A emissora de TV pública do Japão “NHK” reconheceu, nesta quinta-feira (5/10), que a morte da jornalista Miwa Sado foi decorrente de excesso de trabalho. A repórter, que sofreu insuficiência cardíaca em julho de 2013, tinha 159 horas extras acumuladas e somente dois dias de folga registrados. Segundo o Jornal “Extra”, Miwa cobriu as corridas eleitorais da Assembleia Metropolitana de Tóquio e da Alta Câmara Nacional em junho e julho de 2013 e morreu três dias após as eleições da câmara alta. De acordo com Masahiko Yamauchi, um alto funcionário do departamento de notícias da NHK, a morte da jornalista refletiu um “problema para a nossa organização como um todo, incluindo o sistema trabalhista e como as eleições são cobertas”. Yamauchi explicou ainda, que a “NHK” demorou quatro anos para admitir a causa da morte da repórter por respeito à família. “Mesmo hoje, quatro anos depois, não podemos aceitar a morte da nossa filha como uma realidade. Esperamos que a tristeza de uma família de luto não seja desperdiçada”, disseram os pais de Miwa em um comunicado emitido pela NHK. O anúncio da causa da morte da jornalista foi divulgado por um escritório trabalhista em Tóquio. A expectativa no Japão é que essa revelação pressione as autoridades do país a enfrentar as mortes semelhantes de outros funcionários. De acordo com um documento do governo japonês do ano passado, um em cada cinco funcionários correu o risco de morte por excesso de trabalho. Além disso, 22,7% das empresas entrevistadas entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 disseram que tinham funcionários com mais de 80 horas extras por mês, o que representa um grave risco para a saúde. Legenda: A jornalsita Miwa Sado (Imagem: Reprodução)
Jornalista que denunciou assédio pode ser presa
A jornalista boliviana Yadira Peláez, que acusa Carlos Flores, ex-gerente da estatal Bolivia TV, de assédio sexual, está sendo processada por dano econômico à BTV em uma denúncia movida pela gerência do canal, segundo o El Deber. Sua advogada, Karen Siñani, informou a imprensa do país em 27 de setembro que a promotoria pediu a prisão preventiva da jornalista, em uma manobra que elas classificam como represália pela denúncia de assédio sexual contra Flores. “Estes fatos são evidentemente represálias contra Yadira Peláez, posto que ela, por fazer valer seus direitos e garantias de mulher e por ter apelado à lei 348 [contra assédio sexual], denuncia os fatos de que foi vítima, inclusive sendo demitida de seu posto de trabalho”, afirmou a advogada à agência ANF. No começo de setembro, a jornalista chegou a entregar sua denúncia ao presidente da Bolívia, Evo Morales, com a esperança de que o mandatário a ajudasse a conseguir justiça em seu caso. Agora, Peláez está sendo acusada de incumprimento de deveres e dano econômico à BTV. A gerência da TV estatal afirmou à ANF que uma auditoria interna constatou irregularidades no exercício das funções de Peláez, que era gerente regional da rede no departamento de Beni. O gerente geral da BTV, Ramiro Coaquira, negou que o processo seja uma represália pela denúncia de assédio sexual da jornalista. Ele afirmou à ANF que Peláez foi responsável em novembro de 2016 pela contratação de um serviço de manutenção do imóvel onde fica a sede da BTV em Trinidad, capital de Beni, e que ela “não cumpriu com a supervisão das obras nem se sujeitou às especificações técnicas”. Em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook no dia 27 de setembro, Peláez afirmou que todas as suas decisões foram tomadas com o conhecimento e sob a supervisão de seus superiores na BTV. Ela também disse que em março um gerente jurídico da estatal já a havia ameaçado com uma auditoria interna caso ela persistisse na denúncia contra Flores. “Vou apresentar minha defesa para demonstrar que é uma manipulação e que tudo isso é para me calar por ter denunciado assédio sexual”, disse a jornalista a El Deber. Peláez era gerente regional da BTV no departamento de Beni quando denunciou pela primeira vez Flores, então gerente regional da emissora no departamento de Santa Cruz, em novembro de 2016. Em março, Peláez disse à NTN24 que relatou o ocorrido à então gerente geral da BTV, Gísela López, hoje ministra da Comunicação da Bolívia. López teria dito à jornalista que se encarregaria do assunto e falaria pessoalmente com Flores. No entanto, o assédio supostamente continuou e Peláez foi demitida dias antes de que López tomasse posse como ministra e nomeasse Flores como gerente geral da Bolivia TV, em 25 de janeiro deste ano, informou ANF. Diante disso, a jornalista apresentou a denúncia à Promotoria de La Paz, capital do país. Com a repercussão do caso, em março a ministra López suspendeu Flores do cargo de gerente geral da emissora estatal, mas disse que as denúncias têm o objetivo de prejudicá-la. Ela acusou Peláez e outra jornalista que denunciou Flores formalmente por assédio de tentar “manchar seu nome com um fim claramente político”. Desde a primeira denúncia de Peláez, pelo menos outras cinco mulheres acusaram Flores de assédio sexual, mas somente uma o denunciou formalmente e o processo corre hoje em La Paz, segundo reportou o Página Siete. Em 15 de setembro, a ANF reportou que a juíza responsável pelo caso movido por Peláez contra Flores anulou a avaliação psicológica da jornalista sob a alegação de que não havia sido entregue no prazo estabelecido. Esta seria a principal sustentação da acusação, pois atestava que o assédio aconteceu e certificava os danos psicológicos sofridos pela jornalista, segundo sua defesa. De acordo com o Página Siete, a organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu que o governo da Bolívia “faça alguma coisa” para frear o abuso sexual contra jornalistas no país, que qualificou como “intolerável”. Legenda: A jornalista Yadira Peláez
Emenda que prevê censura prévia é votada por Temer
Na semana passada, a medida teve grande repercussão negativa nos meios de comunicação e o deputado Áureo (SD-RJ), autor da emenda, admitiu que se arrependeu do teor proposto. O parlamentar afirmou ao colunista do O Globo, Lauro Jardim, que pediria ao presidente que vetasse a emenda. De acordo com Áureo, a proposta foi mal interpretada e o projeto precisaria ser melhor discutido com a sociedade, mas avaliou que este não é o momento certo para entrar nessa discussão. Em nota, o Palácio do Planalto confirmou a decisão. “Os vetos ora apostos visam eliminar regras específicas propostas, antinômicas com outro projeto de lei ora sancionado, e que poderiam distorcer os objetivos maiores da reforma, preservando-se a proporcionalidade dentre os partidos, garantindo-se maior isonomia dos pleitos eleitorais e a observância estrita das regras eleitorais e do princípio democrático”, declarou o presidente em nota. “O presidente atendeu ao pedido do Deputado Áureo (SD/RJ) após conversar por telefone, hoje de manhã, com o parlamentar”, diz o documento. Na quinta-feira (5), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) emitiram nota conjunta na qual criticam a emenda. O texto da emenda permitia a qualquer usuário obter a suspensão de conteúdo “de discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato” sem a necessidade de ordem judicial. Ainda de acordo com o texto original, plataformas como Google, Facebook ou Twitter seriam obrigadas a derrubar o conteúdo com base numa simples notificação, em até 24h. As empresas ainda seriam obrigadas a fazer a “identificação pessoal do usuário que a publicou”. Legenda: O presidente Michel Temer (Imagem: Reprodução)
Prefeita acusada de matar jornalista deixa presídio
A prefeita afastada de Santa Luzia, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), deixou a penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte, neste sábado (7/10), depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu prisão domiciliar à ela. A política foi presa no início de setembro, por suspeita de envolvimento na morte de um jornalista em agosto do ano passado. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), a prefeita é monitorada por meio de tornozeleira eletrônica. O advogado dela, Marcelo Leonardo, informou ao G1 que havia pedido ainda no habeas corpus o cancelamento do afastamento da política da Prefeitura de Santa Luzia, mas o pedido não foi julgado. A prefeita afastada estava presa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, desde o dia 7 de setembro. Ela é suspeita de envolvimento na morte do jornalista Maurício Campos Rosa, do jornal “O Grito”. O crime foi em agosto do ano passado. Segundo a polícia, a prefeita pagou R$ 20 mil pela execução do assassinato e para isso cometeu outro crime: peculato. As investigações apontam que o dinheiro saiu da prefeitura, por meio de uma nota fiscal que simulou a compra de três toneladas de mamão para merenda escolar. Em setembro, a assessoria Executivo municipal informou que a prefeita afastada não está recebendo salário e que o vice, Fernando César de Almeida Nunes Rezende (PRB), assumiu a administração do município. Roseli teve o mandato cassado cinco vezes e ainda estava no cargo por causa de liminar. Ela e o vice-prefeito, Fernando Rezende, são acusados de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros na campanha eleitoral. Outra condenação Roseli já havia sido condenada em primeira instância por outra irregularidade. Nesta ação, ela foi considerada culpada de ter determinado, por meio de mensagens enviadas por celular, que diretores de escolas municipais influenciassem pais de alunos durante as eleições. Segundo a juíza eleitoral Arlete Aparecida da Silva Coura, houve abuso de poder político e econômico. Ela teria se aproveitado de sua influência política e dos recursos municipais para favorecer a sua candidatura. A prefeita é acusada de ter determinado, por meio de mensagens enviadas por celular, que diretores de escolas municipais influenciassem pais de alunos durante as eleições. De acordo com a decisão judicial, “comentários compartilhados e as experiências narradas demonstram que as servidoras públicas em questão realizaram campanha eleitoral valendo-se dos cargos por elas exercidos na rede municipal de ensino”. A prefeita e o vice foram declarados inelegíveis por oito anos e ainda foram condenados a pagar multa de R$ 15 mil. A prefeita afastada de Santa Luzia, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), deixou a penitenciária em Belo Horizonte, neste sábado, depois que o STJ concedeu prisão domiciliar à ela. A política foi presa no início de setembro, por suspeita de envolvimento na morte de um jornalista em agosto do ano passado. A prefeita afastada de Santa Luzia, Roseli Ferreira Pimentel (PSB), deixou a penitenciária Estevão Pinto, em Belo Horizonte, neste sábado (7), depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu prisão domiciliar à ela. A política foi presa no início de setembro, por suspeita de envolvimento na morte de um jornalista em agosto do ano passado. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), a prefeita é monitorada por meio de tornozeleira eletrônica. O advogado dela, Marcelo Leonardo, informou ao G1 que havia pedido ainda no habeas corpus o cancelamento do afastamento da política da Prefeitura de Santa Luzia, mas o pedido não foi julgado. A prefeita afastada estava presa no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte, desde o dia 7 de setembro. Ela é suspeita de envolvimento na morte do jornalista Maurício Campos Rosa, do jornal “O Grito”. O crime foi em agosto do ano passado. Segundo a polícia, a prefeita pagou R$ 20 mil pela execução do assassinato e para isso cometeu outro crime: peculato. As investigações apontam que o dinheiro saiu da prefeitura, por meio de uma nota fiscal que simulou a compra de três toneladas de mamão para merenda escolar. Em setembro, a assessoria Executivo municipal informou que a prefeita afastada não está recebendo salário e que o vice, Fernando César de Almeida Nunes Rezende (PRB), assumiu a administração do município. Roseli teve o mandato cassado cinco vezes e ainda estava no cargo por causa de liminar. Ela e o vice-prefeito, Fernando Rezende, são acusados de captação ou gasto ilícito de recursos financeiros na campanha eleitoral. Outra condenação Roseli já havia sido condenada em primeira instância por outra irregularidade. Nesta ação, ela foi considerada culpada de ter determinado, por meio de mensagens enviadas por celular, que diretores de escolas municipais influenciassem pais de alunos durante as eleições. Segundo a juíza eleitoral Arlete Aparecida da Silva Coura, houve abuso de poder político e econômico. Ela teria se aproveitado de sua influência política e dos recursos municipais para favorecer a sua candidatura. A prefeita é acusada de ter determinado, por meio de mensagens enviadas por celular, que diretores de escolas municipais influenciassem pais de alunos durante as eleições. De acordo com a decisão judicial, “comentários compartilhados e as experiências narradas demonstram que as servidoras públicas em questão realizaram campanha eleitoral valendo-se dos cargos por elas exercidos na rede municipal de ensino”. A prefeita e o vice foram declarados inelegíveis por oito anos e ainda foram condenados a pagar multa de R$ 15 mil. Legenda: A prefeita afastada Roseli Pimentel (Imagem: Reprodução)
México registra morte de mais um jornalista
Foi localizado na manhã de sexta-feira (6) o corpo do jornalista mexicano Edgar Daniel Esqueda Castro. O fotógrafo havia sido raptado por homens armados um dia antes no estado de San Luis Potosi. Seu corpo foi encontrado nas proximidades do Aeroporto Internacional Ponciano Arriaga. A esposa do jornalista afirmou que eles dormiam quando estranhos entraram em sua casa. “Disseram que eram agentes ministeriais, levaram Edgar pela garganta e o jogaram no chão, enquanto eles me apontavam uma arma”, disse ela. “A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu justiça para identificar o mais cedo possível os responsáveis por este crime hediondo e garantir a segurança de sua família”, disse Emmanuel Colombié, diretor do Escritório da América Latina da RSF. Edgar Daniel Esqueda Castro trabalhou para o jornal Metrópoli San Luis e o jornal digital Vox Populi de San Luis Potosí, onde cobria a seção policial. Ele também colaborou com jornais locais El Heraldo e Plano Informativo. Foi criador do Informar Potosino. Em junho de 2017, quando cobria uma cena do crime, a polícia pegou sua câmera e o forçou a apagar as imagens. Depois disso, Castro apresentou uma queixa à Comissão Estadual de Direitos Humanos em San Luis Potosí. O Mecanismo Nacional de Proteção tomou consciência do caso e contatou jornalista para obter mais informações sobre sua situação de risco. Nenhuma medida de proteção foi concedida. O México ocupa o 147º lugar entre 180 países no ranking mundial de liberdade de imprensa publicado pela RSF em 2017. Legenda: O jornalista mexicano Edgar Daniel Esqueda Castro (Imagem: Reprodução)
Nady Lobatto, Braccini, Carl Sant e a dupla Léo Andrade e Rafael animam casa noturna Moon
Lile Corrêa* A cantora Nady Lobatto, Braccini, Carl Sant e a dupla Léo Andrade e Rafael animam casa noturna Moon nesta quarta-feira, dia 11 de outubro, véspera de feriado, dia em que celebra-se a Divisão do Estado do Mato Grosso do Sul. Centenas de brasileiros e paraguaios vão curtir as apresentações musicais na casa noturna de Ponta Porã, localizada na Avenida Brasil, 4128. Os convites podem ser adquiridos pelo (67) 98142.5704. Neste ano de 2017 o empresário Jhonatan de Oliveira Egídio após algumas pesquisas de mercado juntamente com seu amigo e agora sócio Rafael Pazinato decidiram abrir uma danceteria que desde sua recente inauguração vem recebendo vários elogios pelas atrações de renome nacional que vem animando as noites da fronteira e pela preocupação que tiveram não só pela arquitetura; Tratamento acústico, tetos e paredes antichamas, acesso e banheiros adaptados a cadeirantes foram umas das preocupações que os sócios tiveram para atender a todos com segurança e conforto. Na rede social Facebook em sua fanpage a Casa Noturna Moon postou “E nesta véspera de feriado (11 de outubro) a Moon vai fazer uma noite de sertanejo para que vocês arrochem a noite inteira, e para fazer a nossa festa está confirmadíssimo a dupla “Léo Andrade e Rafael” diretamente da Valley, e para ficar ainda melhor teremos a presença da super Nadielly Lobato com seu show contagiante, venha curtir esse feriado na casa mais badalada da fronteira”. #eunaovouembora Pontos de Vendas: Old Jack Informações de mesas e bangalôs : Gabriel Douglas: (67) 99948-8048.