23 de Julho – Dia do Guarda Rodoviário e Dia de Santa Brígida

Dia do Guarda Rodoviário é comemorado em 23 de julho.

Também conhecido como Dia do Policial Rodoviário, esta data homenageia os policiais que são responsáveis em garantir a tranquilidade e segurança de milhares de pessoas que utilizam diariamente as vias rodoviárias para se locomover.

Origem do Dia do Guarda Rodoviário

A escolha do dia 23 de julho para celebrar o Dia do Guarda Rodoviário recorda a data de criação do primeiro quadro de profissionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 23 de julho de 1935, conhecidos como “inspetores de tráfego”.

Antônio Felix Filho, conhecido como “Turquinho”, foi o primeiro patrulheiro rodoviário federal. Em 1935, seu trabalho era vigiar as rodovias Rio-Petrópolis, Rio-São Paulo e União Indústria.

Inicialmente, a Polícia Rodoviária Federal era chamada de “Polícia das Estradas”, grupo criado pelo governo Washington Luís, em 24 de julho de 1928.

Policial Rodoviário Federal em serviço

O que faz o Guarda Rodoviário?

Os guardas rodoviários trabalham sob a jurisdição da Polícia Rodoviária Federal, atuando em todos os estados brasileiros.

Além de fiscalizar as principais rodovias e estradas, os guardas rodoviários ainda promovem atividades que visam a conscientização dos motoristas sobre a importância de seguirem todas as normas de segurança no trânsito.

Esse profissional da segurança pública também é responsável por controlar cargas nas fronteiras e, assim, trabalha no controle de contrabandos.

Dia de Santa Brígida, mãe e monja

Copadroeira da Europa 

Canonizada, em 1391, por Bonifácio IX, Santa Brígida é a padroeira da Suécia. Em 1999, foi declarada também copadroeira da Europa por São João Paulo II.

Infância

Brígida, quando criança, tinha, certamente, um caráter forte e decisivo. Pertencia a uma família aristocrática. Embora sentisse a vocação religiosa, aceitou casar-se com Ulf, o governador de um importante distrito do Reino da Suécia, a pedido do seu pai.

Matrimônio

A primeira parte da sua vida, marcada por uma grande fé, foi dedicada a um casamento feliz, do qual nasceram oito filhos. Uma, dentre eles, Catarina – que a seguiu até Roma – também foi canonizada. Junto com seu marido, adotou a Regra das Terciárias Franciscanas e fundou um pequeno hospital. Guiada por um erudito religioso, estudou a Bíblia, a ponto de ser apreciada por sua pedagogia, por isso foi convocada pelo rei da Suécia para encaminhar a jovem rainha à cultura sueca. Após mais de vinte anos de casamento, seu marido faleceu. Assim, começa a segunda parte da sua vida.

Monja

Brígida fez uma escolha decisiva: despojou-se dos seus bens e foi viver no mosteiro cisterciense de Alvastra. Naquela época, destacavam-se muitas experiências místicas, depois relatadas nos oito livros das Revelações. Aqui, também teve início a sua nova missão. Em 1349, Brígida foi a Roma para obter o reconhecimento da sua Ordem, dedicada ao Santíssimo Salvador, que deveria ser composta, segundo seu desejo, de monjas e religiosas. Então, decidiu estabelecer-se na Cidade Eterna, em uma casa na Praça Farnese, que ainda hoje é sede da Cúria Geral das Brigidinas. Porém, sofria por causa dos maus costumes e da degradação generalizada da cidade, que ressentia muito pela ausência do Papa, que, na época, vivia em Avinhão.

Intercessora da Igreja

O ponto alto da sua missão – como o de Santa Catarina da Sena, sua contemporânea – era pedir ao Papa para voltar ao túmulo de Pedro. Seu único remorso foi o fato de o Papa não ter ficado definitivamente em Roma. Na verdade, em 1367, o Papa Urbano V tinha voltado, mas foi apenas por um breve período. Gregório XI estabeleceu-se, definitivamente, em Roma, mas alguns anos depois da morte de Santa Brígida.

Luta pela paz

Outro “aspecto” do forte compromisso de Brígida era a paz na Europa. Naquele tempo, as suas obras de caridade foram decisivas. Ela, que era nobre, vivia na pobreza, a ponto de pedir esmolas nas portas das igrejas. Aquele também era um período de peregrinações a vários lugares da Itália, de Assis a Gargano. Enfim, a peregrinação das peregrinações à Terra Santa. Brígida tinha quase 70 anos, mas isso não influenciou seu desejo.

Espiritualidade da cruz

O ponto central da sua experiência de fé foi a Paixão de Cristo, como também a Virgem Maria. Testemunhas disso foram o “Rosário Brigidino” e as orações, ligadas às graças particulares prometidas, por Jesus a ela, para quem os praticasse. Santa Brígida faleceu em Roma, em 23 de julho de 1373. Confiou a Ordem a sua filha Catarina, que, ao se tornar viúva, juntou-se a ela, quando vivia em Farfa.

Querida pelos Papas

São João Paulo II destacou: “A Igreja, sem se pronunciar sobre cada uma das revelações, aceitou a autenticidade do conjunto das suas experiências interiores”. A figura de Santa Brígida foi muito querida pelos últimos Papas. Bento XVI, por exemplo, dedicou uma catequese durante a Audiência Geral. O Papa Francisco queria canonizar aquela que, no século XX, tinha renovado a Ordem do Santíssimo Salvador, Maria Elizabeth Hesselblad, dando-lhe um forte impulso ecumênico, tendo sempre em vista a busca de paz e unidade, tão queridas por Brígida.

A minha oração

Querida Brígida, mãe e monja, intercessora da família e da Igreja, rogai a Deus pelos religiosos assim como pelas famílias. Pedi ao Senhor a conversão da Europa e dos pecadores do mundo inteiro. Amém!

Santa Brígida, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 23 de julho:

  • A comemoração de Santo Ezequiel, profeta.
  • Em Classe, próximo de Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, a comemoração de Santo Apolinário, bispo. († c. s. II)
  • Em Bízia, cidade da Trácia, hoje Wiza, na Turquia, São Severo, mártir. († c. 304)
  • Em Marselha, na Provença da Gália, atualmente na França, São João Cassiano, presbítero, que fundou dois mosteiros. († c. 435)
  • Em Cimiez, também na Provença, São Valeriano, bispo, que passou do mosteiro de Lérins para o episcopado. († c. 460)
  • Em Orvieto, na Toscana, atualmente na Úmbria, região da Itália, a Beata Joana, virgem, das Irmãs da Penitência de São Domingos. († 1306)
  • Em San Sebastian, na Espanha, a beata Margarida Maria López de Maturana, virgem da Ordem das Mercês, fundadora do Instituto das Mercedárias Missionárias de Berriz. († 1934)
  • Em Manzanares, localidade de Castela a Nova, região da Espanha, os beatos Nicéforo de Jesus e Maria (Vicente Díez Tejerina), presbítero, e cinco companheiros, todos eles da Congregação da Paixão, mártires. († 1936)
  • Em Carabanchel Bajo, próximo de Madrid, também na Espanha, os beatos mártires Germano de Jesus e Maria (Manuel Pérez Giménez), presbíteros, e oito companheiros, religiosos da mesma Congregação da Paixão. († 1936)
  • Em Toledo, também na Espanha, os beatos mártires Pedro Ruiz de los Paños José Sala Picó, presbíteros do Instituto dos Sacerdotes Operários Diocesanos e mártires. († 1936)
  • Em Madrid, também na Espanha, os beatos Emílio Arce Díez e Vítoriano Fernández Reinoso, religiosos da Sociedade Salesiana e mártires. († 1936)
  • Em Barcelona, também na Espanha, os beatos Simão Reynés Solivellas e Miguel Pons Ramis, presbíteros; Francisco Mayol Oliver, e Paulo Noguera Trias religiosos, todos da Congregação dos Sagrados Corações e mártires. († 1936)
  • Em La Abarrassada, perto de Barcelona, também na Espanha, as beatas mártires Catarina do Carmo (Catarina Caldés Sócias) e Micaela do Sacramento (Micaela Rullán Ribot), virgens da Congregação das Franciscanas Filhas da Misericórdia, e Prudência Canellas Ginestá. († 1936)
  • Em Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Cristino Gondek, presbítero da Ordem dos Frades Menores e mártir. († 1942)
  • Em Presov, na Eslováquia, o Beato Basílio Hopko, bispo auxiliar de Presov e mártir. († 1976)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Bianca Vargas