A Quinta-feira Santa é a quinta-feira da Semana Santa, a semana anterior ao domingo de Páscoa. Trata-se de uma data móvel que não é feriado no Brasil.
Nessa data, conhecida também como Quinta-feira de Endoenças, a igreja recorda o dia em que Jesus jantou com os seus apóstolos antes de ser morto na Sexta-feira Santa, episódio conhecido como a Última Ceia.
Na Quinta-feira Santa, durante a celebração da missa, é costume o padre lavar os pés de 12 pessoas, lembrando o ato de humildade de Jesus quando ele próprio lavou os pés dos apóstolos na Última Ceia.
A celebração do Lava-pés, como é chamada, encerra o período da Quaresma. Lembrando que Quaresma é o tempo de penitência que começa na Quarta-feira de Cinzas. Esse período evoca os dias em que Jesus passou no deserto.

Além do Lava-pés, nesse dia a igreja celebra os sacramentos da Eucaristia e da Ordem, os quais foram instituídos através das palavras de Jesus, conforme pode ser lido na Bíblia:
Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. (Lucas 22: 19)
A Eucaristia é o sacramento em que os fiéis recebem e consomem uma partícula feita de farinha, que passa por um ato religioso. Após esse ato, os fiéis acreditam que a partícula torna-se em uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo.
O outro sacramento, chama-se Ordem e é o sacerdócio. Quando Jesus pediu “façam isto em memória de mim”, estava preparando aquele grupo para celebrar a Eucaristia e também para continuar a sua missão, que é a missão dos padres, bispos e demais homens preparados pela igreja.
Também é na Quinta-feira Santa que os santos óleos são benzidos. Esses óleos são os utilizados nas celebrações do Batismo, Crisma, bem como na unção de enfermos.
Após a celebração da Quinta-feira Santa, tem início o Tríduo Pascal, que recorda os três momentos mais importantes da Páscoa: a paixão, que significa sofrimento; a morte e a ressurreição de Jesus.
A Semana Santa marca o período que inicia com o Domingo de Ramos e termina com o Domingo de Páscoa e relembra os últimos momentos de Jesus na Terra.
Enquanto a Quinta-feira Santa relembra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, a Sexta-feira Santa recorda a crucificação. No Domingo de Páscoa, celebramos a ressurreição de Cristo.

O Dia do Diagramador é comemorado anualmente em 28 de março, no Brasil.
Esta data é destinada à homenagear as funções dos diagramadores e revisores de texto e imagem, ou seja, profissionais que exercem atividades de design gráfico, sendo responsáveis pela distribuição harmoniosa de elementos gráficos dentro de uma página ou folha.
Os diagramadores podem trabalhar em formatos digitais ou para conteúdos impressos, organizando os textos e imagens de um jornal, por exemplo, ajudando a configurar o melhor estilo de página que facilitará a leitura das pessoas.
No Brasil, não existe um curso de ensino superior próprio para formar diagramadores. Normalmente, a diagramação é uma matéria obrigatória nos cursos de Comunicação Social, Comunicação Visual ou Desenho Industrial, por exemplo.
No Dia do Diagramador também é comemorado o Dia do Revisor, sendo que ambos os trabalhos estão relacionados.

O Dia do Revisor é comemorado anualmente em 28 de março.
Nesta data são homenageados os profissionais responsáveis por revisar imagens e textos, em busca de erros, seja de sintaxe, ortografia ou pontuação.
Os revisores devem ter um extenso vocabulário e um grande conhecimento da gramática da língua portuguesa.
São primordiais em empresas de comunicação e informação, onde os textos e imagens devem ser publicados com o mínimo (ou nenhum) erro.
Os revisores também atuam em editoras de livros, responsáveis por fazer a leitura e correção de possíveis erros em manuscritos antes de serem impressos.
Durante o Dia do Revisor também é celebrado o Dia do Diagramador. Ambas as profissões estão relacionadas com a comunicação social, e são essenciais para tornar a experiência de leitura a melhor possível.
Mesmo com a evolução tecnológica e a criação de softwares corretores de texto, o papel desempenhado pelos revisores continua sendo insubstituível, pois além de corrigir a gramática, os revisores também avaliam a coerência do texto, alterando-o se for necessário.
São Sebastião Pelczar, em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu
Origens
José Sebastião Pelczar nasceu em 17 de janeiro de 1842, na Polônia. Cresceu e viveu a sua infância impregnado da religiosidade popular da casa dos seus pais. Desde criança já apresentava uma sabedoria diferenciada. E, ainda estudante, decidiu dedicar a vida ao serviço de Deus, e isso o conduziu até o último dia de sua vida.
Trajetória
Ingressou no Seminário Menor e, em 1860, iniciou os estudos teológicos no Seminário Maior de Przemysl, na Polônia. Em 1864, foi ordenado sacerdote. Nos inícios do seu ministério sacerdotal, estudou em Roma; e, em 1868, voltou à Polônia para lecionar no seminário de Przemysl. Em 1882 e 1883 foi reitor da Universidade de Almae Matris de Cracóvia, se destacando como professor e um homem culto. Em 1899, foi nomeado Bispo Auxiliar de Przemysl. Um ano depois, se tornou bispo titular da diocese. Morreu no dia 28 de março de 1924, deixando o exemplo de um homem que em tudo serviu a Deus, por isso, se consumiu.
Vocação
Desde jovem apresentou o desejo de servir a Deus. E, certa vez, escreveu em seu diário: “Os ideais terrenos vão-se desvanecendo, vejo o ideal de vida no sacrifício e o ideal do sacrifício vejo-o no sacerdócio”. Com 22 anos, quando foi ordenado sacerdote, passou a dedicar a sua vida ao estudo e à caridade. Foi membro da Sociedade de São Vicente de Paulo e da Sociedade de Educação Popular. Usando da inteligência que possuía, fundou centenas de bibliotecas e organizou cursos gratuitos com a intenção de ajudar na formação religiosa e social da época.
São Sebastião Pelczar: fundador da Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus
Fundador
Em 1894, impulsionado por Deus e pelas necessidades da sociedade do seu tempo, fundou a Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus, que tem como carisma a difusão do Reino de amor do Coração de Jesus. Conduziu as Irmãs da congregação a serem sinal e instrumento de amor para as jovens, para os doentes e a todos aqueles que estivessem necessitados.
Intelectual e caridoso
Soube com a própria vida dar exemplo de comunhão entre intelectualidade e caridade. Com os seus conhecimentos acadêmicos, ajudou a muitos padres e fiéis da sua diocese, mas também não esqueceu do seu dever moral e social, ajudando-os no cultivo da piedade popular e nas necessidades sociais que possuíam. Cuidou dos pobres, criou jardins de infância, forneceu refeições para os pobres, casas para os desabrigados, escolas para os jovens e ensino gratuito no Seminário para os rapazes pobres. Durante o seu pastoreio, a diocese de Przemysl cresceu na construção de novas igrejas e capelas, a fim de conter a piedade popular do culto ao Sacratíssimo Coração de Jesus e de Nossa Senhora, suscitado por São Sebastião Pelczar.
Beatificação e Canonização
Foi beatificado em 2 de junho de 1991, na Igreja do Sagrado Coração, em Rzeszów, por São João Paulo II, em ocasião da sua visita à Polônia. Aos 18 de maio de 2003, foi canonizado no Vaticano.
Oração
Senhor, que chamastes São Sebastião Pelczar para ser fiel a tua voz e formar um povo para a santidade, ajuda-nos a, seguindo o seu exemplo, caminhar em direção à Tua vontade, sem nos esquecer de que somos os primeiros chamados a esta vida de santidade. Amém!
Minha oração
“Senhor Jesus, como São Sebastião Pelczar, que eu saiba em tudo servir a Deus e por Ele me consumir. Amém.”
São Sebastião Pelczar, rogai por nós!
Outros beatos e santos que a Igreja faz memória em 28 de março
- São Castor, mártir, na Turquia († data inc.)
- Santos mártires Prisco, Malco e Alexandre, mártires († 260)
- São Cirilo, diácono e mártir, que foi cruelmente assassinado no tempo do imperador Juliano Apóstata, no Líbano († c. 362)
- São Protério, bispo, que, após um tumultuoso motim popular, na Quinta-Feira Santa da Ceia do Senhor, foi ferozmente assassinado pelos monofisitas, sequazes do seu predecessor Dióscoro, no Egipto († 454)
- São Gontrão ou Guntrano, rei dos Francos, que distribuiu os tesouros da sua riqueza em favor das igrejas e dos pobres, na França. († 593)
- Santo Hilarião, hegúmeno do mosteiro de Pelecete, que defendeu vigorosamente o culto das sagradas imagens, na Turquia († s. VIII)
- Santo Estêvão Harding, abade, na França († 1134)
- São Cono, monge sob a observância dos Padres orientais, na Sicília, região da Itália († 1236)
- Beato António Patrízzi, presbítero da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, ilustre pelo seu exímio amor aos irmãos e ao próximo, na Toscana, região da Itália († c. 1311)
- Beata Joana Maria de Maillé, que, depois da morte do esposo na guerra, reduzida à miséria e expulsa da sua casa pelos parentes e abandonada por todos, viveu reclusa numa cela junto do convento dos Menores, mendigando o pão, mas totalmente confiada em Deus, na França († 1414)
- Beato Cristóvão Wharton, presbítero e mártir, que, no reinado de Isabel I, foi condenado ao suplício da forca em ódio ao sacerdócio, na Inglaterra († 1600)
- Beata Renata Maria Feillatreau, mártir, mulher casada que, durante a Revolução Francesa, foi decapitada por permanecer fiel à Igreja católica, na França († 1794)
Fontes:
- Vaticano – vaticannews.va
- Aleteia – pt.aleteia.org
- Homilia de Beatificação – vatican.va
- Martiriológio Romano
– Pesquisa: Renné Viana – candidato às ordens sacras – Comunidade Canção Nova
– Produção e edição: Fernando Fantini – Comunidade Canção Nova