Concorrendo com outros 47 projetos do país inteiro, Empresa conquistou 2º e 3º lugar em três categorias
Escrito por ACOM/SANESUL
A Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul) foi um dos destaques da cerimônia de premiação do I Prêmio Nacional Universalizar, realizado no dia 14 de novembro, em Brasília (DF).
A empresa sul-mato-grossense conquistou o 2º lugar na categoria ‘Transição Energética’ e o 3º lugar nas categorias ‘Meio Ambiente’ e ‘Justiça Ambiental’.
O projeto que levou o 2º lugar foi “Parceria Pública Privada na Construção de Usinas Fotovoltaicas”, de autoria dos empregados Alexandre Santos Andrade Monteiro, Elthon Santos Teixeira e Fábio Roberto Alves da Silva. “Esse reconhecimento é importante para os projetos de energia renovável. Essa visibilidade inspira outras pessoas, empresas e o poder público a seguirem nossos passos, impulsionando o desenvolvimento desse setor que é de grande relevância para combater as mudanças climáticas”, afirmou o engenheiro eletricista da GEDEO e um dos autores, Fábio Roberto Alves da Silva.
Na categoria ‘Meio Ambiente’, o projeto premiado foi “Desentupindo a consciência: Agentes Comunitários transformam o uso da rede de esgoto em um compromisso”, dos empregados Célio Poveda Filho, Natália Pereira e Leopoldo Godoy do Espírito Santo, que está em operação em Ponta Porã. “As pessoas não costumam pensar o saneamento e, mais especificamente, a rede coletora de esgoto como uma questão de saúde pública. O diferencial do nosso projeto é justamente promover a capacitação dos agentes de saúde sobre o uso adequado da rede e, dessa forma, alcançar a população de forma mais direta e participativa. A partir do momento que as pessoas utilizam corretamente a rede coletora de esgoto, ajudam a preservar a infraestrutura já estabelecida, evitando extravasamentos, a disseminação de doenças e a poluição ambiental.
Essas ações que promovem a conservação das redes existentes abrem caminho para maiores investimentos na ampliação das redes coletoras, até serem alcançadas as metas de universalização”, explicou a tecnóloga em saneamento ambiental da GERPP, Natália Pereira.Já na categoria Justiça Ambiental, o projeto premiado foi “Retrofitting de Sistemas de Abastecimento de Água em Aldeias Indígenas do Mato Grosso do Sul: uma análise da eficiência em acesso, qualidade e equidade”, dos empregados Daniel Soriano Gonçalves, José Augusto Rodrigues Júnior e Thiago Costa Godoi.
O engenheiro civil da GEDEO, Daniel Soriano, conta que o projeto é resultado de muito trabalho e dedicação, que reflete o compromisso da empresa em melhorar as condições sanitárias de comunidades indígenas do estado. “Trata-se de um projeto grandioso, realizado em colaboração com diversos profissionais, todos alinhados em buscar soluções efetivas. E essa conquista destaca a relevância de dar visibilidade às lutas históricas e contemporâneas dessas comunidades, muitas vezes marginalizadas e negligenciadas. Um reconhecimento nacional reforça a urgência de debater e implementar soluções e amplia o alcance da pauta indígena para o público geral, que muitas vezes desconhece a complexidade e a gravidade dessas questões”, finalizou.
Sobre o Prêmio
O Prêmio Nacional Universalizar é uma iniciativa da Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento) para reconhecer e incentivar projetos inovadores que contribuam para a melhoria da qualidade da água, redução de perdas, soluções sustentáveis de energia, educação ambiental e inclusão social, além de destacar e promover experiências de sucesso entre as companhias de saneamento.
Em sua primeira edição, o prêmio recebeu 47 projetos dopais inteiro, sendo 11 em Segurança Hídrica, 8 em Meio Ambiente, 8 em Justiça Ambiental, 7 em Transição Energética e 13 em Inovação.