O Domingo de Ramos é uma data móvel celebrada no domingo anterior à Páscoa.
Nesse dia, que não é feriado, inicia-se a Semana Santa. A celebração lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dia em que ele foi recebido como o Filho de Deus.
Nessa ocasião, as pessoas saudaram Jesus com ramos de palmeira e oliveira, motivo pelo qual ficou conhecido como Domingo de Ramos. Jesus chegou a Jerusalém montado em um jumentinho, simbolizando a sua humildade, conforme pode ser lido na Bíblia:
Uma grande multidão estendeu seus mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.
A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam:
“Hosana ao Filho de Davi!”
“Bendito é o que vem
em nome do Senhor!”
“Hosana nas alturas!”(Mateus 21, 8-9)
Significado do Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos recorda os últimos dias de Jesus antes de ser crucificado. É o primeiro dia da Semana Santa.
Ao entrar em Jerusalém, Jesus é recebido como um rei. As pessoas o saúdam abanando ramos. Apesar dessa recepção, Jesus mostra a sua humildade ao chegar montado em um jumento que, além da humildade, representa a paz; o inverso do cavalo, que remete à guerra.
Tradições no Domingo de Ramos
Para recordar, as pessoas costumam levar ramos para a igreja para serem benzidos, bem como realizam procissões lembrando a forma como Jesus foi aclamado.
Os ramos simbolizam a vitória de Jesus e são levados pelas pessoas para as suas casas que os guardam como força de proteção contra tempestades e outros males.
Hoje, há padres que recomendam que as pessoas usem raminhos de ervas que possam ser usados para consumo, chás, por exemplo, em vez de os deixarem esquecidos em casa.
Nas igrejas, os ramos benzidos são queimados e as suas cinzas são usadas para marcar a testa das pessoas na celebração da Quarta-feira de cinzas do ano seguinte.
Dona Débora, leader of the Mothers of May Movement, in an interview with Conectas on the Crimes of May. Foto: Divulgação/Movimento Mães de Maio
Investigar violações de direitos humanos é um dever dos Estados. É o que dizem entidades internacionais, como a Organização das Nações Unidas. Realizar investigações justas, transparentes e eficazes é, portanto, uma forma de garantir que tais violações sejam processadas de forma correta. Na prática, no entanto, os caminhos são tortuosos e muitas vítimas, especialmente pessoas que fazem parte de grupos em situação de vulnerabilidade social, não têm o direito à verdade respeitado.
A ONU instituiu 24 de março como o Dia Internacional pelo Direito à Verdade sobre as Violações dos Direitos Humanos e pela Dignidade das Vítimas. A data é uma homenagem ao arcebispo salvadorenho Óscar Arnulfo Romero, assassinado no mesmo dia em 1980 por defender os direitos humanos em seu país.
A data insta Estados, como o Brasil, a resolver e responsabilizar as violações de direitos humanos, bem como adotar ferramentas para que estes crimes não sejam repetidos.
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.
Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e em risco de desenvolver a doença. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhões de mortes por ano no mundo.
Santa Catarina da Suécia, patrona das virgens e intercessora contra o aborto
Origens
A abadessa Santa Catarina nasceu em 1331, na Suécia, em uma família católica. Foi educada segundo os preceitos da Igreja e instruída ao amor cristão pelo próximo.
Filha de santa
Sua vida foi muito influenciada por sua mãe, Santa Brígida, a mística padroeira da Suécia. Viveu a castidade e é considerada a Santa padroeira das virgens. Sua imagem é representada com um cervo ao seu lado, a qual, segundo a tradição, vinham ajudá-la quando jovens sem castidade tentavam importuná-la.
De família
Em torno dos seus 7 anos de idade, sua mãe foi convocada pela Corte sueca como governanta de Bianca de Namur, jovem noiva do rei Magnus Eriksson. Ela e sua irmã foram então confiadas ao mosteiro cisterciense de Riseberg, onde continuou recebendo a educação católica. Assim, cresceu nela o desejo de consagração total da sua vida a Deus. Seu pai, porém, desejava que ela se casasse, e decidiu casá-la com um nobre de descendência Alemã, Edgar von Kürnen.
Santa Catarina da Suécia: Casou-se por obediência
Matrimônio
Mesmo sendo contrária ao matrimônio, obedeceu seu pai e se casou, mas fez voto de castidade de comum acordo com seu marido. Levou uma vida de muita oração, jejum e penitência. Foi uma mulher simples, que dedicou muitas horas à meditação da paixão e morte de Cristo, à oração dos salmos penitenciais e ao Ofício da Virgem Maria.
Após a morte do pai
Em 1349, seu pai faleceu. Ela chegou a um acordo com seu marido e partiu junto a Santa Brígida (sua mãe) em uma peregrinação para venerar as tumbas de São Pedro e São Paulo em Roma. Ela tinha sua mãe como modelo, amava-a e admirava profundamente. Permaneceu com ela em Roma no ano santo e, durante esse período, tornou-se viúva, o que a permitiu ficar ainda mais tempo com sua mãe na Itália. Nesse período, sua mãe fundou um mosteiro na cidade de Vadstena, no qual Catarina se dedicou intensamente.
Reta intenção
Permaneceu na Itália a convite da sua mãe, porém sentia falta da Suécia. Sofria de solidão, pois Brígida a proibiu de sair de casa sozinha, porque a Urbe não era segura para uma jovem bela sueca, que atraía olhares de muitos vilões. Catarina recusou diversas propostas de casamento e escapou de muitos pretendentes. O cervo, que sempre é representado ao seu lado, a teria salvo, ao distrair um pretendente, que havia sido rejeitado, que queria raptá-la. Para manter distância dos homens, Catarina começou até a usar roupas simples ou gastas. Ficou atormentada pela inquietação de não saber qual estilo de vida deveria adotar. Para entender qual era a vontade de Deus, dirigiu-se à Virgem, que, em sonhos, a convidou a obedecer a sua mãe. Então, ela a seguiu em todas as suas iniciativas, dedicando-se total e amorosamente às suas causas.
Canonização da mãe – Santa Brígida
Vida pobre
Morou com sua mãe em uma casa, perto do Campo de Fiori, por cerca de vinte anos, vivendo em extrema pobreza. Dedicou-se à catequese entre as nobres famílias romanas e às obras de caridade, com uma vida composta de atividades pastorais. Em 23 de julho de 1373, Brígida faleceu, e seu desejo era que seus restos mortais fossem sepultados no mosteiro de Vadstena.
O Pedido
Ao ser eleita abadessa, regressou a Roma para pedir a canonização da sua mãe. E buscava obter a aprovação da regra da Ordem, que havia fundado. Nos cinco anos seguintes, Catarina coletou depoimentos sobre a vida da sua mãe e os apresentou primeiro a Gregório XI e depois a Urbano VI. Este último aprovou a regra da Ordem Brigidina, com uma Bula datada de 3 de dezembro de 1378, mas omitiu a Causa de Canonização de Brígida.
Santidade da mãe
No processo de canonização da sua mãe, declarou como testemunha: “Lembro quando minha mãe me levava, junto com as minhas irmãs, para visitar os hospitais, que havia mandado construir; com as suas próprias mãos, enfaixava, sem repugnância, as feridas dos enfermos”. De fato, o desejo de Brígida era que seus filhos aprendessem a servir ao Senhor nos pobres e doentes. Ela cresceu neste clima profundamente evangélico.
O Final da Vida e o Encontro com Santa Catarina de Sena
Páscoa
Voltou para sua terra natal e a Diocese lhe entregou formalmente a direção da nova ordem religiosa. Viveu exemplarmente no convento por esse tempo. Ao longo desse período teve um encontro místico com Santa Catarina de Sena, a santa que viveu o mesmo ideal que ela. Pouco tempo depois, ficou doente e faleceu em 24 de março de 1381. Em 1484, Inocêncio VIII deu permissão para sua veneração como santa. Sua memória é celebrada em 24 de março.
Minha oração
“Dignai-vos meu Deus, permitir que eu tenha em Santa Catarina da Suécia uma poderosa e eficaz advogada, diante de Vosso poder, a fim de que seja afastado de mim o mal que me ameaça. Que ela me conduza, pela sua proteção, sã e salva, através de todos os perigos, a fim de mostrar-me a glória do Vosso nome e para que eu possa Louvar-Vos meu Deus, eternamente. Peço-Vos por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!
Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 24 de março:
- Santos mártires Timolau, Dionísio, Páusides, Rómulo, Alexandre e outro Alexandre que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, conduzidos de mãos atadas ao prefeito Urbano, confessaram ser cristãos e, poucos dias depois, foram decapitados com os companheiros Agápio e outro Dionísio. († 303)
- Santo Secúndulo, que sofreu o martírio pela fé em Cristo, na Argélia. († data inc.)
- São Mac Cairthind, bispo, que é considerado discípulo de São Patrício, na atual Irlanda († s. V)
- São Severo, bispo, na Itália († 814)
- Beato João del Bastone, presbítero e monge, companheiro de São Silvestre, abade, na Itália. († 1290)
- Beato Diogo José de Cádis (Francisco José López-Caamaño), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, pregador insigne e intrépido defensor da liberdade da Igreja, na Espanha († 1801)
- Beata Maria Serafina do Sagrado Coração (Clotilde Michele), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs dos Anjos, Adoradoras da Santíssima Trindade, na Itália († 1911)
- Beata Maria Karlowska, virgem, que, para reconduzir as jovens e mulheres indigentes e de vida dissoluta à dignidade de filhas de Deus, fundou a Congregação das Irmãs do Divino Pastor da Divina Providência, na Polónia († 1935)
- São Romero de Salvador, bispo e mártir, que, tendo dedicado a sua solicitude pastoral especialmente aos pobres e oprimidos, foi assassinado em ódio à fé cristã. († 1980)
Fontes:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- ACI digital
- paulus.com.br
- Livro “Um santo para cada dia” – Mário Sgarbossa – Luigi Giovannini [Paulus, Roma, 1978]
– Pesquisa: Larissa Cunha – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova