Redação Portal IMPRENSA
O novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, afirmou nesta sexta-feira (7) que garantirá “justiça e proteção” aos jornalistas de seu país. Desde que assumiu o cargo, no último dia 1º, dois profissionais de imprensa já foram assassinados no país.

“Estamos conscientes que deve haver justiça e proteção aos jornalistas”, declarou o dirigente, em coletiva de imprensa. A primeira morte de jornalista sob seu mandato aconteceu no dia da posse. Jesús Alejandro Márquez Jiménez foi atraído por um telefonema e assassinato na cidade de Nayarit, na região oeste do México.
Na quinta-feira, Diego García Corona, repórter do semanário Morelos, foi assassinado a tiros em Ecatepec. “Trabalhamos em um plano de prevenção, proteção, acesso à Justiça e reparação do dano que dê garantias aos jornalistas. Liberdade de expressão”, escreveu o porta-voz da presidência, Jesús Ramírez Cuevas, em sua conta no Twitter.
Em outubro, o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou a edição 2018 do seu ranking mundial de impunidade em crimes contra jornalistas e o México aparece na primeira colocação na América Latina. De acordo com o levantamento, há 26 ocorrências não solucionadas contra profissionais de imprensa.
De acordo com o jornal mexicano El Comercio, o escritório do México do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos registrou pelo menos 11 assassinatos de jornalistas em 2018. Há ainda o caso do repórter Agustín Silva desaparecido desde janeiro.