Julia Renó Como tornar uma empresa de notícias mais orientada por dados? Essa é a pergunta que será respondida pelo programa Google News Initiative, por meio de uma série de workshops online. Os conteúdos são gratuitos e direcionados a executivos e gerentes de organizações de notícias de pequeno e médio porte. Em cada aula, um novo tema será discutido e, ao todo, os participantes terão acesso a quatro lives, que ficarão salvas após a transmissão ao vivo. É o caso do primeiro conteúdo, intitulado “Construindo suas bases de dados”, que segue salvo para consulta e acompanhamento dos interessados em participar do programa. “Torne sua organização de notícias mais orientada por dados através de uma série de workshops didáticos e discussões sobre práticas recomendadas e lições de editores de notícias de todo o mundo. Com nossos workshops, você aprenderá a coletar, analisar e usar diferentes tipos de dados para impulsionar a receita, a audiência e as metas de publicidade da sua organização”, convida o Google News na página do treinamento. As próximas aulas abordarão principais ferramentas para uso de dados em empresas jornalísticas (realizada no dia 9 de fevereiro), casos de uso deste tipo de informação (em 23 de fevereiro) e haverá, ao fim, um painel com especialistas (2 de março). Ao final, os participantes que concluírem os workshops receberão um certificado. As pessoas interessadas devem fazer inscrição por meio do site do Google News Initiative.
Arqueólogos descobrem esfinges gigantes no templo de faraó do Egito
Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor – Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities Arqueólogos egípcios e alemães descobriram esfinges gigantes e peças importantes no tempo do faraó Amenófis III, o rei que governou o Egito há cerca de 3,3 mil anos. (veja outras fotos abaixo) São esculturas da época localizadas no ‘Templo Milhões de Anos’, um santuário funerário que fica na região ocidental de Luxor. O templo foi destruído após um terremoto devastador que varreu o país ainda na era antiga. Mesmo assim, a equipe liderada por Horig Sorosian concluiu com sucesso a missão de restaurar duas estátuas do faraó Amenhotep III (conhecidas como Colossos de Mêmnon) e o Templo de Milhões de Anos. As descobertas A expedição revelou achados inéditos. Além de resquícios de paredes e colunas decoradas com cenas de cerimônias e rituais, os arqueólogos descobriram partes de duas estátuas colossais de calcário de Amenhotep III na forma de esfinges. Segundo Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, as figuras usavam um adereço na cabeça feito a partir de um pequeno mamífero chamado mangusto, uma barba falsa e um largo colar. Ao limpar e restaurar as esculturas, os especialistas ainda identificaram a mensagem “o amado do deus Amon-Ra” na região peitoral. As duas estátuas são particularmente significativas, explicou Sorosian ao Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito, porque confirmam a celebração da Festa do Belo Vale, realizada anualmente e que era uma celebração dos mortos. As origens do festival remontam ao Império Médio (2030-1650 a.C.) Deusa do sol De acordo com Waziri, a missão também encontrou três bustos de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura. Essas peças serão agrupadas com outras encontradas anteriormente no local, e depois serão exibidas em suas posições originais no Templo de Milhões de Anos. De acordo com Sorosian, o projeto para restaurar as estátuas de Mêmnon e o santuário do faraó Amenhotep III começaram em 1998. Veja outras fotos: Parte de uma das esfinges do faraó Amenhotep III descobertas em Luxor – Foto: Reprodução Facebook/Ministry of Tourism and Antiquities Busto de granito preto de Sekhmet, a deusa do sol quente do deserto, de pragas, caos, guerra e cura – Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities Esfinge do faraó Amenhotep III descoberta em Luxor – Foto: Reprodução Facebook / Ministry of Tourism and Antiquities Por Rinaldo de Oliveira SNB com informações da Galileu
Casal adota 5 irmãos para não separá-los. ‘Amor é um ato de coragem’
Jhonatan e Daniel adotaram os cinco irmãos que foram deixados em um orfanato em Rio Claro, São Paulo – Foto: reprodução Instagram @jhonatanwiliantan Foi a empatia que fez um casal adotar cinco irmãos que viviam em um abrigo em Rio Claro, interior de São Paulo, para não separá-los. Jhonatan Wiliantan da Silva, de 28 anos é casado com o enfermeiro Daniel Rocha Braz, de 28 anos. Ele conta que não pensava em ser pai antes da união. Com o relacionamento, veio a vontade de ter os próprios filhos e foi quando ele conheceu as crianças: João Miguel, de 1 ano e 6 meses, Iara, de 3 anos, Harry, de 4 anos, Wendel, de 6 anos e Douglas, de 11 anos. Hoje, Jhonatan e Daniel têm uma família repleta de amor e se orgulham muito disso. “O amor também é um ato de coragem”, disse o pai em entrevista ao Só Notícia Boa. Paternidade Antes de conhecer as crianças, Jhonatan e Daniel consideraram a barriga de aluguel para realizar o desejo da paternidade. Uma tia de Jhonatan se voluntariou, mas acabou que o processo foi interrompido. Foi quando ele conheceu Douglas, Wendel, Harry e Iara, que viviam em um abrigo da cidade. O jovem então entendeu que a paternidade poderia acontecer de outras formas. “Eu vi que tinham muitas crianças que podiam precisar de mim”, explica. “Eu sempre gostei de cuidar”. Jhonatan então apadrinhou os irmãos e mantinha as visitas frequentes. “Eu tinha um carro. Então eu pegava [as crianças] e levava para tomar sorvete, fazer as unhas, essas coisas”, lembra. Com a chegada da pandemia, as visitas foram cortadas por causa das políticas de isolamento. Como o apego já era grande, Jhonatan então passou a fazer vídeos e mandar para que as crianças se sentissem mais próximas dele. “Lá [no abrigo] falta o amor, o calor, o carinho que a gente tem na nossa casa”. Guarda das crianças Entendendo que os meninos já eram parte da família, Jhonatan então decidiu partir para a adoção. Só que o processo veio com alguns obstáculos. Ele lembra que foi muito taxado por ser homossexual, principalmente por parte da família das crianças. “As pessoas que me taxavam geralmente eram as mesmas que não queriam cuidar das crianças quando a mãe perdeu a guarda”, lembra. Além do preconceito, veio a dificuldade financeira e a insegurança de cuidar de quatro crianças pequenas. “Mas eu queria tanto, que não tinha medo de nada”. Com a entrada do pedido de adoção, Jhonatan soube que a mãe das crianças estava novamente grávida e que o bebê também iria para o abrigo. Ele conta que chegou a conversar com a família e a tia paterna dos meninos disse que cuidaria do mais novo. Só que após pouco tempo, ela o entregou para a casa de acolhimento. Jhonatan então passou a ir novamente até o abrigo, mas dessa vez para cuidar de João. Quando saiu a guarda, em dezembro de 2020 e ele decidiu que também levaria o bebê para casa. Presente de Natal Jhonatan lembra do Natal de 2020 com muita emoção. Ele conta que os quatro irmãos mais velhos já moravam com o casal na época e só faltava João. “Eu levei ele na noite de Natal. Deixei ele perto da árvore, chamei as crianças e perguntei: o que vocês gostariam de ganhar de presente?”. Sorrindo, o pai disse que os meninos falaram vários brinquedos. Então ele anunciou a surpresa. “O Papai Noel mandou outro presente e disse que era para cuidar com muito amor”. Então ele mostrou o bebê e todos se emocionaram muito. “Foi uma noite muito especial e inesquecível”. Rede de apoio Para cuidar das crianças, o casal conta com uma rede de apoio linda de amigos. Daniel é enfermeiro e Jhonatan trabalha em uma empresa multinacional. Só que a renda é bastante apertada e hoje eles recebem leite, fralda e outras ajudas para que não falte nada para a família. “Eu recebo ajuda de leite, brinquedos e muito