A Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), fundada em 1994 pelo jornalista e escritor Gabriel Garcia Márquez, abre inscrições para o “Programa 5 Sentidos – Cobertura de Direitos Humanos na América Latina”. Ao todo, o programa tem seis semanas de duração e consiste em aulas e workshops on-line gratuitos. As inscrições podem ser feitas através do site da FNPI, até 25.jan.2017. O curso deverá começar em 7.fev.2017 e se encerrará em 21.mar.2017. Serão selecionados 20 participantes por palestra e a lista final de escolhidos será divulgada em 31.jan.2017. Podem se inscrever todos os jornalistas que trabalham com a temática dos Direitos Humanos em qualquer plataforma. Os participantes serão selecionados de acordo com sua motivação para participar do programa e de uma proposta de pauta que se comprometem a desenvolver durante o curso on-line, que deverá ser enviada no formulário de inscrição. O curso é voltado para jornalistas que trabalham na cobertura de Direitos Humanos. O objetivo é ensinar a esses profissionais novas ferramentas narrativas e investigativas para a realização de produtos jornalísticos capazes de fisgar as audiências e de criar novos sentidos diante das realidades Latinoamericanas. As aulas vão focar três grandes temas: gênero e discriminação, conflito social e acesso à Justiça. Os formatos também serão divididos: Audiovisual com María Arce – Voltado a jornalistas que abordem os Direitos Humanos em formatos audiovisuais, ou seja, em imagem e vídeo. Áudio com Marta del Vado – Voltado a jornalistas que abordem os Direitos Humanos em rádio e em podcast. Texto com Cristian Alarcón – Voltado a jornalistas que abordem os Direitos Humanos através do texto, tanto no impresso quanto no digital. O programa é dirigido por Cristian Alarcón e, além das aulas, os participantes também terão reuniões de pauta com os professores das respectivas áreas e apoio no desenvolvimento das reportagens propostas. Ao final, cada um dos autores das seis melhores histórias trabalhadas durante o curso receberá uma bolsa de US$ 500 para sua pós-produção.
Abertas as inscrições para a 8ª edição do Curso On-line de Jornalismo de Dados da Abraji
Estão abertas as inscrições para a oitava edição do Curso On-line de Jornalismo de Dados da Abraji, que começa em 23 de janeiro e tem duração de 4 semanas. O treinamento ensina a construir e aprofundar reportagens usando bancos de dados públicos, especialmente os brasileiros. As vagas são limitadas. O investimento é de R$ 120 para sócios da Abraji e R$ 150 para não sócios. Os alunos que forem aprovados no curso receberão um certificado. Clique aqui para se inscrever. A cada semana, o participante do curso terá acesso a uma série de vídeoaulas e exercícios que podem ser vistos de acordo com sua disponibilidade de horário, além do acompanhamento do instrutor. Os exercícios devem ser entregues ao final da semana. “As aulas são eminentemente práticas e desvendam o processo de coleta, tabulação e análise de dados por trás de matérias publicadas em veículos da imprensa”, diz Tiago Mali, coordenador de cursos da Abraji, que acompanhará e tirará dúvidas dos alunos durante as quatro semanas de curso. As aulas em vídeo mostram técnicas de dados aplicadas a diferentes editorias. Apuração de bens de políticos e de doações de campanha, investigação de gastos de parlamentares e servidores públicos, aprofundamento em indicadores sociais e econômicos da ONU e análise de informações sobre saúde e mortalidade são apenas alguns dos temas que serão abordados. Todos contam com exemplos que mostram como, usando os dados, chegar à notícia ou a informações que enriqueçam a reportagem. Durante o curso, os alunos devem aprender técnicas avançadas de busca em bancos de dados públicos, além de adquirir habilidade com Excel e ferramentas gratuitas de infografia on-line. Não é necessário conhecimento prévio de planilhas eletrônicas. Confira abaixo o programa do curso: 1ª semana – Noções básicas, classificação e filtros – Noções sobre Jornalismo de Dados e aplicações – Principais bases de dados brasileiras para jornalistas – Filtros e classificação usando planilhas eletrônicas – Exemplos e exercícios usando dados socioeconômicos da ONU e do Banco Mundial 2ª semana – Uso de subtotais, fórmulas e mais técnicas de planilhas – Investigação usando bancos de dados sobre políticos – Como usar dados de doações de campanhas em apurações – Principais dados do Portal da Transparência Federal (remuneração, repasses governamentais, pagamentos a empresas, etc) – Exemplos de matérias tabulando dados de portais da transparência estaduais 3ª semana –Tabelas dinâmicas, cálculo de taxas e análises avançadas – Estudo de caso: como investigar gastos suspeitos de deputados – Estudo de caso: como encontrar e investigar gastos suspeitos de senadores – Investigar causas de mortalidade no Brasil com o Datasus – Investigação de homicídios, acidentes de trânsito e suicídios com dados do Datasus 4ª semana – Análise de dados econômicos e infografia – Como fazer matéria usando dados de importações pelo Aliceweb – Como fazer matérias usando dados de balança comercial e explorações pelo Aliceweb – Noções básicas de infografia (onde não errar) – Visualização de dados básica com Infogr.am
Alex e Yvan vão animar 39º Encontro do Clube de Laço da Federação
Clube do Laço Lino do Amaral Cardinal será palco do evento nos dias 20,21 e 22 de janeiro de 2017 Ponta Porã na fronteira com Pedro Juan Caballero (Paraguai) vai sediar o 39º Encontro do Clube de Laço da Federação dos Clubes de Laço do Mato Grosso do Sul, no Clube do Laço Lino do Amaral Cardinal, nos dias 20, 21 e 22 de janeiro de 2017. De acordo com o radialista Soares Müller “para o evento traremos o Show com a Dupla Alex e Yvan que apresentaram o novo CD #Modo Sofrimento, entre as músicas que já fazem sucesso nas rádios estão: Modo Sofrimento, Amante Carinhoso, Os Brutos também Amam, Virou Rotina, Vida Cinzenta e Tô Podendo (que tem a participação do Tchê Garotos)”. Carreira de Sucesso A dupla Alex e Yvan iniciou sua trajetória em 2005 na cidade de Bodoquena interior de Mato Grosso do Sul. Após varias apresentações em sua cidade natal, mudaram-se para a capital Campo Grande que atualmente é uma das grandes referencias nacionais no cenário sertanejo. Alex e Yvan vêm ao longo dos anos cantando e emocionando através de suas canções que embalam corações apaixonados e fazem todos dançarem. Ao longo de seus 10 anos de carreira a dupla possui dois DVDs e três CDs gravados com músicas que fazem parte da trilha sonora de seus fãs. O grande sucesso com seu público lhe renderam convites para grandes apresentações em programas como Raul Gil por duas vezes e Terra da Padroeira, mas ainda tinha algo de especial pra abrilhantar esses 10 anos de grandes vitórias com uma Turnê Internacional no Japão que aconteceu em Fevereiro deste ano de 2016. E com esse talento eles buscam encantar a todos com belas canções por todo o Brasil. Alex Ferreira Maidana , nasceu em Campo Grande e passou sua infância na cidade de Bodoquena interior do Mato Grosso do Sul , onde sua paixão pela música começou . Com uma voz marcante e um grave aveludado é o primeira voz da dupla. Geminiano , adora futebol e uma boa pescaria . “Acreditar é preciso , mas temos que agir para que o universo conspire” Alex Maidana. Ivan Schvitski Pereira , natural de Bodoquena interior de Mato Grosso do Sul , ouvia seu pai e irmãos cantarem músicas sertanejas aos fins de tarde após o trabalho. Apaixonado por instrumentos , logo aprendeu a tocar violão brotando a música em sua vida. Com sua voz aguda da um colorido especial para as músicas. Escorpiano aprecia outros estilos de músicas como pop e rock. Aprecia um ótimo café e adora reunir a família e os amigos para um churrasco . “Com Deus à frente, tudo é diferente” Ivan Pereira. Na programação do Encontro de Laços na fronteira consta: Dia 20 de janeiro, sexta-feira: 15 horas: Inicio da vaca gorda 16 horas: Inicio do baile Caarapé 20 horas: Abertura Oficial da festa com a presença das autoridades e patrões da Federação e dos Clubes de Laço convidados. Dia 21 de janeiro, sábado: 06 horas: Inicio das laçadas da fase de classificação 12 horas: Almoço na sede do clube 16 horas: Inicio do baile Caarapé 23 horas: show com a dupla Alex e Yvan Dia 22 de janeiro, Domingo: 06 horas: Disputa da Taça de bronze 12 horas: grandioso churrasco na sede no clube, valor R$ 100,00 (para 5 pessoas). 13 horas: Disputas do individual 14 horas: Disputa da taça de patrão 15 horas: Inicio do baile Caarapé 15 horas: inicio da Taça de Bronze especial 16 horas: Disputa da Taça de Prata 18 horas: Disputa da Taça de Ouro A entrada para assistir as laçadas é franca e o patrão Pompílio Cabral de Jesus Junior convida toda comunidade para prestigiar o evento.
Sociedade lucra com o jornalismo investigativo
A Folha de S.Paulo publicou reportagem com James T. Hamilton, 55, diretor de jornalismo em Stanford, economista pela Universidade Harvard, sobre jornalismo investigativo. Segundo ele, para cada dólar investido numa reportagem, a sociedade ganha centenas em benefícios, em mudanças de política, leis, instituições. Hamilton colocou números naquilo que o jornalismo representa -ou pode representar- para a sociedade. Foi diante da redução nos mortos pela polícia de Washington (DC) depois das mudanças provocadas por uma série de reportagens, em 1999. “Para cada dólar investido pelo ‘Washington Post’, os ganhos da sociedade foram superiores a US$ 140.” O problema, nesse e em outros exemplos, é que o ganho social não se traduz em faturamento para o jornalismo, acrescenta. Enquanto não se firma um novo modelo de receita para a imprensa, ela concentra sua atenção em baratear o custo da produção da informação. Para tanto, defende a transparência crescente de dados, por parte sobretudo dos governos. E a popularização do que chama de “jornalismo computacional”, ferramentas de tecnologia que facilitem identificar padrões nos dados e, a partir daí, informações. É o que aborda no recém-lançado “Democracy’s Detectives” (Harvard University Press, 384 págs., US$ 35) e na entrevista a seguir: Folha – Alguns veem o jornalismo como responsável, em parte, pela eleição de Donald Trump. Você diria que o jornalismo de dados, especificamente, saiu machucado da eleição? James T. Hamilton – Tenho duas opiniões sobre isso. A primeira é que os modelos de projeção eleitoral são uma parte pequena do jornalismo de dados. E penso que, com o declínio dos jornais metropolitanos nos EUA, eles não fazem mais pesquisas estaduais. Ou seja, os modelos que se baseavam em pesquisas estaduais para prever o Colégio Eleitoral foram afetados por não terem mais pesquisas de qualidade vindo desses jornais regionais. Mas, se você pensar em jornalismo de dados de maneira ampla, como sendo o uso de dados públicos para descobrir padrões e notícias, o trabalho de investigação do “Washington Post” e do “New York Times” deu às pessoas um bocado de informação sobre Trump e Hillary Clinton. Muitas pessoas processaram essa informação e, mesmo assim, votaram pelos candidatos. Esta foi uma eleição em que as pessoas podiam dizer: “Compreendi as falhas do candidato, mas realmente desprezo o outro então vou votar por um candidato com falhas”. Essas mudanças são tratadas no livro “Democracy’s Detectives”, que foi escrito antes da eleição. No livro, o que descobri foi que o jornalismo investigativo estava ficando concentrado em lugares como “NYT” e “WP”. Isso se refletiu na eleição. Descobri também, de um editor de jornal metropolitano, que nos velhos tempos, quando tinham repórteres, eles estariam conversando com os eleitores pessoalmente, com os líderes partidários locais. A grande surpresa na eleição americana foi o voto da classe trabalhadora branca, nos Estados do “cinturão da ferrugem”. Isso é algo que os jornais regionais tinham mais chance de identificar. De maneira geral, concluí duas coisas sobre a eleição. Primeiro, que vemos o declínio dos jornais ao redor do país como um problema local, mas, como temos um Colégio Eleitoral em que é o Estado que vota, trata-se na verdade de questão nacional. A segunda coisa foi a capacidade dos candidatos, especialmente Trump, de ir diretamente ao povo com sua mensagem, mais a relutância do Facebook de enfrentar a proliferação de notícias falsas. Você vê perspectiva de melhoria nos dois tópicos, jornais estaduais e mídia social? Sim! Por um lado, conforme você tiver mais acesso a dados, poderá identificar padrões e descobrir onde se aprofundar na investigação. Para ficar no exemplo do “cinturão da ferrugem”, dados econômicos podem ajudar a identificar as cidades que estão sendo mais afligidas pela globalização. As empresas já estão usando dados que geramos em nosso cotidiano, como localização por smartphone, para estudar como são as compras em determinada área. Se os jornalistas forem capazes de usar dados similares de tráfego, poderão identificar padrões em suas próprias cidades. Isso dá esperança para o jornalismo local. Por outro lado, há nos EUA um debate sobre o Facebook, se é uma empresa de mídia ou de tecnologia. Para mim, é de mídia, porque conecta pessoas com anunciantes por meio de conteúdo e porque toma decisões editoriais através de seus algoritmos. Se for vista como mídia, virá o reconhecimento de que suas informações representam um papel na democracia. O anúncio de que o Facebook vai combater notícias falsas é um primeiro passo para reconhecer que é uma empresa de mídia. Você escreve no livro que, para cada dólar investido numa reportagem, a sociedade ganha centenas em benefícios, em mudanças de política, leis, instituições. Pode dar um exemplo? Num dos capítulos, detalho três casos em que levanto o quanto um veículo investiu numa reportagem, determino como o mundo mudou em reação àquela reportagem e procuro estabelecer um valor, em dólar, para os benefícios da sociedade no primeiro ano depois da implementação da mudança de política. Fiz cálculos assim, por exemplo, para estimar os ganhos sociais quando uma investigação do “WP” levou à queda nos tiroteios da polícia em Washington. Ao custo de US$ 500 mil, nove pessoas trabalharam oito meses no caso, levantando informações que mostraram como a polícia matava proporcionalmente mais do que em outras cidades e como um salto nas mortes coincidiu com a chegada de novos policiais e armamentos. No primeiro ano depois da série, com as mudanças implementadas pela polícia, como treinamento, o número de pessoas que levaram tiros de policiais caiu de 32 para 11. O número de mortos, de 12 para 4. No sistema regulatório americano, o valor que o governo federal dá para uma vida estatística é de cerca de US$ 9 milhões. Levando em conta ainda o custo das mudanças implementadas, o resultado é que, para cada dólar investido pelo “WP”, os ganhos da sociedade foram superiores a US$ 140. Mas os ganhos sociais não significam ganhos para os veículos. Essa lógica que usei ajuda a explicar por que histórias importantes não são contadas, embora passem pelo teste de custo-benefício social. Elas são caras, sofrem
Repórter do Wall Street Journal é detido na Turquia
O correspondente do Wall Street Journal em Istambul Dion Nissenbaum foi detido pelas autoridades turcas por dois dias sem que lhe fosse permitido contactar com a sua família ou advogados. O jornalista foi libertado no último final de semana. Diante dos múltiplos atropelos à liberdade de imprensa – e à liberdade individual – o jornal New York Times anunciou que deixará de publicar os nomes dos seus repórteres turcos com objetivo de protegê-los. A Turquia tem um longo histórico de enviar jornalistas para a prisão – normalmente disputa o primeiro lugar com a China e os Repórteres Sem Fronteira classificam-na como um dos “predadores da liberdade de imprensa”. Mas a repressão intensificou-se desde as eleições de Junho de 2015, quando o AKP do Presidente Recep Tayyip Erdogan não conseguiu maioria absoluta nas legislativas, e ainda mais após o golpe de Estado falhado de 15 de Julho deste ano. Nas contas do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ, apresentadas em meados de Dezembro, há pelo menos 80 presos na Turquia. Mas outras contas fizeram subir o número até 140. Além disso, mesmo no fim do ano, o Governo turco lançou uma nova vaga de detenção de jornalistas – o pretexto é espalhar propaganda terrorista. Isto significa, na vaga interpretação permitida pela lei antiterrorismo turca, escrever ou partilhar nas redes sociais informação sobre organizações que o Estado turco classifica como terroristas – o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), o Daesh, a organização do imã Fethullah Gülen, que antes era um aliado de Erdogan e agora é tido como o responsável pelo golpe de Estado de Julho. Segundo o Wall Street Journal, Dion Nissenbaum foi detido por ter violado uma proibição governamental de publicar imagens de vídeos do Daesh. Os blackouts informativos e da Internet, quando há atentados, manifestações, ou são feitas detenções, por exemplo, são comuns. Mais de 1600 pessoas foram presas nos últimos seis meses devido à sua actividade nas redes sociais, segundo números divulgados pelo Ministério do Interior e dez mil pessoas estão sob investigação por causa do que fazem online, destacou o jornalismo da Rádio Líder FM 104,9 de Ponta Porã (MS). Informações: Publico.pt
Piratini revê programação da TVE e da FM Cultura
Os servidores da Fundação Piratini voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira, 3. Com o retorno dos funcionários, a direção da instituição está revendo a programação da TVE e da FM Cultura para manter as 72 horas semanais de produção local, condicionadas pelo Ministério das Comunicações. O diretor-geral e presidente em exercício da Fundação Piratini, Miguel Angelo Gomes Oliveira, informou que é preciso ter cautela até que sejam definidos os próximos passos da organização. “Estamos tendo cuidado nesta fase de transição e no aguardo do decreto do governador José Ivo Sartori para sabermos como proceder”, explicou. Sobre as demissões dos funcionários, Miguel disse que, por enquanto, a única medidas que está sendo tomada é a não renovação dos contratos de prestação de serviço. Ele comunicou que, em dezembro de 2016, cerca de cinco contratos não foram renovados e, em janeiro, serão outros cinco, aproximadamente. “Não temos porque renovar sabendo que, logo, serão cancelados. Esta é a única medida que estamos tomando”, garantiu. Em nota, a Secretaria Estadual da Comunicação (Secom-RS) anunciou que os programas apresentados por profissionais que tiveram seus contratos concluídos em dezembro de 2016, serão retirados da grade de programação. Também comunicou que eventuais adaptações de horários ou reprises poderão ser realizadas e que os telejornais passarão de 25 minutos para 15 minutos de duração em cada uma de suas edições, destacou o jornalismo da Rádio Líder FM 104,9 de Ponta Porã (MS). Na última semana, os Sindicatos dos Radialistas e dos Jornalistas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindjors) obtiveram êxito em liminar que suspende demissões na Fundação Piratini. A juíza Maria Teresa Vieira da Silva Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região – RS determinou que, a dispensa de todo o quadro “extrapola o direito individual de cada funcionário”, e que a participação dos sindicatos é obrigatória nas negociações sobre as demissões. Caso a ordem não seja cumprida, a organização é penalizada com multa diária de R$ 10 mil por servidor dispensado. Coletiva.net
Última semana para inscrever seu trabalho na 10ª Bienal da UNE
Por Cristiane Tada* A 10ª Bienal da UNE vai tomar conta do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, no Ceará, de 29 de Janeiro a 1º de Fevereiro, destacou o jornalismo da Rádio Líder FM 104,9, As inscrições dos trabalhos para as mostras estudantis são gratuitas e vão até o dia 6 de janeiro de 2017. A inscrição pode ser feita online no hotsite da 10ª Bienal (www.bienaldaune.org.br). É importante ler o regulamento para inscrever os trabalhos de acordo a sua linguagem. A divulgação dos trabalhos selecionados será feita a partir do dia 13 de janeiro de 2017 no site da UNE. A Mostra de Extensão vai selecionar projetos educadores e transformadores nos mais diversos campos de saberes. Projetos de Extensão são ações que integram o conhecimento acadêmico e os saberes da comunidade em uma interação de mão dupla que visa o desenvolvimento econômico, tecnológico e sócio-ambiental da população em geral. Eles podem ter caráter social; tecnológicos, culturais, artísticos e esportivos. >Saiba um pouco mais aqui. Nas Artes Cênicas a curadoria da mostra estudantil homenageará a Tropicália e o Teatro Radical. Serão selecionados no máximo 20 trabalhos. Se você participa de qualquer atividade cênica, seja circo, dança, ou teatro, de rua ou no palco, inscreva-se! >Saiba um pouco mais aqui. Também para a Mostra de