O Natal é comemorado anualmente em 25 de dezembro e é um feriado nacional no Brasil.
Atualmente, o Natal é celebrado em quase todos os países do mundo. Independente da religião, praticamente todas as pessoas celebram esta comemoração a sua maneira.
As festividades dessa data comemorativa começam na véspera de Natal, dia 24 de dezembro, quando a família se reúne para a ceia e trocam presentes e mensagens de afeto.
No cristianismo, a palavra Natal significa “nascimento” e celebra o dia em que o Menino Jesus nasceu. Os relatos bíblicos falam que Jesus foi gerado no ventre da virgem Maria, que estava noiva de José quando foi escolhida para gerar o filho de Deus.
A revelação da missão dada à jovem foi feita pelo anjo Gabriel e a concepção através do Espírito Santo trouxe através de Maria o Salvador ao mundo.
O aniversário da cidade de Natal é comemorado no dia 25 de dezembro.
Foi nessa data, no ano de 1599, que a capital do estado do Rio Grande do Norte recebia demarcação.
Por ter sido fundada no mesmo dia em que se comemora o nascimento de Cristo, o novo município foi batizado com o nome de Natal.
A cidade potiguar possui aproximadamente 167 km² de área territorial, sendo portanto a segunda capital brasileira com a menor extensão. Segundo dados do IBGE de 2018, Natal conta com uma população de 877 640 habitantes.
História da cidade de Natal
Historicamente, a região onde hoje é a cidade de Natal era habitada pelo povo indígena da etnia Tapuia. Mais tarde, os índios tupis passaram a habitar o território e, posteriormente, no século XVI, quem dominava o lugar era um desses povos tupis, chamados de potiguaras.
A origem da colonização do estado data de 1535, quando portugueses chegam à região com o intuito de marcar presença e intimidar os indígenas potiguaras e os piratas franceses, que também estavam naquelas terras a fim de traficar pau-brasil.
Mais tarde, em 25 de dezembro de 1597, outra expedição chega. Eles logo iniciam a construção de um forte, em 6 de janeiro de 1598, o Forte dos Reis Magos.
Aos arredores do forte formou-se um vilarejo, que à princípio foi chamado de “Cidade dos Reis”. Depois, a própria população alterou o nome do povoado para “Cidade do Natal”.
Após a expulsão dos franceses e o domínio do povo indígena que já vivia naquela terra, os portugueses fundam então a cidade.
Sabe-se que a data da fundação é 25 de dezembro de 1599. Entretanto, não há mais documentos históricos sobre o evento, pois esses foram destruídos pelos holandeses durante a invasão desse povo, que perdurou de 1633 até 1654.
Vale lembrar que, ainda hoje, o povo indígena da região sofre perseguição e tem suas terras tomadas por fazendeiros, sendo alvo de ataques e assassinatos.
O Hanukkah, ou Chanucá, é comemorado a partir do pôr do sol do dia 25 de dezembro (quarta-feira) até o entardecer do dia 2 de janeiro de 2025 (quinta-feira).
Esta é uma das principais festas judaicas do ano para os judeus, sendo tão popular como o Natal no Ocidente. A celebração dura 8 dias e é conhecida também como o Festival das Luzes ou da Dedicação.
Ao longo dos dias de celebração do Hanukkah, é acendida uma vela do menorá todas as noites. No primeiro dia, acende-se uma vela, no segundo dia, acendem-se duas velas, e assim sucessivamente. O menorá, um candelabro de sete braços, é um dos principais símbolos do Judaísmo.
As famílias se reúnem para o acendimento das velas, rezam e cantam. Além disso, comem comidas típicas à base de frituras, recordando o milagre do azeite que foi encontrado no templo, quando os judeus conseguiram retomá-lo e dedicá-lo a Deus, após estarem impedidos de o fazer há anos.
Nessa festa, as crianças recebem presentes, tradicionalmente em dinheiro.
A celebração do Hanukkah ocorre no dia 25 do mês de Kislev, do calendário judaico. Kislev corresponde a novembro/dezembro do calendário gregoriano, que é o calendário usado na maior parte dos países, inclusive no Brasil.
Significado de Hanukkah
A palavra Hanukkah, em hebraico, significa “dedicação”. A festa de Hanukkah celebra a ocasião em que os judeus conseguiram retomar o templo e voltar a dedicá-lo a Deus, depois de terem estado muito tempo impedidos de usar o templo para adorá-lo.
Segundo é contado, ao retomar o templo, o azeite que havia era suficiente para manter a luz acessa durante um dia apenas, mas a luz manteve-se acessa durante oito dias.
O Menino Jesus nasceu. Viva o Natal do Senhor!
Etimologia do termo Natal
O nome “Natal” está repleto de sugestões reais e fantásticas, de fé e devoção, tanto artísticas quanto filosóficas e teológicas. Nome simples e complexo, comum e erudito, divino e humano e, ao mesmo tempo, é um nome cheio de mistérios. Sua etimologia remonta ao adjetivo latino natalis, com o significado de natal, no sentido de “algo relativo ao nascimento”, que, por sua vez, deriva do particípio perfeito natus, do verbo nasci “nascer”.
A data do natal
O culto oriental ao Sol foi perpetrado na época romana, desaguando no culto ao deus Mithras. Também é representado como uma criança que mata um touro sagrado, daí o termo tauroctonia, ou seja, o culto reservado a Mithras. A origem histórica do Natal não é totalmente certa e segura. Existem muitas e variadas hipóteses para explicá-lo. Talvez, a data de 25 de dezembro, como dia de celebração do nascimento de Cristo, tenha sido fixada para substituir uma festa pagã dedicada ao nascimento do Sol (Mithras). O Dies Natalis Solis Invicti, que o imperador Aureliano havia oficializado em 274, precisamente em 25 de dezembro.
A antiga festa popular
As comemorações do nascimento do Sol, consistindo no acendimento de grandes fogueiras em sinal de festividade. Em torno das fogueiras, o povo se reunia para festejar comendo e bebendo, como em todas as festas populares. Neste período, celebravam-se também as Saturnálias, (de 17 a 23 de Dezembro), em honra de Saturno, deus da agricultura, durante as quais ocorriam trocas de presentes e banquetes sumptuosos, em que participavam também os escravos como cidadãos livres, que também receberam presentes de seus mestres.
Natal: da festa popular a Solenidade Cristã
A data do Natal Cristão
A instituição do Natal cristão convergia para o culto solsticial. Os dois cultos, o da novidade cristã e o popular e camponês do mundo pagão se entrelaçaram às autoridades eclesiásticas, e, para evitar abusos e mal-entendidos, decidiram celebrar e proclamar 25 de dezembro apenas a Natividade de Cristo. Com alguma probabilidade, este é um exemplo bastante significativo de como a política do cristianismo primitivo absorveu e transformou uma tradição pagã com um novo conteúdo. Claro que essa substituição não foi isenta de consequências, pois as tradições custam a morrer. No Natal de 460, o Papa Leão I ainda recorda a presença do culto do Sol na cidade de Roma.
O Nascimento do Menino Jesus
As primeiras referências, portanto, à festividade do Natal cristão datam da primeira metade do século IV, quando a primeira menção histórica à celebração da Natividade de Cristo se encontra no ano 336, conforme especifica o Chronographes, o mais antigo Calendário cristão que chegou até hoje, escrito em 354 pelo calígrafo do Papa Dâmaso, o estudioso romano Furius Dionysius Philocalus. Certamente, algumas referências escriturísticas devem ter influenciado a escolha do dia 25 de dezembro, como, por exemplo, o texto do profeta Malaquias, que chama o Cristo, que nasceria daquela que deve dar à luz em Belém, com o nome do “Sol da Justiça” (3, 20). Assim, temos a identificação da data de 25 de dezembro como o dia do nascimento do Menino Jesus.
Os Fundamentos Bíblicos da Celebração
Revelação para São Paulo
O autêntico significado do Natal cristão tem seu fundamento no grande desígnio de Deus, revelado por Paulo em dois importantes textos.
O Primeiro Texto
A Primeira: “Bendito seja Deus, o Pai do Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos céus em Cristo. Nele [Cristo] nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e imaculados diante dele na caridade, nos predestinando para sermos seus filhos adotivos [do Pai] por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade. E isto para louvor e glória de sua graça, que ele nos deu em seu Filho amado” (Ef 1:3-6).
O Segundo Texto
E a outra: “Ele [Cristo] é a imagem do Deus invisível, gerado antes de toda criatura, porque, por meio dele, foram criadas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados e Poderes. Todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele. Ele é o primeiro de todas as coisas e todas existem nele” (Cl 1,15-18).
Uma reflexão
Os dois textos têm algumas características em comum: o desígnio de Deus, riqueza de títulos e universalidade das afirmações. A intenção de Paulo é conhecer o desígnio secreto de Deus ad extra, baseado no “bom prazer da vontade do Pai”. Está tudo centrado na predestinação de Cristo, da qual depende também a predestinação do homem, com a diferença de que a de Cristo é absoluta e a do homem condicionado.
O Mediador entre Deus e os homens
Sempre atual
O discurso de Paulo está no presente porque a predestinação de Cristo, da qual provém todos os benefícios para o homem, é sempre atual. Por isso, celebra-se Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens e entre os homens e Deus, ou como diríamos com o latim medieval omnia a Deo per Christum et omnia a Deo in Christum.
A História da Solenidade mais esperada pelos Cristãos
História Litúrgica
Desde o início, os cristãos celebravam o que o Senhor Jesus fez pela salvação da humanidade. Todos os domingos, na “Páscoa semanal” e a festa anual, no domingo após a primeira lua cheia de primavera, a Páscoa. No início do século IV, o calendário litúrgico começou a mudar, dando mais valor à experiência “histórica” de Jesus. Na Sexta-feira Santa comemorava-se a morte de Jesus e também a Última Ceia.
O Nascimento de Jesus
Neste prisma, temos o Natal, o nascimento de Jesus, sobre o qual, em 336, temos o primeiro testemunho, depois do qual, veio a festa do Natal oriental da Epifania, em 6 de janeiro. Esta data era associada à festa civil pagã do “Natal do Sol Invencível” (“Natale Solis Invicti”), que o imperador Aureliano havia introduzido, em 274, em homenagem à divindade siríaca do Sol de Emesa, celebrada, precisamente, no dia 25 de dezembro.
A Solenidade
A Solenidade do Natal é a única festa que podia ser celebrada com quatro Missas próprias: véspera, noite, amanhecer e dia. Os textos dessa solenidade são os mesmos para os três Anos Litúrgicos. Trata-se de uma escolha que visa aprofundar e valorizar, quase em câmara lenta, o Acontecimento que mudou o curso da história: Deus se fez homem!
Como pensar o Natal hoje?
O sentido do Natal
O Natal de Nosso Senhor Jesus recorda-nos que Deus está presente em todas as situações. Pensamos que Ele está ausente ou nas quais achamos que Ele não pode estar. A nossa fé estimula-nos a viver o tempo natalino com maior serenidade e esperança! Deus está aqui, tão presente que, talvez ou com certeza, nos convida a rever nossos costumes; convida-nos a lembrar que, assim como Ele veio para nos salvar, também nós, através d’Ele, só podemos nos salvar se caminharmos juntos, se aprendermos a cuidar uns dos outros. Somos convidados a ser uma “manjedoura”, onde os outros possam se alimentar do pão da amizade, do amor, da misericórdia, da esperança.
Um convite
O Senhor oferece-se a nós para que possamos dar seu testemunho com a nossa vida. Como cristãos, somos convidados a assumir a esperança desta humanidade desnorteada e solitária, a sermos sentinelas da nova manhã, para que as trevas deste tempo sejam rompidas pela Luz, que vem do Senhor Jesus.
Minha oração
“Ó Senhor que vos revelastes tão pequenino e frágil, um Deus escondido na humanidade, porém, não menos poderoso. Concedei a nós a sabedoria para te encontrar nesses mistérios e a certeza da tua presença no meio de nós, todos os dias. Salvai-nos de nossas mazelas e durezas tornando-nos mais humildes e humanos assim como tu o fizeste. Amém.”
Um Santo Natal para você e para a sua família!
Outros santos e beatos celebrados em 25 de dezembro
- Em Roma, a comemoração de Santa Anastásia, mártir de Sírmium. († s. III/IV)
- Em Roma, no cemitério de Aproniano, junto à Via Latina, Santa Eugénia, mártir. († s. III/IV)
- Em Roma, junto à Via Latina, os santos Jovino e Basileu, mártires. († s. III/IV)
- No mosteiro de Cluny, na Borgonha, região da França, o Beato Pedro o Venerável, abade. († 1156)
- Em San Severino, nas Marcas, região da Itália, o Beato Bentivóglio de Bónis, presbítero da Ordem dos Mínimos. († 1232)
- Em Unzen, cidade do Japão, o Beato Miguel Nakashima, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1628)
- Em Rivarolo, localidade do Piemonte, região da Itália, a Beata Antónia Maria Verna, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Caridade do Imaculado Coração de Ivrea. († 1838)
- Em Roma, a Beata Maria dos Apóstolos , virgem, de origem alemã, que fundou na Itália, o Instituto das Irmãs do Divino Salvador. († 1907)
- Em Cracóvia, na Polónia, Santo Alberto, religioso, célebre pintor, que fundou as Congregações dos Irmãos e das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco. († 1916)
- Em Bári, na Apúlia, região da Itália, a Beata Elias de São Clemente, virgem da Ordem das Carmelitas Descalças. († 1927)
Fonte:
- Martirológio Romano
- Vaticannews.va
- Vatican.va
– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Melody de Paulo