Com pé no chão e mão nas frutas crianças aprendem como é a vida

Aluno fazendo o prato - Foto: reprodução /AMMA

Aluno fazendo o prato – Foto: reprodução /AMMA

Educação no meio da natureza. Crianças e adolescentes estão aprendendo como é a vida tendo contato com a terra, pondo os pés no chão, as mãos nas frutas, e tendo a experiência do “olho no olho” com animais.

É assim no projeto social AMMA, no interior de São Paulo, um espaço criado para jovens brasileiros aprenderem brincando e reciclando.

“’Um lugar onde as crianças sorriem, vivem e aprendem!’. Escutamos isso quando ouvimos falar do projeto AMMA – Associação Alda Miranda Matheus, em Pirassununga. O lugar vem construindo mais do que um futuro, mas uma nova relação entre crianças e adolescentes com o processo de aprender a respeitar a natureza!”, contam Iara e Eduardo, os Caçadores de Bons Exemplos, após visita ao local.

Contraturno

A AMMA fica em um sítio na zona rural da cidade e acolhe crianças no contraturno escolar. O trabalho tem um propósito muito maior do que tirar as crianças da rua durante um período.

O acesso a alimentação vem com uma educação nutricional, uma aula sobre a importância de comer bem e a lição do que comer.

A exigência de escovar os dentes depois de comer, é uma forma de inserir neles a cultura da higiene pessoal.

Ali muita coisa acontece, desde oficinas de trabalhos manuais como tear e reciclagem de papel, até atividades culturais e artísticas.

São oferecidos aos alunos: esportes variados, aulas de culinárias, dança, teatro, educação ambiental, oficinas multimídias, yoga, música e muito mais.

Dentro do DNA do programa existe a vontade de fazer por aqueles meninos e meninas, o que seus pais e o governo muitas vezes não têm condições ou tempo para fazer.

Estímulo

Além disso, a AMMA vem aprimorando suas ações e está cada vez mais alinhada com o Desenvolvimento Sustentável, estimulando a participação efetiva da população de modo a construir relações socialmente justas.

“Começamos a atender 50 crianças e hoje trabalhamos com quase 500. O número é grande, mas não maior do que nosso senso de responsabilidade na criação e educação dessas crianças. A gente não pode perder as esperanças, mesmo diante das dificuldades. Tudo pode ser tirado de nós, menos a esperança. Afinal de contas, a esperança somos nós!”, lembra Luiz Antônio, fundador do programa.

“Nunca esqueci de uma frase de Madre Tereza de Calcutá que diz que o bem que fazemos pode ser esquecido amanhã, mas que ainda sim devemos fazê-lo. Palavras que guiam os meus caminhos e as minhas decisões desde o dia em que começamos os trabalhos do AMMA”, afirmou

“Eu não sei e não tenho controle do que os beneficiados pelo nosso trabalho vão fazer com o que ensinamos, mas eu tenho pleno poder sobre aquilo que eu entrego e construo hoje e isso basta!”, concluiu Luiz Antônio.

“O amor sem trabalho, não é nada além de uma palavra bonita. A caridade sem coragem, é
só um sentimento de pena. A revolta sem mudança, é só mais um dos males do mundo”, lembram Iara e Eduardo.

Veja mais sobre o projeto no siteFacebook e Instagram do AMMA

Crianças no playground - Foto: AMMA
Crianças no playground – Foto: AMMA
Banda das crianças - Foto: AMMA
Banda das crianças – Foto: AMMA
Hora do lanchinho - Foto: AMMA
Hora do lanchinho – Foto: AMMA
O espaço do projeto - Foto: AMMA
O espaço do projeto – Foto: AMMA

Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNoticiaBoa – com Caçadores de Bons Exemplos