Artes Visuais as possibilidades vão no compasso da imaginação– grafite, fotografia, pintura, colagem e tantas outras. Serão 60 trabalhos selecionados de todo Brasil expostos no maior festival estudantil da América Latina. >Saiba um pouco mais aqui. No campo da Literatura a homenagem será Contracultura e a Literatura Marginal e também por isso a pluralidade de estilos só tem a agregar. Prosa, crônica ou verso, é só chegar! A primeira Bienal realizada na terra da literatura de cordel e do repente vai também fazer um sarau em homenagem a Patativa do Assaré, poeta popular, compositor, cantor e improvisador cearense. >Saiba um pouco mais aqui. Para a Mostra de Audiovisual serão selecionados 40 curtas metragens exclusivamente dirigidos por estudantes, com duração de no máximo 15 minutos, que serão exibidos em oito sessões ao longo dos quatro dias de evento. Também no ato de inscrição devem ser informados os membros da equipe, elenco e sinopse e uma imagem de divulgação do filme. >Saiba um pouco mais aqui. A diversidade musical também vai fazer a cabeça dos estudantes na Mostra de Música. Só serão aceitos trabalhos com composições autorais. A organização do festival fornecerá toda a infraestrutura de palco (microfones, amplificadores, caixas de som, etc.) para a apresentação dos grupos, cabendo a cada um deles utilizar apenas seus próprios instrumentos (exceto bateria). >Saiba um pouco mais aqui. Este ano a homenagem da Mostra de Ciência e Tecnologia será ao pensamento crítico e 80 trabalhos serão selecionados de acordo com a relevância da contribuição na área da pesquisa. O projeto de C&T é a comunicação de pesquisa científica, quer seja um projeto de iniciação científica, mestrado, doutorado, entre outros, nas diversas área de conhecimento que já tenha resultados a comunicar. C&T terá ainda duas Mostras de trabalhos convidados: o Segundo Seminário de internacionalização Internacionalização da Ciência Brasileira e o 1.º Encontro de Jovens Cientistas Negros e Negras. > Saiba um pouco mais aqui.
Polícia investiga relação de brasileiro morto em Assunção com Rafaat
André Bento* Agentes da polícia paraguaia investigam a relação que o brasileiro Paulo Jacques, morto com a namorada Millena Soares nesta segunda-feira (2) em Assunção, mantinha com o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, executado em Pedro Juan Caballero durante uma violenta emboscada em junho de 2016. O casal morou em Dourados, distante 228 quilômetros de Campo Grande, e havia ido à capital do Paraguai para passagem do réveillon. Nesta tarde, o jornal ABC Color divulgou que os investigadores desconhecem se Jacques era amigo ou trabalhava para Rafaat, mas estão seguros que eles mantinham algum tipo de relação. Ainda de acordo com a publicação paraguaia, uma das hipóteses que ganha força é de participação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no ataque a tiros. Jaques, de 41 anos, a namorada Milena, de 26 anos, e a irmã dela, estavam em uma caminhonete Toyota Hilux quando duas outras picapes ocupadas por pistoleiros os acompanharam efetuando disparos de arma de grosso calibre por ao menos dois quarteirões da Rua Dionisio Jara. Baleado, o condutor perdeu o controle e colidiu já na esquina da Rua Tenente Lilio Cantalupi, no bairro Republica, em Assunção. Também de acordo com o ABC Color, Milena era natural de Dourados, onde Jacques mantinha uma empresa de telefonia celular. Apenas a irmã de Milena sobreviveu ao violento ataque. JORGE RAFAAT Jorge Rafaat Toumani, com quem a polícia paraguaia investiga se Jacques mantinha relações, era conhecido como “Rei da Fronteira”, apontado por autoridades brasileiras como chefe do narcotráfico na divisa entre Brasil e Paraguai. Rafaat foi executado no dia 15 de junho de 2016, numa violenta emboscada que utilizou fuzil antiaéreo calibre .50 para perfurar a blindagem do veículo utilizado pela vítima. Esse rumoroso crime ocorreu em Pedro Juan Caballero e teria sido motivado por disputas que envolvem o controle do tráfico de drogas e armas na região de fronteira.