Lile Corrêa* A Sociedade esportiva Ipê II estará embarcando na quinta-feira, dia 18 de maio as 23h (saída de frente da Câmara Municipal de Ponta Porã) para a cidade de Cascavel no Paraná, em busca do Bi Campeonato na categoria 2003 e 2001, na Copa Tigrão 2017. A SEI realiza um trabalho de inclusão social a cerca de 24 anos incentivando as crianças e jovens, transformando o sonho de jogar futebol em atletas profissionais oportunizando a participação deles em competições nacionais e internacionais. Para a competição no Paraná, a Sociedade Esportiva Ipê 2 levará uma delegação de 55 pessoas, um ônibus e três carros, segundo o desportista Rodney Corrêa, “estaremos disputando nas categorias 1999/2000, 2001/2002 e 2003/2004, ou seja, Sub 17, 15 e 13 anos”. Os atletas da fronteira são oriundos dos bairros de Ponta Porã, Sangapuitã, Distrito Nova Itamarati, Pedro Juan Caballero, Caracol, Bela Vista, Bella Vista Norte e Dourados. A equipe do Tigres de Cascavel estará comemorando 11 anos de fundação e para celebrar a o aniversario da entidade esportiva estará organizando um quadrangular com representantes dos Estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, nos dias 19 a 21 de maio de 2017 com a participação de 250 atletas. Fotos: Reprodução Facebook SEIPP
Conheça os principais apps para jornalistas em 2017
A Rede de Jornalistas Internacionais (IJNet, sigla em inglês) divulgou uma série de aplicativos para facilitar a vida do jornalista na hora de contar histórias e compartilhá-las nas redes sociais. A seleção foi feita por estudantes da aula de ferramentas de inovação de Eric Newton na Faculdade Walter Cronkite de Jornalismo e Comunicação de Massa da Universidade Estadual do Arizona. Fazem parte da lista apps de edição de fotos e vídeos, de realidade virtual, de gravação, edição e compartilhamento, de tradução etc. No site, há uma pequena crítica sobre o app e uma nota que vai de 0 a 5. A lista pode ser acessada neste link.
Aplicativo denuncia ataques contra jornalistas
O jornal El Universal e a TV Azteca do Grupo Salinas no México estão desenvolvendo o SIP Alert, um aplicativo de celular atualmente em fase piloto, para ser usada por jornalistas dos 1.300 meios de comunicação da América Latina membros da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Segundo o Blog Jornalismo nas Américas, o objetivo é usar o aplicativo para denunciar publicamente, em tempo real, qualquer tipo de ataque contra jornalistas, disse David Aponte, vice-diretor editorial do El Universal, ao Centro Knight. Estima-se que, quando estiver operacional entre os jornalistas dos meios de comunicação membros da SIP, poderá espalhar seus alertas para cerca de cem milhões de leitores em mídias sociais, afirmou Daniel McCosh, diretor de informações internacionais e financeiras do Grupo Salinas de México. “A idéia é que as mídias sociais sejam imediatamente ativadas”, disse ele ao Centro Knight. O Blog Jornalismo nas Américas acrescenta que o projeto SIP Alert foi apresentado pela primeira vez na reunião anual da SIP, em outubro de 2016, na Cidade do México. Ricardo Salinas, presidente do Grupo Salinas, e Juan Francisco Ealy Ortiz, presidente executivo da El Universal, o apresentaram. Sobre o aplicativo, Robert Rock, presidente do Comitê de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP, disse ao Centro Knight: “O que temos é um círculo virtuoso para amplificar e dar maior visibilidade a essa queixa. É uma queixa que pode chegar às autoridades.” No México, há instituições específicas de proteção para jornalistas que ficariam atentas ao aplicativo, acrescentou Rock, que também é diretor do site de notícias La Silla Rota. O aplicativo está em fase de testes desde março de 2017 no México, e o objetivo é que seja lançado em outubro em Salt Lake City, EUA – durante a reunião anual da SIP – para que os veículos membros na América Latina possam começar a usá-lo. Atualmente, cinco pessoas de quatro meios de comunicação estão testando o aplicativo. Participam neste período de adaptação membros da Organización de Medios Mexicanos (OEM), El Universal, TV Azteca e Vanguardia de Coahuila. O aplicativo será gratuito e estará disponível para smartphones Android e iOS. Sobre o escopo esperado da ferramenta como um método para fazer um grande número de queixas, Martha Ramos, diretora editorial da OEM, disse ao Centro Knight que esperam que o impacto do SIP Alert ajude as autoridades a lidar de forma mais séria e eficiente com casos de agressão contra jornalistas. “O que [a ferramenta] deveria alcançar é colocar em um plano mais alto no espectro da opinião pública o efeito brutal contra a democracia de um país [como o México] que tende a matar ou violentar jornalistas”, enfatizou Ramos. Segundo Aponte, do El Universal, o objetivo é ajudar a SIP a “dar um passo à frente” como uma organização que une os veículos neste contexto de violência contra jornalistas que a região enfrenta. “A ferramenta será muito útil e permitirá que a SIP (…) deixe de ser uma organização que só reage aos ataques contra jornalistas, quando os eventos já ocorreram”, disse. O SIP Alert tem três níveis de emergência disponíveis para jornalistas em perigo. Os jornalistas que o utilizam devem escolher o tipo de ajuda que precisam para emitir seu alerta: apoio nas redes sociais, apoio da mídia e avisos às autoridades. McCosh, do Grupo Salinas, comentou que uma das posições que estão sendo consideradas durante esse período de teste do aplicativo é a figura de um chefe de rede nas redações. Esse chefe centralizaria os alertas recebidos e imediatamente espalharia a notícia nas principais contas do veículo nas mídias sociais. “Nessa primeira etapa, você só pode enviar texto para descrever o alerta, mas estamos pesquisando a possibilidade de subir vídeos e também ter alguma opção de localização GPS”, explicou McCosh. Outra opção para os jornalistas que usarem o aplicativo, disse McCosh, é a possibilidade de fazer um seguro temporário que cubra os dias nos quais vão realizar reportagens em áreas arriscadas. Dessa forma, além de ser coberto pelo seguro, você pode receber protocolos de segurança que o orientam sobre onde precisa ir para fazer o seu trabalho. “Essa opção ainda está sendo estudada”, observou ele. McCosh ressaltou que eles já estão divulgando a hashtag #SIPAlert nas mídias sociais. No Twitter, eles também criaram uma conta SIPAlert para começar a usar quando o aplicativo for lançado em outubro. “SIP Alert pode nos ajudar a salvar a vida dos jornalistas”, disse Aponte.
Réus por morte de Santiago Andrade vão a júri popular
O cinegrafista da Band Santiago Andrade (Foto: Reprodução) A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acolheu pedido do Ministério Público do Rio (MPRJ) e autorizou submeter os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza a júri popular no caso da morte do cinegrafista, em fevereiro de 2014. Eles acenderam e atiraram o rojão que acabou atingindo o profissional. Os advogados de defesa ingressaram com recurso extraordinário, ainda pendente de admissibilidade, informou a ABI. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acolheu pedido do Ministério Público do Rio (MPRJ) e autorizou submeter os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza a júri popular no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro de 2014. Eles acenderam e atiraram o rojão que acabou atingindo o profissional durante uma manifestação na Central do Brasil. Os advogados de defesa ingressaram com recurso extraordinário, ainda pendente de admissibilidade. Em setembro de 2016, o MP fluminense havia obtido um acórdão no STJ para que os dois acusados fossem a júri popular, revertendo decisão contrária do Tribunal de Justiça do Rio, que acreditava que os réus não tiveram intenção de matar o cinegrafista. A data para a realização do júri popular ainda não foi definida. Barbosa e Souza são acusados de homicídio doloso (com a intenção de matar) triplamente qualificado (uso de artefato explosivo, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Se forem condenados, cada um pode pegar até 30 anos de prisão. O caso Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa em interrogatório em 2014 (Foto: Reprodução) O repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, foi morto aos 49 anos ao ser atingido na cabeça no dia 6 de fevereiro último por um artefato explosivo lançado por manifestantes (Caio de Souza e Fábio Raposo) durante um protesto contra o aumento das passagens de ônibus, que acontecia próximo ao terminal da Central do Brasil, no Centro do Rio. Logo após ser ferido, Santiago foi socorrido por profissionais de imprensa, tendo sido submetido a uma neurocirurgia para estancar o sangramento e estabilizar a pressão intracraniana. De acordo com o boletim médico, além de afundamento craniano, o cinegrafista perdeu parte da orelha esquerda durante a explosão. Quatro dias depois, em 10 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou a morte cerebral do câmera, que teve seus órgãos doados.