mais. As pessoas apadrinharam meus filhos”, explica emocionado. “Sem eu saber, as pessoas fizeram uma vaquinha para fraldas quando o João veio para cá”. Eles também ganharam uma treliche de uma amiga e uma cama para a Iara. Outro momento emocionante, segundo o pai, foi no dia que precisou comprar o berço para João. Quando uma pessoa da loja soube da história deles, fez questão de doar a cama para o bebê. Mas o pai reforça que não depende das doações. Hoje, Jhonatan trabalha para que durante o dia ele possa cuidar das crianças enquanto Daniel vai para o hospital. Ele ainda ressalta que prefere muito mais que as pessoas ajudem com coisas do que com dinheiro. “Eu tenho medo das pessoas acharam que estou usando meus filhos”, explica. Futuro Sobre o futuro, Jhonatan e Daniel pensam em dar o melhor para as crianças. Hoje, o medo e a insegurança diminuíram, mas eles lembram que passaram por momentos bem complicados. “Foi difícil? Sim. Pensei em desistir? Nunca”, reforça. “Eu não nasci pai. Eu aprendi a ser um”. E mesmo com algumas dificuldades, eles buscam sempre dar o melhor para as crianças. No ano passado, Jhonatan e Daniel levaram os cinco irmãos para ver o mar pela primeira vez. “Eu sinto que eles sempre foram meus filhos. Eu só precisei que outra mãe os gerassem”, finaliza. Parabéns pela família, meninos! Vocês são um grande exemplo! Crianças conheceram o mar em 2021 – Foto: reprodução Instagram @jhonatanwiliatan Pais e filhos em uma viagem de família – Foto: reprodução Instagram @jhonatanwiliatan Por Monique de Carvalho SNB *
Garota prodígio de 12 anos é a mais jovem a concluir uma universidade
Sawsan se formou em ciências biológicas aos 12 anos Foto: Broward University Uma garota prodígio de apenas 12 anos se tornou a aluna mais jovem a se formar na Universidade Broward College, em Fort Lauderdale, nos EUA. Sawsan Ahmed, de Weston, se formou em Ciências Biológicas e agora vai continuar os estudos na Universidade da Flórida, onde planeja estudar programação, química e biologia. A garota prodígio passou no Postsecondary Education Readiness Test (PERT), que é um teste de nivelamento para determinar se um aluno está pronto para o trabalho do curso de nível universitário. Descobriram cedo A família notou que Sawsa era avançada quando pulou vários anos no currículo escolar. Ela concluiu o ensino médio aos 9 anos. A mãe de Sawsan, Jeena Santos Ahmed, disse que ajuda a filha na sua formação desde o primeiro dia e a incentiva desde então. Aos 10 anos, em aulas presenciais no Broward College, ela rapidamente se destacou. “No começo, todo mundo estava me ajudando, me chamando de ‘querida’, ‘docinho’, coisas assim”, disse a menina sobre os alunos em seu laboratório de ciências. ‘Mas no final do semestre, todos os outros alunos estavam me pedindo ajuda em perguntas’, se diverte a pequena gênia. Salvando vidas Sawsan foi aceita na Universidade da Flórida no verão passado. Seu pai, Wesam Ahmed, médico do centro de câncer da Cleveland Clinic em Abu Dhabi, gostaria que a filha fosse médica também. E é um dos diplomas que a menina pretende conquistar: doutorado em medicina. “Médicos como meu pai salvam uma vida de cada vez, mas se eu inventasse uma tecnologia que pudesse funcionar na medicina isso poderia salvar muitas vidas ao mesmo tempo”, disse ela, com pensamento bem mais amplo. Mas não é só estudar. Ela também se diverte! A jovem estudante universitária explicou que ela é inspirada por mulheres fortes e quando não está estudando ciências, gosta de arte, música, assistir filmes da Disney e jogar videogame, como qualquer outra criança de sua idade. “Atire nas estrelas e não se subestime”, ela aconselhou. ‘Essa mentalidade é o que me trouxe aqui.’ Sawsan Ahmed se formou aos 9 anos no Ensino Médio Foto: Arquivo Pessoal A estudante quer desenvolver tecnologias na área médica para ajudar as pessoas Foto: Broward University Por Andréa Fassina SNB com informações do Daily Mail