Migração de consumidores paraguaios puxou vendas em supermercados e postos da cidade
Nem só de recessão e fechamento de vagas de trabalho é construído o noticiário sobre a economia brasileira, pelo menos em Ponta Porã, na fronteira do Brasil com o Paraguai, neste primeiro quadrimestre do ano, período em que o dólar sofreu fortes oscilações, atingindo em 16 de março seu maior valor de fechamento no ano, R$, 3,73.
Na cidade vizinha de Pedro Juan Caballero, tradicionalíssimo centro de compras de turistas brasileiros e sul-mato-grossenses, a estimativa da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (Acepp) é que o movimento das lojas brasileiras tenha crescido 100% neste ano em decorrência da migração de consumidores paraguaios para o comércio varejista do outro lado da fronteira, comportamento que está fortemente atrelado à alta da moeda norte-americana.
(*) A reportagem, de Daniella Arruda, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Comércio de Ponta Porã esboçou reação neste ano com a manutenção do dólar alto – Foto: Paulo Ribas / Correio do Estado