Redação Portal Imprensa*
Divulgado em janeiro, relatório da ONG Press Emblem Campaign (PEC), que tem sede em Genebra, na Suíça, e trabalha pela segurança e proteção de jornalistas em todo o mundo, revelou que o Brasil é o país com maior número de profissionais de imprensa que morreram de covid-19.
Ao todo foram 295 mortes. A Índia vem em segundo lugar, com 279 mortes. Em seguida aparecem três países da América Latina: Peru (199 mortes), México (122 mortes) e Colômbia (79 mortes).
Crédito: Reprodução PEC
Ainda segundo o relatório, só em 2021 1.400 jornalistas morreram em decorrência da covid-19. Desde o início da pandemia, 1.940 jornalistas morreram da doença em todo o mundo. O número, alerta a PEC, pode estar subestimado, já que em alguns países não há informações confiáveis ou, em alguns casos, as mortes não são registradas. Por isso, ao menos 50 casos suspeitos estão sendo investigados pela entidade.
Regiões
Ainda de acordo com o relatório da PEC, quase metade das mortes aconteceu na América Latina, o que faz da região a com maior número de jornalistas mortos por covid no mundo. Em seguida vêm Ásia (556 mortes), Europa (263), África (98) e América do Norte (69).
Ainda de acordo com o relatório da PEC, quase metade das mortes aconteceu na América Latina, o que faz da região a com maior número de jornalistas mortos por covid no mundo. Em seguida vêm Ásia (556 mortes), Europa (263), África (98) e América do Norte (69).
Na América Latina, além de Brasil, Peru, México e Colômbia, outros sete países registraram grande número de jornalistas mortos por covid. São eles Venezuela, Equador, Argentina, República Dominicana, Bolívia, Honduras e Panamá.
Os países latino-americanos com menos mortes de jornalistas são Guatemala, Nicarágua, Cuba, Costa Rica, El Salvador, Chile, Guiana, Barbados e Jamaica.
A maior quantidade de mortes de jornalistas por covid ocorreu no primeiro semestre de 2021. As mortes diminuíram no segundo semestre de 2021 com o avanço da vacinação.
Em 2022, três jornalistas já morreram por complicações da covid-19, um deles na América Latina: o uruguaio Carlos Guerra.