Redação Portal IMPRENSA | 17/12/2018 10:46

Estudo realizado pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) indicou o crescimento da participação da publicidade nativa, também chamada conteúdo patrocinado (branded content), no modelo de negócios dos publishers internacionais. De acordo com o levantamento, 20% das receitas publicitárias dos jornais têm essa origem. Crédito:Reprodução/Wan-Ifra

Importante destacar que essa fonte de renda tem apresentado crescimento significativo anualmente. Em 2015, correspondia a 11% e subiu para 18% em 2016.
Foram consultadas 148 organizações de imprensa, principalmente jornais, em 53 países. Os dados também indicam que a expectativas das empresas é que até 2021, a porcentagem corresponda a 36% do faturamento publicitário registrado.
“Os publishers continuam aprimorando suas estratégias em torno da publicidade nativa. Com ela, a propaganda torna-se menos disruptiva e mais relevante para a experiência do consumidor. O apetite por publicidade nativa cresce à medida que a experiência se torna cada vez mais importante para todos os modelos de negócios, especialmente no celular”, analisou Vincent Peyrègne, CEO da WAN-IFRA.
A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto de Publicidade Nativa. “Pode não ser o Santo Graal que resolverá todos os problemas do setor, mas o estudo deste ano mostra que está se tornando parte integrante do modelo de negócios”, destacou Jesper Laursen, fundador do Instituto.
Não por acaso, 52% dos executivos consultados na pesquisa responderam que consideram a publicidade nativa muito importante para sua empresa. Outros 43% disseram considerá-la importante e apenas 5% afirmaram que ela não é importante.
Outro dado importante constante na pesquisa diz respeito à indicação ou não de o conteúdo se tratar de publicidade nativa. O levantamento indicou que 9% dos publishers não incluem alguma forma de diferenciação desse conteúdo da produção jornalística propriamente dita. A porcentagem diminuiu em relação ao ano anterior (11%), mas ainda é considerada “desconcertante” pela associação.
Acesse a pesquisa aqui.