Sindicato de jornalistas acusa coletivos favoráveis a Nicolás Maduro de impedir a imprensa de sair do Parlamento. Em discurso, Guaidó criticou chegada de militares russos em meio a novo apagão no país.
Por G1
Um grupo de pessoas armadas cercou a Assembleia Nacional da Venezuela nesta terça-feira (26), informou a imprensa venezuelana. Segundo o jornal “El Nacional”, militantes favoráveis ao regime de Nicolás Maduro atiraram artefatos explosivos no carro onde estava o autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó. Ele não se feriu.
Um vídeo divulgado pela TV Venezuela Noticias no Twitter mostra o momento em que militantes tentam agredir deputados que saíam de uma sessão. Não está claro se estas imagens se referem ao carro onde estava Guaidó ou se a tentativa de agressão retratada ocorreu com outro parlamentar.
Além disso, o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP) relatou que jornalistas de ao menos 10 veículos de imprensa locais e internacionais foram impedidos de deixar o prédio do Parlamento venezuelano. Eles conseguiram sair mais de uma hora depois.
De acordo com a entidade, um grupo atacou um carro das equipes de reportagens. Alguns criminosos, diz o SNTP, chegaram a roubar um dos veículos.
O SNTP acusa o grupo de fazer parte dos “coletivos” – conjuntos de militantes favoráveis a Nicolás Maduro que têm acesso a armas.