O Dia do Museólogo é comemorado anualmente em 18 de dezembro.
A data foi instituída em 31 de maio de 2004, em decreto presidencial, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No dia dedicado ao profissional da museologia, o objetivo é não só homenagear os museólogos, mas principalmente reconhecer a importância dessa profissão, a qual é regulamentada pela Lei n.º 7.287, de 18 de dezembro de 1984, e pelo Decreto 91.775 de 15 de outubro de 1985.
Para ser um profissional dessa área é necessário formação acadêmica em Bacharelado ou Licenciatura Plena em Museologia, Mestrado ou Doutorado em Museologia ou possuir diploma de ensino superior e experiência comprovada de pelo menos 5 anos no âmbito da Museologia anteriores a promulgação da Lei n.º 7.287.
Dentre outras funções, os museólogos organizam acervos, cuidam da sua conservação e coordenam exposições. São eles os responsáveis também por:
- Promover a preservação cultural e, assim, garantir o respeito e valorização da nossa identidade.
- Supervisionar, organizar e administrar museus, exposições e atividades que promovem a educação e a cultura.
- Conduzir estudos e pesquisas para ampliar informações do patrimônio museológico.
- Periciar e avaliar a autenticidade e o caráter histórico, científico ou artístico do acervo museológico.
O Dia de São Zózimo é comemorado anualmente em 18 de dezembro.
Esta data é celebrado no calendário da igreja cristã católica, em homenagem a um dos fundadores da primitiva Igreja dos Filipos, ou seja, a Igreja de Cristo entre os judeus e gregos.
A figura de São Zózimo é quase sempre relacionada com a de São Rufo, que também colaborou para a instauração da igreja na cidade de Filipos.
No entanto, existe um outro santo chamado Zózimo, considerado pela igreja católica como o protetor contra a peste e que nasceu na cidade da Silícia, na Itália.
Os cristãos celebram o dia de São Zózimo, protetor da peste, em 30 de março, data de sua morte em 662.
Oração a São Zózimo
“Senhor, pelos méritos de São Rufo e São Zózimo, nós vos pedimos a graça do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu. Tomai-nos pela mão e conduzi-nos, iluminai nossos caminhos. Abençoa nossas famílias, nosso trabalho, nossa caminhada espiritual. Que saibamos, em todas as nossas atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade, segundo os ensinamentos do Vosso Filho Jesus. Amém”.
“Senhor, pelos méritos de São Zózimo, nós vos pedimos a graça do entendimento de que nessa vida somos peregrinos rumo ao céu. Assim como os pais de São Zózimo, tomai-nos pela mão e conduzi-nos, iluminai nossos caminhos. Abençoa nossas famílias, nosso trabalho, nossa caminhada espiritual. Que saibamos, em todas as nossas atividades, viver na humildade, simplicidade e caridade, segundo os ensinamentos do Vosso Filho Jesus. Amém”.
O Dia Internacional dos Migrantes é celebrado, anualmente, no dia 18 de dezembro.
A história mostra-nos como a migração tem sido uma expressão da capacidade dos indivíduos em ultrapassar adversidades na procura de melhores condições de vida. Nos dias de hoje, a globalização juntamente com os avanços na comunicação e nos transportes, fez aumentar o número de pessoas que percecionam a possibilidade da migração e que encontram a capacidade de se deslocar para outros lugares.
Em 2024 o tema é «As contribuições dos trabalhadores migrantes em todo o mundo». As pessoas que se deslocam são poderosos motores de desenvolvimento, tanto nos seus países de origem como nos países de destino, enquanto trabalhadores, estudantes, empresários, familiares, artistas e muito mais. Os migrantes mantêm frequentemente fortes ligações aos seus países de origem, ao mesmo tempo que abraçam as suas novas comunidades, para onde trazem uma riqueza de conhecimentos, experiências e competências. Se for bem gerida, a mobilidade pode ser impulsionadora do desenvolvimento sustentável, da prosperidade e do progresso. Desbloquear o potencial da migração é fundamental para acelerar os esforços e poder enfrentar os desafios significativos da Agenda 2030.
Este Dia foi proclamado através da Resolução 55/93 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 4 de dezembro de 2000. Esta resolução adotou, igualmente, a «Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e os Membros das suas Famílias».
O Dia da Língua Árabe celebra-se a 18 de dezembro. Este idioma pertence ao grupo semítico e é considerado sagrado para os muçulmanos, pois é nele em que está escrito o Alcorão.
A adoção deste dia coincide com a data de adoção da língua árabe como a sexta língua oficial e como língua de trabalho da ONU, através da Resolução 3190 (XXVIII) Assembleia Geral, em 1973.
A comemoração do Dia da Língua Árabe insere-se na iniciativa do Dia dos Idiomas, que contempla as seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas: inglês, francês, árabe, chinês, espanhol e russo. O seu objetivo é fomentar a consciencialização e o respeito pela história, cultura e legado dessas línguas.
O tema este ano é «Árabe e Inteligência Artificial: Estimulando a inovação e preservando o património cultural». Com mais de 450 milhões de falantes, o árabe é uma língua mundial culturalmente importante, com estatuto de língua oficial em cerca de 25 países. No entanto, apenas 3% dos conteúdos em linha estão em árabe, o que limita o acesso a milhões de pessoas.
Nossa Senhora do Ó, esperamos o Salvador
Origens
Festa católica de origem claramente espanhola, a festa de hoje é conhecida na liturgia com o nome de “Expectação do parto de Nossa Senhora”, e entre o povo com o título de “Nossa Senhora do Ó”. Os dois nomes têm o mesmo significado e objetivo: os anelos santos da Mãe de Deus por ver o seu Filho nascido.
A Longa Espera
Anelos de milhares e milhares de gerações que suspiraram pela vinda do Salvador do mundo, desde Adão e Eva, e que se recolhem e concentram no Coração de Maria, como no mais puro e limpo dos espelhos.
A Expectativa do Nascimento do Salvador
A Expectação (expectativa) do parto não é simplesmente a ansiedade, natural na mãe jovem que espera o seu primogênito; é o desejo inspirado e sobrenatural da “bendita entre as mulheres”, que foi escolhida para Mãe Virgem do Redentor dos homens, para corredentora da humanidade. Ao esperar o Seu Filho, Nossa Senhora ultrapassa os ímpetos afetivos de uma mãe comum e eleva-se ao plano universal da Economia Divina da Salvação do mundo.
Nossa Senhora do Ó: suspiramos pela vinda de Jesus
Aclamamos a Mãe do Redentor
As antífonas maiores que põe a Igreja nos lábios dos seus sacerdotes, desde hoje até a Véspera do Natal, e começam sempre pela interjeição exclamativa Ó (“Ó Sabedoria, vinde ensinar-nos o caminho da salvação”; “Ó rebento da Raiz de Jessé, vinde libertar-nos, não tardeis mais”; “Ó Emanuel, vinde salvar-nos, Senhor nosso Deus”), como expoente altíssimo do fervor e ardentes desejos da Igreja, que suspira pela vinda de Jesus, inspiraram ao povo espanhol a formosa invocação de “Nossa Senhora do Ó”.
Os céus nos envia o Redentor
É uma ideia grande e inspirada: a Mãe de Deus, posta à frente da imensa caravana da humanidade, peregrina pelo deserto da vida, que levanta os braços suplicantes e abre o coração enternecido, para pedir ao céu que lhe envie o Justo, o Redentor.
A Festa
Instituída
A festa de Nossa Senhora do Ó foi instituída no século VI pelo décimo Concílio de Toledo, ilustre na História da Igreja pela dolorosa, humilde, edificante e pública confissão de Potâmio, Bispo bracarense, pela leitura do testamento de São Martinho de Dume. Além da presença simultânea de três santos de origem espanhola: Santo Eugênio III de Toledo, São Frutuoso de Braga e o então abade agaliense Santo Ildefonso.
Uma festa, vários títulos
Primeiro, comemorava-se, na data de hoje, a Anunciação de Nossa Senhora e Encarnação do Verbo. Santo Ildefonso estabeleceu-a definitivamente e deu-lhe o título de “Expectação do parto”. Assim ficou sendo na Hispânia, e passou a muitas Igrejas da França etc. Ainda hoje, é celebrada na Arquidiocese de Braga.
Minha oração
“ Maria, padroeira das gestantes e daquelas que desejam engravidar, pedimos que realize os milagres mais impossíveis a favor da vida e do crescimento cristão. Às gestantes em risco, dai conforto e fortaleza, saúde e esperança, para que o nome de Jesus seja amado e adorado em todo o mundo. Amém.”
Nossa Senhora do Ó, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 18 de dezembro
- Comemoração de São Malaquias, profeta.
- Na África setentrional, a comemoração dos santos mártires de Nanfamão, Migínio, Sanámis e Lucita. († data inc.)
- Em Tours, na Gália Lionense, atualmente na França, São Gaciano, seu primeiro bispo.(† s. III.)
- Em Killaloe, na Irlanda, São Flanánio, bispo. († s. VII)
- No mosteiro de Heidenheim, na Baviera, região da actual Alemanha, São Vinebaldo, abade. († 761)
- Na colina Gò-Voi, no Tonquim, hoje no Vietnam, os santos Paulo Nguyen Van My, Pedro Truong Van Duong e Pedro Vu Van Truat, exímios catequistas e firmes na fé. († 1838)
- Em Borgaro, perto de Turim, na Itália, a Beata Nemésia, virgem do Instituto das Irmãs da Caridade. († 1916)
- Em Sariego, perto de Santander, no litoral da Espanha, os beatos Eugénio Cernuda Ferrero e Miguel Sanroman Fernández, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires. († 1936)
Fonte:
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
- Martirológio Romano
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova