por BARBARA MANNARA Para o TechTudo O Kiddle é uma ferramenta de buscas que mantém o controle dos sites acessados pelas crianças no computador. O recurso utiliza a tecnologia de pesquisas do Google, mas não é um serviço oficial do gigante de buscas. O visual é divertido e permite encontrar resultados na web, imagens, notícias e vídeos. Caso a criança busque palavras inapropriadas, aparecerá um alerta na tela do PC. Sete serviços de Internet e redes sociais proibidos para crianças Com visual e desenvolvimento pensado para mostrar apenas conteúdos adequados, o Kiddle pode ser acessado pelo navegador web do computador ou no celular pelo endereço (www.kiddle.co). O mascote é um “robô” virtual e a interface, amigável e colorida, está disponível apenas em inglês. Segundo o site, os resultados ocultam opções enganosas ou com material para adultos como nudez, violência, drogas e outros assuntos muito populares em toda a rede. Top 3 infantil Em cada busca há opções com linguagem facilitada para crianças. Os três primeiros resultados mostram páginas feitas especialmente para elas, conferidos pelos editores do Kiddle. Do item 4 até o 7 estão sites confiáveis com conteúdo simples. E o restante dos resultados, a partir do link 8, aparecem páginas famosas, que podem ser escritas por adultos, com controle de filtros do Google Safe Search. Download grátis do app do TechTudo: receba dicas e notícias de tecnologia no Android ou iPhone Termos inapropriados são bloqueados no Kiddle (Foto: Reprodução/Barbara Mannara) Bloqueio de celebridades Na busca do Kiddle, alguns termos de pesquisa são totalmente bloqueados e exibem apenas um alerta, sendo indicados como “bad words” (palavras ruins, em português) tais como “sexo” e até o nome de algumas celebridades do entretenimento adulto como Pamela Anderson e a revista “Playboy”. O interessante no visual do “Google para Crianças” é que os resultados são exibidos com fonte grande em Arial, para uma leitura simplificada para os pequenos e oferecem imagens também maiores. Resultados têm fonte em Arial e ilustrações maiores no Kiddle (Foto: Reprodução/Barbara Mannara) Sem registros O serviço promete manter fora do campo de pesquisa assuntos como nudez, violência e drogas – incluindo palavras como ISIS e cannabis. Sobre a privacidade, o site afirma não coletar dados e os registros identificados são apagados a cada 24 horas dos servidores. As buscas são feitas de forma gratuita e estão disponíveis no Brasil, com a desvantagem de ter resultados exibidos em inglês. Entretanto, a garantia de busca segura não é de 100%. Usuários tem reclamado no Twitter ter encontrar “nudes” de celebridades que trabalham com público infantil e conteúdo violento contra animais.
Cão Husk Siberiado intoxicado por “maconha” é socorrido em plantão de Clinica Veterinária
Lile Correa* No dia 24 de junho de 2017 por volta das 04 horas da madrugada, deu entrada no Centro Veterinário durante o plantão do Dr. Marcelo Rezende, um cachorro da Raça Husk Siberiado, com 1 ano e meio de idade, onde o proprietário relatava que o animal estava com dificuldade para ficar de pé, andar cambaleante, inquietação e ofegante. “Ele achava que o animal havia sido envenenado e por conta própria o medicou com atropina, aplicando 1 ml (dose 10 vezes maior que o indicado)”, mencionou Dr. Marcelo Rezende ao jornalismo da emissora Líder FM 104,9 de Ponta Porã (MS). Especialista em clinica e cirurgia de pequenos animais Dr. Marcelo Rezende, avaliando o animal verificou que ele apresentava sintomas de intoxicação por ingestão oral de maconha (cannabis sativa), agravado pelo excesso da dose de atropina, taquicardia, taquipneia, midríase, dor abdominal, andar cambaleante, excitação e medo. Ao conversar com o proprietário sobre a suspeita clínica, ele disse que o animal poderia ter comido a maconha do vizinho que é usuário de drogas. Diante dos sintomas o animal foi internado para o tratamento de suporte e a realização de exames de sangue. O paciente ficou internado, respondendo bem ao tratamento e recebeu alta voltando para casa. Dr. Marcelo mencionou que os cães usam o olfato para encontrar coisas escondidas e, muitas vezes, têm curiosidade e voracidade difíceis de controlar. A ingestão de cannabis sativa pode ser fatal para esses animais. A planta possui o delta-9- tetrahidrocannabinol (δ-9-thc), para o qual existe um receptor no sistema nervoso, o cb1, e os seus efeitos são causados devido a ações em vários neurotransmissores, como a dopamina, serotonina, acetilcolina, entre outros. Os sinais clínicos da intoxicação incluem: sinais neurológicos, cardiovasculares e gastrointestinais ou ambos, que variam conforme a concentração de δ-9-thc da planta, e normalmente desenvolvem se de uma a três horas após a ingestão.