O Dia do Cinema Brasileiro é comemorado anualmente em 19 de junho e homenageia a sétima arte produzida no Brasil
Origem do Dia do Cinema Brasileiro
Esta data é comemorada em 19 de junho em homenagem ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do país – registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898.
Afonso Segreto fez imagens da entrada da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a bordo do navio francês Brésil – a primeira filmagem em território nacional.
Algumas pessoas preferem celebrar a data em 5 de novembro para relembrar o aniversário da primeira exibição pública de cinema no país.
Cineastas Brasileiros
Entre alguns dos principais representantes do cinema nacional destacam-se:
- Nelson Pereira dos Santos (1928-2018)
- Luiz Carlos Barreto (1928)
- Helena Solberg (1938)
- Glauber Rocha (1939-1981)
- Fernando Meirelles (1955)
- Walter Salles (1956)
- Tata Amaral (1960)
- Anna Mulayaert (1960)
- José Padilha (1967)
Atividades para o Dia do Cinema Brasileiro
A produção cinematográfica nacional é riquíssima! Existem diversas obras clássicas e contemporâneas de excelente qualidade e feitas totalmente no Brasil.
Obviamente que a única atividade indicada para este dia é homenagear as produções brasileiras fazendo uma maratona de filmes nacionais com os amigos e familiares.
Em 1990, aos 18 de dezembro, pela Resolução 45/158, a Assembléia Geral das Nações Unidas aprovou a “Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias”, a qual entrou em vigor no dia 1º de julho de 2003, quando alcançou o total de ratificações necessárias para tanto, isto é, de 20 países.
Em 1997, organizações asiáticas de migrantes, lideradas pelas Filipinas, começaram a celebrar a data da aprovação da Convenção pelas Nações Unidas – 18 de dezembro – como Dia Internacional de Solidariedade com os Migrantes.
Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito
As Nações Unidas marcam, neste 19 de junho, o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Sexual em Conflito.
Em Nova Iorque, a organização promove um evento com o título “Ataques contra assistência médica em áreas afetadas por conflitos: impactos para sobreviventes de violência sexual relacionada a conflitos.”
A ONU disse que o mundo está atualmente vivenciando o maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. O resultado é “um recorde de 117 milhões de pessoas forçadas a fugir de suas casas”.
O dia 19 de junho foi oficialmente designado como o Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme com o objetivo de aumentar o conhecimento e a compreensão do público sobre a doença e os desafios vivenciados pelos pacientes, seus familiares e cuidadores.
Trata-se de uma doença genética, hereditária e caracterizada por alterações nas hemácias do sangue – os glóbulos vermelhos se tornam rígidos e assumem formato de foice, dificultando a passagem de oxigênio para cérebro, pulmões, rins e outros órgãos.
A enfermidade não tem cura e pode provocar o comprometimento das principais funções do organismo, caso o portador não receba a assistência adequada. Entre as complicações da doença não tratada estão a anemia crônica, crises dolorosas associadas ou não a infecções, retardo do crescimento, infecções e infartos pulmonares, retardo no crescimento acidente vascular cerebral, inflamações e úlceras.
Nesta quarta-feira 19 de junho, é celebrado no Brasil, o Dia Nacional do Luto, data que busca conscientizar a sociedade para a importância de refletir sobre os sentimentos que envolvem perdas ao longo da vida. De acordo com a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz Simône Lira, o luto é um conjunto de reações advindas diante do rompimento de um vínculo significativo, seja pela perda por uma morte concreta ou simbólica.
As pessoas também ficam enlutadas quando perdem um trabalho, um bem com valor sentimental, terminam uma relação amorosa entre várias outras situações. A sociedade não enxerga que essas ligações afetivas são capazes de provocar sofrimento em alguém, da mesma maneira quando morre um ente querido.
São Romualdo, um viajante incansável
O monge Romualdo foi um viajante incansável. Suas pregações eram feitas mais com os fatos do que com as palavras, ao percorrer toda a península italiana. Ele manteve muitos encontros na sua vida: todos o procuravam e queriam conversar com este “santo abade” e ele recebia todos, embora ele quisesse apenas o recolhimento no silêncio da oração.
Formação e vocação
Romualdo nasceu em uma família nobre de Ravena, em 952. Após uma disputa sangrenta, que envolveu sua família, amadureceu a sua vocação de seguir a vida monacal, entrando, com seu pai, para o mosteiro de Santo Apolinário em Classe. Como monge, impôs-se uma vida severa de penitência, meditação e oração. Devido às suas nobres origens, Romualdo era requisitado em todos os lugares para exercer suas funções eclesiásticas e políticas. Em Veneza, escolheu com diretor espiritual o eremita Marino e conheceu um dos mais importantes monges reformadores do século X: o abade Guarino, que acompanhou até Catalunha, onde permaneceu por dez anos e completou a sua formação.
Amigo da solidão
Ele descobriu que a solidão não o afastava dos irmãos, da vida da igreja e dos pobres, mas, pelo contrário, o enraizava numa comunhão e solidariedade mais profunda com eles. Ao retornar a Ravena, em 988, Romualdo renunciou, oficialmente, ao cargo de abade e começou a viajar. Sua primeira etapa foi Verghereto, perto de Forlí, onde fundou um mosteiro em honra de São Miguel Arcanjo. Ali, por causa das suas contínuas advertências aos monges, sobre a disciplina e a moral, foi obrigado a se mudar novamente. Em 1001, retornou para Santo Apolinário em Classe, onde se tornou abade. Mas esta não é a vida que ele queria. Então, após um ano, renunciou e se refugiou em Montecassino. Ali, viveu, por um período, em uma caverna; depois, fundou um eremitério em Sítria, na região da Úmbria, onde permaneceu por sete anos. Todos os mosteiros e cenóbios que fundou eram pequenos, porque achava que nas grandes estruturas se corria o risco de perder o silêncio, tão necessário para o recolhimento.
Herança aos camaldulenses
Seguindo o ensinamento da Regra de São Bento, faz do amor ao Senhor e entre os irmãos, a sua regra suprema de vida. Solidariza-se com as dificuldades da vida da Igreja e da vida monástica do seu tempo e abraça os desafios pela sua renovação. Os discípulos chamaram este seu ensinamento de “relacionar-se segundo a lei suprema do amor fraterno” (privilégium amoris). Com seu exemplo, mais que com seu ensino verbal, deixa a seus discípulos uma herança que se manifestará muito fecunda e ao mesmo tempo portadora de tensões. Dá-se uma tríplice oportunidade para realizar a vocação monástica, uma em comunhão e complementariedade com outra: a vida fraterna no mosteiro, útil, sobretudo para iniciar a vida monástica; a vida na solidão do eremitério que pressupõe certa maturidade humana e espiritual; a dedicação a testemunhar o evangelho até o dom da vida, por aqueles que o Espírito impele a abandonar tudo para se unir totalmente com Cristo (triplex bonum).
Peregrino nesta terra
Durante suas peregrinações, Romualdo esteve em Casentino, em 1012, onde conheceu o conde de Arezzo, Maldolo, proprietário de uma casa e de uma floresta, lugar que, depois, recebeu o nome de Camáldoli. Encantado pela figura deste anacoreta, o conde presenteou-lhe as suas propriedades, onde Romualdo criou um asilo e construiu um eremitério para religiosos contemplativos, aos quais lhes deu uma Regra semelhante à beneditina. Porém, o monge se transferiu de novo: foi para a região das Marcas, onde fundou um mosteiro em Val de Castro; ali reservou para si uma pequena cela, onde faleceu em 19 de junho de 1027. Mesmo morto, viajou, pois suas relíquias foram trasladadas, primeiro para Jesi e, depois, para Fabriano, junto à igreja camáldula de São Brás. São Romualdo foi canonizado por Clemente VIII, em 1595.
Testemunhas
Sobre São Romualdo temos duas preciosas testemunhas. São Bruno Bonifácio (†1009), narra sua experiência pessoal de Romualdo na “Vida dos cinco Irmãos”. São Pedro Damião (†1072) descreve seu caminho interior e sua aventura humana na “Vida de São Romualdo”.
A minha oração
“Ó santo abade, que nossa vida esteja escondida em Jesus e n’Ele possamos encontrar sentido perene. Mesmo na solidão ou desavença, viver o amor dedicado a Jesus onde ele nos indicar.”
São Romualdo , rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 19 de Junho:
- Em Milão, na Ligúria, hoje na Lombardia, também região da Itália, a comemoração dos santos Gervásio e Protásio, mártires. († trasl. 386)
- Nos montes Vosgos, na Borgonha da Austrásia, atualmente na França, São Deusdado, bispo de Nevers. († c. 679)
- No mosteiro de Fécamp, na Nêustria, também na atual França, Santa Quildomarca, abadessa. († c. 682)
- Em Saragoça, na Hispânia, São Lamberto, mártir. († c. s. VIII)
- Em Caltagirona, na Sicília, região da Itália, a trasladação do Beato Gerlando, cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém. († c. 1271)
- Em Florença, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, Santa Juliana Falconiéri, virgem, que fundou a Ordem Terceira dos Servos de Maria. († c. 1341)
- Em Pêsaro, no Piceno, hoje nas Marcas, também na região da Itália, a Beata Miquelina, viúva, que tomou o hábito da Ordem Terceira de São Francisco. († 1356)
- Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Sebastião Newdigate, Hunfredo Middlemore e Guilherme Exmew, presbíteros da Cartuxa, consumados no martírio. († 1535)
- Também em Londres, o Beato Tomás Woodhouse, presbítero da Companhia de Jesus, mártir. († 1573)
- Em Wuyi, localidade próxima da cidade de Shenxian, no Hebei, província da China, os santos Remígio Isoré e Modesto Andlauer, presbíteros da Companhia de Jesus e mártires († 1900)
- Em Roma, a Beata Helena Aiello, religiosa mística e fundadora da Congregação das Religiosas Mínimas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. († 1961)
Fontes:
- vatican.va e vaticannews.va
- Martirológio Romano – liturgia.pt
- Liturgia das Horas
- Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]
- https://camaldolenses.com.br/sao-romualdo
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova