28 de Agosto – Dia dos bancários, Dia da Avicultura e Dia de Santo Agostinho

Dia dos Bancários é comemorado anualmente no dia 28 de agosto.

Esta data é uma homenagem a todos os profissionais que trabalham nas mais diversas funções de um banco ou demais instituições financeiras.

Os bancários são essenciais para o funcionamento desses espaços, seja atendendo os clientes, realizando transações, pagamentos, depósitos e etc.

dia do bancário

Em alguns estados brasileiros, como a Paraíba, por exemplo, o Dia dos Bancários é considerado um feriado para os profissionais da classe. Ou seja, nesta data os bancos ficam encerrados naquele estado (Lei nº 8.939, de 27 de outubro de 2009).

Origem do Dia dos Bancários

A data de comemoração da classe bancária é uma homenagem a um momento histórico de extrema importância para esses profissionais no país.

No dia 28 de agosto de 1951, o Sindicato de Bancários de São Paulo entrou em greve após receber uma proposta de reajuste salarial insignificante do governo. Os profissionais pediam, na época, 40% de melhoria salarial e melhores condições de trabalho.

dia do bancário
Greve dos bancários de 1951

Vários outros sindicatos por todo o território nacional aderiram à greve, no entanto, não aguentaram a pressão e acabaram por aceitar as propostas do governo, que estavam bem abaixo da média solicitada pela classe bancária.

Apenas em São Paulo os trabalhadores continuavam resistindo às pressões. Em 5 de novembro, após 69 dias em greve, os trabalhadores conseguiram um reajuste de 31% no salário. Uma grande vitória para a classe, que passou a ser perseguida depois da greve. Muitos perderam seus empregos e foram alvo de represálias.

A insistência e força dos profissionais daquela época se tornou um exemplo para toda a classe. Por isso, o dia 28 de agosto é lembrado como o Dia dos Bancários em todo o Brasil, conforme foi instituído pela Lei nº 4.368, de 23 de julho de 1964.

Dia da Avicultura é comemorado anualmente em 28 de agosto.

A avicultura é a criação e produção de aves, com o propósito principal de obter carne e ovos, seja para consumo próprio ou para comercialização.

O Dia da Avicultura celebra e homenageia esta prática, que é uma das mais importantes economicamente para o Brasil – terceiro maior produtor de carne de frango do mundo, de acordo com o Ministério da Agricultura.

dia do avicultor

Nesta data, os avicultores – produtores de aves – aproveitam para discutir os desafios a serem enfrentados pelo setor.

Muitas pessoas acham que a avicultura se limita à produção de frangos e galinhas, no entanto também podem criar e gerar produtos a partir de gansos, avestruzes, codornas, patos, marrecos e outras aves.

Esses animais possivelmente chegaram ao país junto com os portugueses, na época colonial, em torno de 1500.

Contudo, a comercialização se deu a partir de 1860 e a criação era no sistema “caipira”, com as aves soltas e demorando cerca de seis meses para o abate.

Hoje em dia, devido à industrialização e avanços na área da avicultura, o tempo de abate foi consideravelmente reduzido.

Para a população em geral, o Dia da Avicultura é importante para pensar neste segmento do agronegócio brasileiro como um impulsionador para a economia nacional.

Como forma de conscientizar a população sobre os acidentes relacionados ao escalpelamento e dar visibilidade à realidade enfrentada pelas vítimas, a Lei nº 12.199/2010 instituiu a data de 28 de agosto como Dia Nacional de Combate e Prevenção ao Escalpelamento. Neste dia, a Marinha do Brasil promove palestras em escolas, portos, feiras e locais de grande circulação de pessoas, sobre formas de evitar o acidente. Durante as ações, as equipes de Inspeção Naval instalam, gratuitamente, o equipamento que protege o motor, eixo e partes móveis das embarcações e distribuem toucas para os cabelos de mulheres e meninas. Este ano, as toucas foram doadas pela associação civil Empório Naval.

A Marinha distribuirá toucas de proteção doadas pela associação civil Empório Naval – Imagem: Marinha do Brasil

Escalpelamento é o arrancamento brusco e acidental do couro cabeludo. Esse grave acidente ocorre em embarcações de pequeno porte, durante a pesca artesanal ou transporte de passageiros, quando os cabelos compridos, na maioria dos casos, de mulheres e meninas, se enrolam nos eixos e partes móveis dos motores.

No Pará e no Amapá, áreas com maior incidência de casos de escalpelamento, a Marinha do Brasil desenvolve ações educativas e de fiscalização, visando reduzir o número de acidentes.

Em 28 de agosto comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado! Destaca-se, nesta data, a relevância do trabalho de pessoas que doam seu tempo, energia e talento, de maneira espontânea e não remunerada em prol de causas sociais, motivadas por valores de participação e solidariedade.

Os voluntários, representados nos mais diversos segmentos (desde organizações educacionais a instituições que atuam em causas emergenciais humanitárias), coordenam campanhas de distribuição de alimentos, resgatam animais, contribuem para mobilizações ligadas à saúde e ao meio ambiente, entre outras iniciativas.

No Brasil, o voluntariado foi (e continua sendo) peça importante no enfrentamento ao triste cenário ocasionado pela pandemia do coronavírus. Com o distanciamento social e a queda na renda  do brasileiro, os voluntários empenharam-se em buscar formas de ajudar aqueles mais atingidos pela crise sanitária, seja coordenando campanhas de distribuição de alimentos, seja arrecadando roupas e itens de higiene pessoal.

O Dia da Corrida do mouse, celebrado em 28 de agosto, é uma data que merece destaque no calendário tecnológico. Embora possa parecer uma comemoração peculiar, ela simboliza a evolução da interação humano-computador e a importância dos dispositivos de entrada em nossas vidas diárias. Neste artigo, vamos explorar a origem dessa data, sua relevância no contexto atual e como ela reflete a criatividade e a inovação no mundo digital.

Origem do Dia da Corrida do Mouse

A origem do Dia da Corrida do Mouse remonta à década de 1960, quando o primeiro mouse foi desenvolvido por Douglas Engelbart. Este dispositivo revolucionou a forma como interagimos com os computadores, permitindo uma navegação mais intuitiva e eficiente. A escolha do dia 28 de agosto para celebrar essa invenção é uma homenagem ao impacto duradouro que o mouse teve na tecnologia e na sociedade.

Santo Agostinho, doutor da Igreja

Origens

Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, em Tagaste, África. Foi educado à fé católica pela sua mãe, Santa Mônica, mas não seguiu seu exemplo.

Adolescente vivaz, perspicaz e exuberante, dedicou-se ao estudo da retórica e seu resultado foi excelente. Amava a vida e seus prazeres, cultivava amizades, teve paixões amorosas, adorava o teatro, buscava divertimentos e distrações.

Em Cartagena, onde prosseguia seus estudos, apaixonou-se por uma moça; por ser de classe social inferior, fez dela apenas sua concubina, e o fruto desta relação foi Adeodato.

Não obstante a sua jovem idade, Agostinho permaneceu-lhe fiel e assumiu a responsabilidade da vida doméstica.

As Leituras lhe conduziram

Entretanto, a leitura de Hortensius, de Cícero, mudou seu modo de encarar as coisas. “A felicidade – escreveu o grande orador – consiste nos bens que não perecem: sabedoria, verdade, virtudes”. Assim, Agostinho passou a buscá-las.

Começou a sua busca pela Bíblia. Mas, acostumado com textos retumbantes, a achou grosseira e ilógica. Então, aproximou-se do maniqueísmo.

Ao voltar para Tagaste, abriu uma escola de gramática e retórica com a ajuda de um benfeitor. Porém, a vida que levava não o satisfazia, por isso regressou a Cartagena, esperando encontrar uma vida melhor. Porém, continuou insatisfeito. A sua sede de verdade não se aplacava com a doutrina maniqueísta.

Envolvimento com Heresias 

O jovem retórico promissor passa a outros tipos de busca. Assim, no ano 382, transferiu-se para Roma, com o companheiro e seu filho, sem que sua mãe o soubesse, apesar de ter ido a Cartagena.

Na capital, porém, Agostinho manteve contato com os maniqueístas, dos quais recebeu ajuda e apoio. Depois, entendeu que a Providência atuava também através de escolhas erradas. A sua carreira teve sucesso, tanto que, em 384, conseguiu uma cátedra de Retórica em Milão. Contudo, sua inquietude interior continuava a atormentá-lo.

A busca da verdade

Sua ambição foi saciada, mas seu coração não. Para aperfeiçoar a sua “ars oratoria”, começou a seguir os sermões do santo Bispo Ambrósio. Queria entender suas capacidades dialéticas.

Todavia, as palavras do Bispo o atingem profundamente. Neste ínterim, sua mãe Mônica se transfere para Milão, permanecendo ao seu lado, sobretudo, com as orações. No entanto, Agostinho se aproximava, cada vez mais, da Igreja católica, tanto que já se sentia catecúmeno.

Agora só lhe faltava uma esposa que fosse cristã e não mais concubina. A mulher, que por anos havia convivido com ele, volta para a África. Ainda atormentado, Agostinho devora textos de filosofia e mergulha nas Sagradas Escrituras. Era tentado pela experiência dos pensadores grego e atraído pelo estilo de vida dos ascetas cristãos, mas não conseguiu se decidir.

A conversão: “Pega e lê”

Certo dia de agosto de 386, desorientado e confuso, deixando-se levar por um pranto copioso e desesperado, pareceu-lhe ouvir uma voz: “Pega e lê”! Achou que a voz o convidava a tomar em mãos as Cartas de Paulo, que estavam sobre a mesa, e a abri-las por acaso. E leu: “Comportemo-nos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13, 13-14). A leitura deste trecho foi-lhe fulgurante. Então, conseguiu mudar de vida e dedicar-se totalmente a Deus.

Foi batizado por Santo Ambrósio na noite entre 24 e 25 de abril de 387. Desejoso de regressar à África, partiu para Roma, a fim de embarcar no porto de Óstia. Ali, faleceu sua mãe Mônica.

Fundador e Bispo

Em Tagaste, Agostinho funda sua primeira comunidade. Entre o fim de 390 e início de 391, encontra-se, casualmente, na basílica de Hipona, onde o Bispo Valério pregava aos fiéis sobre a necessidade de um presbítero na sua diocese. Por entusiasmo popular, Agostinho foi conduzido diante do Bispo, que o ordenou sacerdote.

Ciente de ter que viver voltado para Deus, estudando e meditando as Escrituras, compreendeu que era chamado para algo mais. Sucedendo Valério, tornou-se Bispo de Hipona.

Deixou numerosos escritos, onde conseguiu conciliar “fé e razão”. Entre eles, O livre arbítrioA TrindadeA cidade de Deus. Menção particular merecem As Confissões, nas quais Agostinho faz uma autonarração, deixando emergir, em modo magistral, a sua interioridade e a história do seu coração.

Minha oração

“Ao doutor da Igreja, rogamos a sabedoria do alto sobre todos aqueles que são líderes religiosos para que possam assumir, amar e cuidar de cada ovelha que o próprio Jesus os concedeu. Rogai também pelos agostinianos e a eles dê novas vocações.”

Santo Agostinho, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 28 de agosto:

  • Em Roma, no cemitério de Basila, junto à Via Salária Antiga, Santo Hermes, mártir. († s. III)
  • Em Constança, na Suábia, atualmente na Alemanha, a comemoração de São Paio, mártir. († c. s. III)
  • Em Brioude, perto de Clermont-Ferrand, na Aquitânia, hoje na França, São Julião, mártir. († c. s. III)
  • Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo Alexandre, bispo. († c. 336)
  • Em Cartago, na hodierna Tunísia, São Restituto, em cuja festividade Santo Agostinho fez em sua honra um sermão ao povo. († c. 360)
  • Em Sársina, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, São Vicíno, primeiro bispo desta cidade. († s. IV/V)
  • Em Saintes, na Gália, atualmente na França, São Viviano, bispo. († s. V)
  • No Egipto, São Moisés o Etíope, que, depois de ter sido um ladrão famoso se tornou anacoreta, converteu muitos do seu bando e os conduziu com ele para o mosteiro. († c. 400)
  • Em Sevilha, na Andaluzia, região da Hispânia, Santa Florentina, virgem. († s. VII)
  • Em Londres, na Inglaterra, os beatos mártires Guilherme Dean, presbítero, e sete companheiros mártires.  († 1588)
  • Em Lencastre, também na Inglaterra, Santo Edmundo Arrowsmith, presbítero da Companhia de Jesus e mártir. († 1628)
  • Em Monterrey, na Califórnia, Santo Junípero (Miguel Serra), presbítero da Ordem dos Frades Menores. († 1784)
  • Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Carlos Arnaldo Hanus, presbítero e mártir. († 1794)
  • Em Barcelona, na Espanha, Santa Joaquina de Vedruma, mãe de família, que educou piedosamente nove filhos e, quando ficou viúva, fundou o Instituto das Carmelitas da Caridade. († 1854)
  • Em Alençon, na França, Santa Zélia Maria Guerin, mãe de Santa Teresa do Menino Jesus. († 1877)
  • Na região de Valência, na Espanha, os beatos mártires João Baptista Faubel Cano e Artur Ros Montalt, pais de família. († 1936)
  • Em Vilanesa, localidade da mesma região da Espanha, o Beato Aurélio de Vilanesa (José Ample Alcaide), presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártir. († 1936)
  • Em Elche de la Sierra, perto de Albacete, também na Espanha, o Beato Mamerto Carchano Carchano, presbítero da diocese de Toledo e mártir. († 1936)
  • Em Nawojowa Gora, povoação da Polónia, o Beato Afonso Maria Mazurek, presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e mártir. († 1944)

Fontes:

  • vatican.va e vaticannews.va
  • Martirológio Romano – liturgia.pt
  • Liturgia das Horas
  • Livro “Relação dos Santos e Beatos da Igreja” – Prof Felipe Aquino [Cléofas 2007]

– Pesquisa e redação: Rafael Vitto – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição:  Melody de Paulo