Por Heloisa Aruth Sturm O jornalista Marcelo Auler foi autorizado a republicar oito das dez matérias censuradas em seu blog. A juíza Vanessa Bassani extinguiu a ação de indenização proposta pelo delegado Maurício Moscardi Grillo após constatar um erro no pedido inicial: o endereço residencial do delegado está localizado em um bairro atendido por outro Juizado, o que caracteriza incompetência territorial. Com isso, o jornalista não está mais impedido de “divulgar novas matérias com conteúdo capaz de ser interpretado como ofensivo ao reclamante.” As outras duas matérias, envolvendo a delegada Erika Mialik Marena, permancem censuradas. As oito reportagens que haviam sido anteriormente censuradas podem agora ser acessadas no blog do jornalista. Notícia original (3 de junho de 2016): O jornalista carioca Marcelo Auler está lutando na Justiça contra uma medida autoritária imposta pelos próprios tribunais: a censura prévia. Ele está impedido de publicar críticas à atuação da Polícia Federal, além de informações sobre supostas irregularidades ocorridas durante as investigações policiais relacionadas à operação Lava Jato. As decisões judiciais foram proferidas em caráter liminar, sem que tenha sido concedido direito de defesa ao jornalista. Para Marcelo Auler, trata-se de uma ameça não só ao seu trabalho jornalístico, mas à imprensa brasileira como um todo. “É o jornalismo que está em jogo. As pessoas têm todo o direito de entrar na justiça e reclamar do que eu escrevi, e eu tenho a obrigação de provar que o que eu escrevi é verdade. Isso eu faço, isso eu não me incomodo de fazer. Eu tenho provas de tudo o que escrevi. Pode até se discutir se tem questão de interpretação ou não, o que não pode é censurar.” Marcelo Auler (Foto da sua conta do Twitter) Por determinação de dois JuizadosEspeciais de Curitiba, dez reportagenstiveram que ser retiradas de seu blog efuturas publicações sofrem censuraprévia.  A primeira decisão, proferidaem 30 de março pelo juiz Nei Roberto de Barros Guimaraes, atendeu aopedido da delegada federal ErikaMialik Marena e determinou asuspensão de duas matériaspublicadas em março deste ano, naqual Auler menciona o envolvimento dadelegada no vazamento deinformações sobre a Operação LavaJato. A segunda decisão, proferida pela juíza Vanessa Bassani, determina a retirada do ar de oito matérias publicadas entre novembro de 2015 e abril deste ano, que mencionam a atuação do delegado Maurício Moscardi Grillo e criticam supostas escutas ilegais e os altos custos de uma reforma conduzida em uma das unidades da PF. A decisão judicial ainda proíbe a publicação de futuras reportagens, determinando que o jornalista “se abstenha de divulgar novas matérias em seu blog com conteúdo capaz de ser interpretado como ofensivo ao reclamante” (neste caso, o delegado Moscardi). Marcelo Auler afirma que está recorrendo das decisões, e que o próximo passo será ingressar com umareclamação junto ao Supremo Tribunal Federal, já que as decisões judiciais colidem com posicionamento anteriormente emitido pelo STF. De acordo com o ministro aposentado do STF, Carlos Velloso, a decisão da juiza Bassani é uma violação ao que está previsto na Constituição. “A censura prévia deixou de ter vigência no país e passou a ser inadmitida constitucionalmente com a Constituição Federal de 1988, porque antes havia brechas legais que a autorizavam. Portanto, faz quase 28 anos que a prática é vedada no Brasil”, afirmou Velloso ao site Consultor Juridico. A advogada Márcia Mialik Marena, representante dos delegados federais, não atendeu aos contatos feitos por este blog. Em nota enviada ao jornal Folha de S. Paulo, ela afirmou que os delegados respeitam o jornalismo investigativo, independentemente se positivos ou negativos em relação à Operacão Lava Jato. Ela afirmou ainda que Auler, “mais do que criticar, passou a, reiteradamente, acusá-los de crimes, sem que tenham, em momento algum de sua trajetória profissional, respondido procedimento disciplinar ou criminal.” Entidades jornalisticas emitiram notas de repúdio às decisões judicias. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo afirmou que a proibição de publicar futuras reportagens é uma medida grave, “que configura censura prévia – medida inconstituciontal e incompatível com uma democracia plena”. Segundo a Associação Brasileira de Imprensa, as medidas judiciais representam um “perigoso precendente”, já que recorrem a mecanismos de controle da expressão do pensamento característicos da ditadura militar. “Na visão da ABI, as autoridades que se sentiram ofendidas pelo blog dispõem de outros instrumentos legais para se socorrerem das acusações a elas endereçadas, sem a necessidade de vivificar procedimentos de caráter autoritário que se acreditavam sepultados para sempre com o fim do regime de 1964”, diz o comunicado da entidade. Apesar de expressamente probida pela Constituição Federal, a censura tem sido prática recorrente nas decisões de juízes de tribunais de primeira e segunda instância, que determinam não só a retirada de textos já publicados mas também a divulgação de futuras reportagens. No ano passado, a ONG Repórter Brasil foi impedida de divulgar informações sobre um resgate de trabalhadores em condições análogas às de escravo. Levantamento feito pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas mostra que, somente entre 2012 e 2013, o país registrou 25 casos em que os tribunais foram utilizados como instrumentos de censura. Um dos casos emblemáticos é o do jornal O Estado de S. Paulo, que está sob censura há quase sete anos. Em 31 de julho de 2009, o periódico foi proibido de divulgar informações sobre uma operação da Polícia Federal na qual era investigado o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney. A censura prévia determinada em 2009 pelo desembargador Darcio Vieira foi mantida em 2013, e processo aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal. O Brasil ocupa a 104a posição no ranking mundial de liberdade de imprensa, de acordo com a organização Repórteres sem Fronteiras.

Tegucigalpa, 19 jun (EFE).- O apresentador de TV de Honduras Elmer Cruz foi achado morto neste domingo com um tiro na cabeça no departamento de Yoro, norte do país, informou a Polícia Nacional. Elmer tinha 30 anos, era formado em Jornalismo e apresentava um programa de músicas em um canal local. Seu corpo foi encontrado no matagal de um terreno baldio perto da Prefeitura de Morazán, conforme o relatório da Polícia. De acordo com o relatório preliminar do Instituto Médico Legal, o corpo foi descoberto por moradores do bairro El Calvario. O apresentador não tinha sido dado como desaparecido. Segundo a Comissão Nacional de Direitos Humanos de Honduras (Conadeh), entre outubro de 2001 e maio de 2016, 64 pessoas, entre jornalistas, locutores, fotógrafos, cinegrafistas e proprietários de jornais foram assassinados em Honduras. Segundo o órgão, em 95% dos casos os autores dos crimes “ficam impunes”. A criminalidade em Honduras, que tem cerca de 8 milhões de habitantes, deixa diariamente 13 pessoas mortas, o que faz o país figurar como um dos mais violentos do mundo.

BBC Brasil* Dragões, cavalos com cabeça de leão e cordeiros com sete olhos. Essas são algumas das visões do Apocalipse –uma palavra que vem do grego antigo “revelação” e é descrita no último, mais estranho e mais controverso livro da Bíblia cristã. O “livro da revelação” consiste em uma série de visões que seriam uma profecia do fim dos tempos. Foi usado ao longo da história para explicar desastres que vão da peste ao aquecimento global, passando pelo acidente nuclear de Chernobyl. Algumas figuras e palavras conhecidas, como por exemplo Armagedon, também vêm do Apocalipse, embora nem todos saibam disso. E o livro tem diversas influências em livros, cinema e música até hoje. Mas, quando João escreveu o livro, no século 1, ele não estava apenas querendo explicar acontecimentos futuros. Alguns acadêmicos acreditam que ele usava códigos e símbolos para alertar os cristãos da época sobre a adoração ao imperador de Roma e lançar um ataque ao poderoso regime. O “número da besta” –666– é, talvez, a referência mais famosa do Apocalipse. O trecho que o cita diz: “Quem tiver discernimento, calcule o número da besta, pois é número de homem, e seu número é 666”. Até hoje, 666 é usado para falar sobre a imagem do mal. Mas qual seria o significado por trás dele? Era comum, na Antiguidade, usar números para disfarçar um nome. Nos alfabetos grego e hebraico, toda letra tem um número correspondente. Então, se você somasse todas as letras do seu nome, você tinha um código numérico. O professor Ian Boxall, da CUA (Catholic University of America), dá um exemplo com Anna. “A” vale 1 e “N” vale 50. Anna, então, seria 102. BBC 666, o número da besta seria a soma dos valores das letras do nome de Nero Cesar no alfabeto hebraico Se você escrever o nome do imperador Nero Cesar no alfabeto hebraico, a equação fica: 200+60+100+50+6+200+50=666. Historiadores acreditam que a perseguição de Nero a cristãos em Roma fez com que ele fosse uma figura odiada pelos primeiros cristãos. Outros mitos Diversos outros mitos conhecidos vêm do Apocalipse –e têm relação com a situação de Roma na época. Nem todo mundo sabe, por exemplo, que Armagedon vem da Batalha do Armagedon, descrita no livro. O nome Armagedon é baseado no nome do Megido, um monte que hoje fica em Israel. Segundo estudiosos, “ar” (ou “har”) significa monte em hebraico, e “magedom” (ou “magedo”) equivale a Megido. Na época de João, o Megido era um sangrento campo de batalha e abrigava uma das legiões mais cruéis de Roma. A batalha do Armagedon é uma luta entre o bem o mal –Deus e Satã– durante os últimos dias do mundo. Já os cavaleiros do Apocalipse são quatro homens, em cavalos nas cores branca, vermelha, preta e verde. Eles soltariam no mundo a morte, guerra, fome e conquista, representando a violência resultante de escolher não seguir a palavra de Deus –a Roma imperial. Outra imagem famosa do livro é a da besta do apocalipse e suas sete cabeças, que emerge do oceano e exige ser adorada. O nome de uma blasfêmia está escrito em cada uma das suas cabeças. A besta seria Roma, e suas cabeças representariam os sete imperadores que a Roma antiga havia tido naquele tempo. Os nomes de blasfêmias representam a tendência dos imperadores romanos de se chamarem de deuses. Influências Até hoje, o Apocalipse tem influência na cultura a aparece em várias referências modernas. Entre os filmes que fazem referência a ele estão O Sétimo Selo (1957), Fim dos Dias (1999), Filhos da Esperança (2006) e É o Fim (2013) –todos usam a imagem do fim do mundo. Na literatura, estão entre os exemplos best-sellers como a série Deixados para Trás (1995), O Nome da Rosa, de Umberto Eco (1980) e Revelação, de CJ Sansom. Muitos músicos, de compositores clássicos a bandas de heavy metal, foram influenciados por temas da revelação. O Iron Maiden batizou seu disco de 1982 de The Number of the Beast (O número da besta), enquanto o álbum do Muse de 2006, Black Holes and Revelations, traz os Cavaleiros do Apocalipse na capa.

ABC Color* El poderoso grupo criminal brasileño Primer Comando da Capital (PCC), que eliminó al también pez gordo del narcotráfico Jorge Rafaat Toumani (56) en una presunta alianza con el capo recluido en Tacumbú, Jarvis Chimenes Pavão (48), finalmente tomó posesión de Pedro Juan Caballero y a partir de ahora pasa a controlar todos los negocios de tráfico de drogas y armas. Incluso, ayer se filtró el nombre del nuevo “patrón” de la frontera.   Ronaldo Rodrigo Benites, sospechoso. / ABC ColorAMPLIAR Supuestamente, el nuevo capo en Pedro Juan Caballero es un brasileño de 32 años conocido en el submundo como “Galán” y quien tiene conexión directa con la cúpula del PCC que opera desde São Paulo. “Galán” opera con tres identidades distintas, una de ellas Oliver Giovanni Da Silva, con la cual cayó en Pedro Juan Caballero el 24 de marzo de 2011, en un operativo de la Senad y en posesión de armamentos, municiones y drogas. Esa vez fue detenido en compañía de su lugarteniente y supuesto jefe de sicarios del PCC en la frontera, su compatriota Paulo Augusto de Souza, quien sin embargo sería rescatado de la cárcel de Pedro Juan Caballero solo dos meses después por un comando armado, junto a otros cinco elementos de la facción criminal, entre ellos Emiliano Rojas Giménez y Eduardo Feu da Silva, autores materiales del atentado contra el actual presidente del Congreso, el liberal Robert Acevedo, ocurrido el 26 de abril de 2010. El otro nombre brasileño de “Galán” es Elton Leonel Rumich Da Silva, con el cual también registra un extenso prontuario en su país, pero aún no tiene manchada esta identidad en Paraguay. Asimismo, el supuesto nuevo “patrón” en Pedro Juan Caballero tiene una cédula paraguaya, registrada a nombre de Ronaldo Rodrigo Benites, con el cual también ya fue detenido en Pedro Juan Caballero, el 18 de noviembre de 2014, en compañía de Emmanuel Díaz Gómez, siempre en posesión de drogas y armas. Sin embargo, Ronaldo después fue liberado, porque Emmanuel se atribuyó las evidencias encontradas por la Senad en poder de ambos. Alianza estratégica Oliver Giovanni Da Silva, Elton Leonel Rumich Da Silva o simplemente Ronaldo Rodrigo Benites, cualquiera sea su verdadera identidad, por orden de la cúpula del PCC y en presunta alianza con el capo recluido en Tacumbú, Jarvis Chimenes Pavão, planificó supuestamente el primer atentado contra Jorge Rafaat Toumani, que sin embargo resultó fallido el 7 de marzo pasado, porque sus guardaespaldas corrieron a tiros a los sicarios que abandonaron en el lado brasileño un camión blindado y un fusil antiaéreo calibre 7.62. Uno de los matones que fallaron en su objetivo esa vez fue justamente Paulo Augusto de Souza, el principal “capanga” de “Galán”. Sin embargo, la misión de “Galán” aparentemente era deshacerse de Rafaat definitivamente, lo que finalmente cumplió el miércoles último, cuando sus sicarios acribillaron al capo en Pedro Juan Caballero con otro fusil antiaéreo, pero esta vez calibre punto 50. Los sicarios rociaron la camioneta Hummer blindada de Rafaat desde una Toyota Fortuner. Más nexos con Pavão El abogado Juan Carlos Quiñónez Díaz, quien junto a su hermano y colega Calixto Quiñónez Díaz rescataron y auxiliaron al sicario brasileño del Comando Vermelho que mató a Jorge Rafaat Toumani, resultó ser el mismo que hace un mes pidió a la Fiscalía la devolución de cuatro de las 22 narcoavionetas incautadas por la Senad hace un año en el aeropuerto de Pedro Juan Caballero. Las naves formarían parte de la flota de Jarvis Chimenes Pavão, quien precisamente aparece como uno de los mandantes del crimen de Jorge Rafaat Toumani, en alianza con el grupo criminal brasileño PCC.

Alina Moine enganchou a mão no vestido e mostrou demais O fuxico* A apresentadora Alina Moine passou por uma saia justíssima durante um programa ao vivo. Enquanto ela fazia algumas observações e comentários esportivos ao lado do colega, sua mão acabou enganchando no vestido, fazendo com que a barra levantasse e ela ficasse com a calcinha aparecendo. Apesar de fazer um tempinho que isso aconteceu, o vídeo caiu na internet e acabou viralizando por toda a web, que não perdoa as gafes e momentos constrangedores. Imagens da apresentadora de langerie, entretanto, não são novidade, já que ela fez vários ensaios fotográficos com roupas íntimas e as posta em seu perfil no Instagram. E sobre o episódio, ela apenas disse: “me arrependo só de não estar com uma calcinha mais bonita”. Confira o vídeo  

Vítimas bolivianas lotaram unidade de saúde corumbaense Kleber Clajus* Carro desgovernado em competição, ontem, matou três pessoas e deixou quarenta feridos em Puerto Quijarro. Sem recurso de saúde, dez vítimas foram transferidas da cidade boliviana para Corumbá. Houve superlotação no hospital brasileiro. A corrida, não reconhecida pela Asociación Departamental de Automovilismo Deportivo de Santa Cruz (Adecruz), ocorre todos os anos em alusão ao aniversário de Puerto Quijarro. Dessa vez, um dos veículos perdeu o controle e atingiu expectadores. O site El Deber confirmou três mortes. Trinta pessoas tiveram ferimentos leves e dez foram transferidas por ambulâncias e carros particulares bolivianos para a Santa Casa de Corumbá. Na unidade, conforme o Diário Corumbaense, houve superlotação ao se receber de fraturas expostas a traumatismo craniano. Houve necessidade de envio de quatro feridos para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Guató, além da convocação de médicos de folga. Uma das vítimas permanece internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Santa Casa. Os demais foram estabilizados e passaram por cirurgia.

Troféu Jarbas Pereira, 54 anos de radiojornalismo, será no dia 5 de agosto no Casarão de Ponta Lile Corrêa* A Rádio Líder FM 104,9 e o Clube de Imprensa da Região Sudoeste do Mato Grosso do Sul realizam o evento “Personalidades 2016” que este ano homenageia os 54 anos de radiojornalismo do comunicador Jarbas Pereira de Oliveira, apresentador do Jornal da Líder. Uma noite de gala com refinado cardápio preparado pelo buffet Casarão de Ponta será servido para os homenageados, entre eles, empresários, políticos, jornalistas e radialistas que ao longo dos 54 anos de profissão de Jarbas Pereira trabalharam para o desenvolvimento e progresso do Brasil e Paraguai, melhorando a qualidade de vida da população. O jantar de confraternização e entrega do Prêmio “Personalidades 2016” acontecerá na noite de sexta-feira, dia 5 de agosto às 20h, no Restaurante Casarão de Ponta, localizado na Avenida Brasil, 305 no centro de Ponta Porã, na fronteira do Brasil com Pedro Juan Caballero (Paraguai). Voz oficial da Exporã, apresentador de shows e idealizador do Show de Calouros, Noite Gospel, Jarbas Pereira de Oliveira, 76 anos, nasceu em 19/12/1940 em Rancharia no Estado de São Paulo conquistou os ouvintes do antigo Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul com sua voz grave e opinião independente, ao longo dos anos conquistou muitos amigos e admiradores. Informações: Whats App +5567999915831