Eleição muda quadro político em todo o País

A Janaína Paschoal (PSL), que propôs o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, teve a maior votação do País para Deputada Estadual com cerca de dois milhões de votos. Roraima elegeu pela primeira vez a indígena advogada Joenia Wapichana (REDE) para Câmara Federal de deputados.

A renovação do Senado foi a mais significativa. Caciques consagrados perderam seus mandatos para candidatos novos, alguns que participaram pela primeira vez das eleições de 2018. O PSL do Rio de Janeiro elegeu Flávio Bolsonaro como um dos senadores mais votados do País com 4.380.418 votos.

Estas eleições varreram do cenário político brasileiro alguns dos mais tradicionais representantes, como os senadores do PMDB Romero Jucá, Roberto Requião, Eunício Oliveira, Edison Lobão, os petistas Jorge Viana e Lindbergh Farias, além de Cristovam Buarque (PPS), Magno Malta (PR) e Cássio Cunha (PSDB). Os eleitores não permitiram também que chegassem ao Senado a ex-presidente Dilma Rousseff, Eduardo Suplicy e o ex-prefeito do Rio César Maia. Em Minas Gerais, foram eleitos dois senadores que nunca haviam ocupado o cargo antes. Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS) substituirão Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrella (MDB).