Quem precisa de cafeína quando pode começar o dia com uma dose de fofura canina? Exatamente, ninguém! 22 de junho é o dia em que seu fiel amigo de quatro patas pode se tornar também seu colega de trabalho.
A origem dessa celebração remonta a 1999 nos Estados Unidos. Uma proposta simples, mas UAU!, revolucionária. Seu objetivo era promover a adoção e mostrar os laços incríveis que se formam entre humanos e cães.
E qual a melhor maneira de fazer isso do que compartilhar seu espaço de trabalho com seu melhor amigo peludo? Assim nasceu o Dia Mundial de Levar o Cachorro para o Trabalho e, desde então, todos os anos, escritórios ao redor do mundo se enchem de latidos, brincadeiras e algumas travessuras.
Uma data que deixa sua marca
Não se trata apenas de encher o escritório de latidos e patinhas (embora isso também some pontos). Este dia é uma oportunidade para apreciar os benefícios de ter seu fiel companheiro ao seu lado enquanto você enfrenta os desafios do seu dia de trabalho.
Você sabia que ter seu cachorro por perto pode fazer com que a pior segunda pareça uma sexta-feira? Pois é! A presença do seu peludo pode transformar o ambiente de trabalho e tornar até a tarefa mais entediante mais suportável.
Levante essas patas: isto é uma festa
Leve seu cachorro para o trabalho e prepare-se para um dia cheio de diversão e fofura. Mas não se esqueça do seu brinquedo favorito para mantê-lo ocupado e longe dos documentos importantes!
Que tal organizar uma passarela canina na sala de descanso? Convide os funcionários a vestirem seus cães com acessórios divertidos para desfilarem pelos corredores. A entrega de prêmios pode ser para o cão mais bem-vestido, o mais original, o mais engraçado e, até mesmo, o funcionário do dia.
Faça uma caça ao tesouro, se estiver se sentindo mais aventureiro. A ração representa o ouro. Esta, pode ser a atividade perfeita para todos. Busca, Rex!
Organize um concurso de talentos onde os cães possam mostrar truques como sentar, dar a pata, rolar e outras habilidades. Recompense os cães mais talentosos e criativos.
Dicas para uma convivência harmoniosa
Para garantir que este dia seja um sucesso e não um pesadelo de latidos e caos, estabeleça algumas regras básicas. Certifique-se de que seu cão esteja em dia com suas vacinas e, é claro, que saiba se comportar socialmente. Não queremos que o dia termine com uma reunião de emergência nos recursos humanos!
Esperamos que você aproveite este dia com seu melhor amigo. Vamos comemorar o Dia de Levar o Cachorro para o Trabalho!

O Dia do Orquidófilo é celebrado em 22 de junho.
Esta é uma data especial destinada a homenagear e promover o cuidado das diferentes espécies de orquídeas pelo mundo.
A escolha desta data é uma homenagem ao nascimento de João Barbosa Rodrigues (22 de junho de 1842), responsável por mais de duas décadas pela direção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O naturalista, taxonomista e botânico é conhecido por ter desenvolvido e conduzido um importante estudo sobre as orquídeas brasileiras, trabalho este que foi imortalizado nas obras: “Genera et species orchidearum novarum” e “Iconografia das orquídeas”.
Entre os brasileiros, o Dia do Orquidófilo costuma ser comemorado em diversas Associações e Grupos que se dedicam ao cuidado e atenção dado às orquídeas.
Aliás, a origem do termo “orquidófilo” deriva a partir da junção de dois termos gregos: orchidos + filein, que significa literalmente “apreciar orquídeas” ou “apreciador de orquídea”.
Devido ao clima do Brasil, o país é considerado um dos maiores produtores desta flor no mundo, com diversas espécies diferentes.

O Dia do Aeroviário é celebrado anualmente em 22 de junho.
Esta data é uma homenagem aos profissionais que trabalham com a manutenção, operação e serviços gerais relacionados com os transportes aéreos civis.
Como aeroviário se entende todo o profissional que trabalha no âmbito do serviço da aviação, desde controladores do tráfego aéreo, nos serviços do check-in, no embarque e desembarque de bagagens, nas manutenções dos aviões e etc.
Ao contrário dos aeronautas (que executam funções durante os transportes aéreos), os aeroviários lidam com serviços que possibilitam estas viagens.
Santos João Fischer e Tomás More, decapitados por defenderem a sua fé
Defesa da fé e da verdade
Em 1935, Pio XI canonizou João Fischer e Tomás More no mesmo dia. Os santos são celebrados juntos: sofreram o martírio pela coragem com que defenderam a fé e são dois grandes exemplos de fidelidade a Jesus.
Opondo-se ao rei Henrique VIII, na controvérsia sobre o seu matrimónio e sobre o primado do Romano Pontífice, preferiram servir ao Rei Eterno. Defenderam os valores cristãos de indissolubilidade do matrimônio, o respeito pelo patrimônio jurídico e a liberdade da Igreja em relação ao Estado; e, assim, foram encarcerados na Torre de Londres.
São Tomás More [1478-1535]
Nascido em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no ano de 1478, o santo foi, desde cedo, educado na fé cristã. Logo cedo, a sua inteligência brilhante o fez ser notado e ele foi enviado à Universidade de Oxford, onde com vinte e dois anos já era doutor e professor em direito.
Vida religiosa X Matrimônio
Tomás More pensou em tornar-se religioso, era um frequentador dos franciscanos e, por um período, dos cartuxos também. Porém, sentiu que não era esse o seu caminho e trilhou a vocação matrimonial, com grande entrega, presença e devoção aos seus.
Vocação cristã
Conhecido por uma personalidade muito simpática, pelo seu bom humor e por uma forte fé cristã, o santo tinha uma vocação específica nos meios da política, da literatura, do direito. Assumiu diversos cargos diplomáticos: foi juiz, conselheiro, secretário e, em tudo, sempre atuou em favor da defesa da fé cristã, principalmente no tempo da Reforma Protestante. Escreveu obras famosas, como: “O diálogo do conforto contra as tribulações”, um dos mais tradicionais e respeitados livros da literatura britânica. Outros livros famosos são “Utopia” e “Oração para o bom humor”. Um tempo depois, Tomás pediu demissão e um novo tempo iniciou em sua vida.
Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender às suas reais necessidades. Sua casa sempre estava repleta de intelectuais e pessoas humildes.
São João Fischer, bispo de Rochester [1469-1535]
Nascido em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era um aluno brilhante de inteligência extraordinária. Ingressou na famosa Universidade de Cambridge, onde recebeu o diploma de Teologia e foi ordenado sacerdote.
Sacerdócio e Bispado
Tornou-se confessor e capelão pessoal da condessa Margarida Beaufort, futura avó de Henrique VIII. Atuou como vice-chanceler e chanceler em obras de estudos das línguas da Bíblia, para aprofundamento nas Escrituras.
Foi eleito bispo de Rochester, com 35 anos. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Ele levava uma vida tão austera como a de um monge. O bispo Fisher também combateu os erros da Reforma Protestante, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.
Condenação dos santos
Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo. O rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao Papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo.
João Fisher declarou no Parlamento que: “Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um ‘morra’ à Igreja Católica”, e isso seria um erro absurdo.
Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo Papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: “Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça”. E assim o fez.
Da mesma forma, São Tomás Moro deixou registrada a sua irreverência àquela farsa real, por meio da declaração pública que pronunciou antes de morrer: “Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe”.
O Papa João Paulo II, no ano 2000, declarou são Tomás More Padroeiro dos Políticos.
O chanceler Tomás Moro e o bispo católico João Fisher eram as figuras mais influentes da corte. Os dois foram decapitados: o primeiro foi João, em 22 de junho de 1535, e duas semanas depois foi a vez de Tomás.
A minha oração
“Senhor, estes dois servos não tiveram medo ou receio em servir a Verdade. Conceda-me também a grande graça de defender a fé cristã em qualquer circunstância e de ser-lhe fiel até o fim. Amém!”
Santos João Fischer e Tomás More, rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 22 de junho:
- São Paulino, bispo, que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo. († 431)
- São Flávio Clemente, mártir, em Roma, que, foi condenado à morte pela fé de Cristo. († 96)
- Santo Albano, mártir, território da atual Inglaterra, que, segundo a tradição, ainda não batizado se entregou em lugar de um clérigo que tinha recolhido em sua casa e do qual recebera os ensinamentos da fé cristã, trocando com ele as vestes. Por isso, foi flagelado, atrozmente atormentado e finalmente decapitado. († c. 287)
- Os santos Júlio e Aarão, mártires, em Caerleon, na Bretanha Menor, região da atual França, que, durante a perseguição, sofreram o martírio depois de Santo Albano. († s. IV in.)
- Santo Eusébio, bispo de Samosata, que morreu mártir com a cabeça partida com uma telha atirada contra ele por uma mulher ariana. († 379)
- Comemoração de São Nicetas, bispo de Remesiana, que São Paulino de Nola louva com um eloquente poema, por ter anunciado o Evangelho aos bárbaros, transformando-os em ovelhas de Cristo conduzidas ao redil da paz. († c. 414)
- Beato Inocêncio V, papa, em Roma, que depois de ter tomado o hábito da Ordem dos Pregadores e ensinado a sagrada teologia em Paris, aceitou com relutância a sede episcopal de Lião e orientou, juntamente com São Boaventura, o Concílio Ecuménico para a unidade entre os Latinos e os Gregos separados. († 1276)
- Fontes:
- Martirológio Romano
- Arquisp
- Vaticannews
- Franciscanos.org
– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova