Santa.

Ali, mandou construir duas Basílicas: a da Natividade, em Belém, e a da Ascensão, no Monte das Oliveiras. Essa iniciativa inspirou Constantino a construir também a Basílica da Ressurreição.

No Gólgota, ao mandar destruir os edifícios pagãos, construídos pelos romanos, aconteceu uma prodigiosa descoberta da verdadeira Cruz: o cadáver de um homem, que jazia sobre o madeiro, encontrou milagrosamente a vida.

Os três cravos que perfuraram o Corpo de Jesus foram doados por Santa Helena para Constantino: um foi encastrado na Coroa de Ferro, conservado na Catedral de Monza, como lembrar que não existe soberano que não deve sucumbir à vontade de Deus. As preciosas relíquias estão guardadas, hoje, na Basílica romana de Santa Cruz de Jerusalém.

Páscoa

Santa Helena morreu em 329, aos 80 anos de idade, em um lugar não identificado. Ainda moribunda, foi assistida por seu filho, que, depois, levou seu corpo para a Via Labicana, em Roma, onde foi sepultado em um mausoléu em sua homenagem. Seu sarcófago de pórfiro, transportado ao Latrão, no século XI, hoje está conservado no Museu Vaticano.

Minha oração

“Querida Helena, que, por teu imenso amor ao catolicismo, influenciaste o teu filho, assim como também uma nação, ajudai as mães de todo o mundo a serem influenciadoras de suas famílias. Por Jesus Nosso Senhor. Amém!”

Santa Helena, rogai por nós!

Outros santos e santas celebrados em 18 de agosto 

  • Em Palestrina, no Lácio, região da Itália, Santo Agapito, mártir. († data inc.)
  • Em Útica, atualmente na Tunísia, os santos mártires da “Massa Cândida”. († s. III-IV)
  • Em Mira, na Lícia, atualmente na Turquia, São Leão, mártir.  († s. III-IV)
  • Em Metz, na Gália Bélgica, atualmente na França, São Firmino, bispo. († s. IV)
  • Em Arles, na Provença, na atual França, Santo Eónio, bispo, que defendeu os erros de Pelágio. († 502)
  • Na Bitínia, na atual Turquia, o passamento de São Macário, hegúmeno do mosteiro de Pelecete. († 850)
  • No mosteiro de Cava de’ Tirréni, na Campânia, região da Itália, o Beato Leonardo, abade, extraordinário homem de paz. († 1255)
  • Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Reinaldo de Concorezzo, bispo, ilustre pelo seu zelo, prudência e caridade. († 1321)
  • Em Mântua, na Lombardia, região da Itália, a Beata Paula Montáldi, virgem, abadessa da Ordem das Clarissas.(† 1514)
  • Na França, o Beato António Banassat, presbítero e mártir, um pároco que, durante a perseguição da Revolução Francesa, foi preso em ódio à fé cristã. († 1794)
  • Em Valdemoro, na Espanha, o Beato Francisco Árias Martin, presbítero e mártir, um noviço da Ordem de São João de Deus. († 1936)
  • Em Barbastro, na Espanha, os beatos Jaime Falgarona Vilanova Atanásio Vidaurreta Labra, religiosos da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria e mártires na mesma perseguição. († 1936)
  • Em Alcañiz, localidade da província de Teruel, Espanha, o Beato Martinho Martínez Pascual, presbítero e mártir. († 1936)
  • Em Rafelbunyol, localidade da província de Valência, também na Espanha, o Beato Vicente Maria Izquierdo Alcón, presbítero. († 1936)
  • Em Valdepeñas, os beatos mártires Félix González Bustos, Pedro Buitrago Morales e Justo Arévalo y Mora, presbíteros da diocese de Ciudad Real, e cinco religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs.(† 1936)
  • Em La Tejera, na Espanha, os beatos Celestino José Alonso Villar, Gregório Díez Pérez e Tiago Franco Mayo, presbíteros, e Abílio Sáiz López, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires.(† 1936)
  • Em Seo de Urgel, na Espanha, o Beato Jacob Samuel (José Henrique Chamayou Oulés), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir.(† 1936)
  • Em San Boy de Llusanés,na Espanha, os beatos Honorato Alfredo (Agostinho Pedro Calvo), e Olegário Ângelo (Eudaldo Rodas Más), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. († 1936)
  • Em Torrijos, na Espanha, o Beato Libério González Nombela, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
  • Em Santiago do Chile, Santo Alberto Hurtado Cruchaga, presbítero da Companhia de Jesus. († 1952)

Fonte:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Arquisp.org.br
  • Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]

– Produção e edição: Melody de Paulo 

– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova