O Dia do Feirante é celebrado anualmente em 25 de agosto.
Este é o dia de homenagear os feirantes que estão espalhados por todo o território brasileiro, profissionais considerados peças importantes para movimentar a economia regional e nacional.
Com produtos frescos, frutas, legumes, verduras ou mesmo objetos para o lar, as feiras livres são parte fundamental de quase todas as cidades no Brasil.
Esses trabalhadores costumam ter uma rotina de trabalho cansativa, acordando muito cedo, realizando intenso esforço físico e, mesmo assim, recepcionando com simpatia os clientes. Eles são responsáveis por levar diversos alimentos à mesa do povo brasileiro.
Em algumas regiões do país, durante esta data, são organizados eventos especiais em homenagem aos feirantes.
Origem do Dia do Feirante
Esta data é uma homenagem à primeira feira livre que ocorreu no país, em 25 de agosto de 1914. Tal evento aconteceu no Largo General Osório, no bairro Santa Efigênia, em São Paulo.
Algum tempo depois, o prefeito da capital paulista, Washington Luís, oficializou as feiras e mercados livres com o ato nº 625, em 28 de maio de 1934.
Atualmente, a Lei nº 492, de 1984, rege os direitos e deveres das feiras livres em todo o território nacional.
O Dia do Soldado é comemorado anualmente em 25 de agosto no Brasil.
Esta data celebra a atividade exercida pelos soldados do Exército Brasileiro, que trabalham e lutam pela proteção da Nação.
Segundo o artigo 143 da Constituição Federal de 1988, todo cidadão brasileiro do sexo masculino ao completar 18 anos deve realizar o alistamento militar.
Origem do Dia do Soldado
Em 1923, no dia 25 de agosto, passou a ser comemorado o Dia do Soldado em homenagem ao Marechal Luís Alves de Lima e Silva, mais conhecido como Duque de Caxias, e que se tornou o patrono do Exército Brasileiro.
Quem foi Duque de Caxias?
Duque de Caxias (1803-1880) nasceu no dia 25 de agosto de 1803 e lutou em várias guerras e combates dentro do território nacional e no exterior.
Filho de uma família aristocrática de origem portuguesa, seu pai era militar, portanto, desde pequeno sua educação foi de cunho militar. Com apenas 5 anos de idade ele foi cadete, um tipo de oficial do exército ainda em formação.
Com 15 anos ingressou para a Academia Militar. Mais tarde, foi oficial do exército imperial e recebeu o título de Barão de Caxias, em 1841. Além disso, foi nomeado Conde, em 1845, e Marquês, em 1852.
Além de militar, Duque de Caxias foi político, sendo senador do Império pelo Rio Grande do Sul.
Durante o governo de Dom Pedro II, ele foi nomeado Comandante do Exército e eleito Ministro de Guerra três vezes.
Caxias participou da Guerra do Paraguai, Revolta da Balaiada e Revolta dos Farrapos. Por esse motivo, ficou conhecido como “o pacificador”.
Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, ele conquistou o título de Duque, em 1869.
Duque de Caxias faleceu em 7 de maio de 1880 no Rio de Janeiro.
A educação infantil corresponde à primeira etapa da educação básica, tendo como público-alvo as crianças de 0 a 5 anos de idade. A Educação Infantil, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (LDB, art.29), e desta forma cumpre um papel importante no desenvolvimento humano e social.
Pensando nisso, o Ministério da Educação trabalha continuamente em busca da promoção do ensino de qualidade para as crianças da educação infantil. A criação do programa Conta pra Mim, por exemplo, foi um marco para a literacia familiar, já que foi considerado o primeiro programa do segmento no Brasil. O Programa possui, atualmente, 44 livros, 18 vídeos de fábulas animadas e cantigas e já distribuiu mais de 30 mil kits para famílias brasileiras. Para conhecer mais sobre literacia familiar e ter acesso aos materiais do Conta pra Mim basta acessar: https://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim
São José de Calasanz, Padroeiro das Escolas Populares
Origens
São José de Calasanz nasceu em 31 de julho de 1558, na cidade de Aragão, Espanha, em uma família nobre e muito religiosa. Ele foi educado no rigor do respeito aos mandamentos de Deus. Além disso, eram relativamente ricos: na verdade, seu pai era ferreiro.
Recebeu uma boa educação religiosa e sonhava com a ideia de entrar para o Seminário; não obstante, seu pai desejasse para ele a carreira militar. Ao manifestar-lhe a sua ideia, seu pai se opôs, mas o mandou estudar nas universidades de Lleida e Valência. José recompensou a boa vontade do seu pai: depois de se formar e emitir os Votos solenes, em breve tempo se tornou Vigário geral da diocese de Urgel.
Ordenação
Recebeu a ordenação sacerdotal em 1583, embora sem a presença do pai, que ainda não cedera à sua vocação. Inicialmente, foi para um mosteiro, desejando uma vida de solidão. Seu bispo, percebendo nele um alto grau de inteligência, disse-lhe que sua missão era a pregação. Dedicou-se à atividade pastoral, sendo muito querido por todos os fiéis e bispos, que lhe davam vários encargos importantes a serem executados junto à Santa Sé.
Vida
Em 1592, talvez para resolver assuntos urgentes da Santa Sé, José foi a Roma. Entre outras coisas, foi também tutor dos sobrinhos do Cardeal Colonna, seu velho amigo.
Este preciso encargo, em forte contraste com o que via em suas caminhadas pelas ruas da Cidade Eterna, contribuiu para esclarecer a sua ideia e refletiu: em cumprimento à sua missão sacerdotal, começou a visitar os enfermos em hospitais e os presos nos cárceres.
Descoberta da Missão
No entanto, o que mais o impressionava era a juventude que vagueava ao léu pelas ruas. Os jovens, muitas vezes até crianças, não tinham ninguém, eram abandonados e ignorados, dependentes dos vícios que, depois, se transformavam em delinquência. Tudo aquilo era inadmissível na Cidade do Papa.
De repente, José entendeu que esta era a sua missão: salvar os jovens pobres da degradação, à qual eram condenados através de uma educação regular. Contudo, que não se limitasse somente ao catecismo dominical, que recebiam dos sacerdotes. Ele estava realmente ciente de que esta era a verdadeira vontade do Senhor.
A Missão
São José de Calasanz iniciou a sua missão pedindo ajuda dos Jesuítas e Dominicanos, que, porém, estavam muito ocupados com outras atividades. Então, com a ajuda do pároco de Santa Doroteia, no bairro de Trastevere, que lhe colocou à disposição duas pequenas salas, José abriu a primeira escola gratuita da Europa para jovens das classes sociais mais pobres.
Não obstante, José ainda não tinha um projeto educacional preciso, mas vivia o dia a dia. Porém, estava consciente da sua obra, que se tornou a finalidade revolucionária da sua missão. Ele considerava a instrução como um direito prioritário do homem e dos pobres, e como tal, não devia ser apenas um gesto de caridade, mas um ato de justiça social. Assim sendo, encontrou logo outros sacerdotes, dispostos a transmitir-lhes seus ensinamentos gratuitamente.
Em 1612, São José de Calasanz conseguiu comprar um prédio na Praça Navona, com a aprovação da Santa Sé. Naquelas alturas, seus alunos já eram cerca de 1500.
Escolápios
Em 1617, José sentiu a necessidade de dar uma espécie de “garantia” às suas escolas. Fundou a Congregação Paulina dos Pobres da Mãe de Deus das Pias Escolas, depois chamados de Escolápios.
Em 1622, com a bênção do Papa Gregório XV, a Congregação tornou-se Ordem Regular. Em um retiro espiritual, em Narni, o Padre José escreveu as Constituições pelo próprio punho.
No entanto, infelizmente, as armadilhas estavam à espreita. Na época, a instrução e a cultura eram um direito reconhecido exclusivamente para as classes mais ricas. Por isso, a obra do Padre José começou a ser malvista pelos conservadores, que queriam manter o status quo. Então, iniciaram a fazer críticas difamatórias contra ele, a ponto de ser denunciado ao Santo Ofício. Reduzindo a sua Ordem ao estado de Congregação de Sacerdotes Seculares, sujeitos à jurisdição episcopal.
Páscoa
Passando por grandes sofrimentos físicos e espirituais, São José de Calasanz concluiu sua vida terrena. Voltando para a Casa do Pai, em 1648, sem ver a reconstituição da sua Congregação, que foi reconhecida como Ordem religiosa, segundo as Regras do seu fundador em 1699.
Os primeiros Padres Escolápios ou Esculápios voltaram a professar seus Votos solenes. Além dos três habituais, acrescentam um quarto: o da educação dos jovens como missão primordial.
No entanto, suas Escolas se espalharam pelos quatro dos cinco Continentes, e hoje contam 222 Casas espalhadas pelo mundo.
Via de Santificação
São José de Calasanz foi sepultado em Roma. A ele foram atribuídas muitas intercessões em milagres e graça. Foi canonizado por Clemente XIII em 1767. Foi proclamado por Pio XII, em 1948, “Padroeiro universal de todas as Escolas populares cristãs do mundo”.
Minha Oração
“Grande pedagogo de Cristo, seja nosso conselheiro e auxílio assim como foste em vida. Rogai pelos professores e mestres da educação para que eduquem não só no viés intelectual, mas no homem como um todo especialmente na espiritualidade do Homem Novo. Amém!”
São José de Calasanz, padroeiro das escolas populares , rogai por nós!
Outros santos e beatos celebrados em 25 de agosto:
- São Luís IX, rei da França, que se tornou célebre pela sua fé ativa, quer em tempo de paz quer no decurso da guerra em defesa dos cristãos.(† 1270)
- Na Via Aurélia, a seis milhas de Roma, o sepultamento dos santos Eusébio, Ponciano, Vicente e Peregrino, mártires. († data inc.)
- Em Arles, na Provença, na França, São Gens, mártir, que, ainda catecúmeno, trabalhou no tribunal como notário e recusando-se a transcrever um edito contra os cristãos. († 303)
- Em Itálica, hoje Santiponce, perto de Sevilha, na Hispânia Bética, São Gerôncio, bispo, que se narra ter morrido no cárcere. († s. IV)
- Em Agde, na Gália Narbonense, actualmente na França, São Severo, abade do mosteiro por ele fundado nesta cidade. († s. V)
- Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Menas, bispo, que foi ordenado pelo papa Santo Agapito. († 552)
- Em Atane, no território de Limoges, na actual França, Santo Arédio, abade, que, compôs para o cenóbio que fundara uma excelente regra, fundada nos preceitos de vários institutos de vida monástica. († 591)
- Em Utrecht, na Géldria da Austrásia, atualmente na Holanda, São Gregório, abade, que, ainda adolescente, acompanhou sempre São Bonifácio nas caminhadas missionárias. († 775)
- Em Montefiascone, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, o passamento de São Tomás Cantelupe, bispo de Hereford, na Inglaterra, homem de eminente cultura, severo para consigo e largamente generoso para com os pobres. († 1282)
- Em Ximabara, no Japão, os beatos mártires Miguel Carvalho, da Companhia de Jesus, Pedro Vásquez, da Ordem dos Pregadores, Luís Sotelo e Luís Sasanda, presbíteros, e Luís Baba, religioso da Ordem dos Frades Menores. († 1624)
- Na França, o Beato Paulo João Charles, presbítero e mártir, um prior da Ordem Cisterciense. († 1794)
- Em Córdova, na Argentina, a Beata Maria do Trânsito de Jesus Sacramentado, virgem, que se dedicou intensamente à formação cristã. († 1885)
- Em Valência, na Espanha, o Beato Luís Urbano Lanaspa, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que superou o glorioso combate por Cristo. († 1936)
- Em “Palacio del Duque”, entre Somió e Cabueñes, nas Astúrias, também na Espanha, o Beato Florêncio Alonso Ruiz, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e mártir. († 1936)
- Na estrada de Llagostera a Vidreras, na Catalunha, na Espanha, o Beato Onofre (Sálvio Tolosa Alsina), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
- Em Madrid, na Espanha, o Beato Vicente Álvarez Cienfuegos, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir. († 1936)
- Em Sucúa, localidade do Equador, Maria Troncatti, virgem da Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora. († 1969)
Fonte:
- vaticannews.va
- Martirológio Romano
- Arquisp.org.br
- Livro “Santos de cada dia” – José Leite, SJ [Editorial A.O. Braga, 2003]
– Produção e edição: Melody de Paulo
– Oração: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova