Iniciativa do Instituto Palavra Aberta que conta com apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e do Projeto Comprova, o projeto #FakeToFora – lançado em 17.mar.2022 – visa a fomentar a participação de jovens nas eleições de 2022. Desenvolvido no âmbito do programa EducaMídia, o #FakeToFora reúne em uma só plataforma materiais gratuitos que reforçam o papel da educação midiática na construção da cidadania.
Composto por seis módulos, o projeto oferece planos de aula, vídeos, jogos e sugestões sobre como cada material pode ser desenvolvido por educadores junto ao público jovem. Os dois primeiros módulos já estão disponíveis: “Democracia e eleições” e “Pesquisa eleitoral”. Outros quatro poderão ser conferidos em breve na plataforma da iniciativa. São eles: “Resultados das pesquisas”, “Processo eleitoral”, “Urna eletrônica” e “Difamação e desinformação”.
Não existe um padrão específico para trabalhar os conteúdos: os seis tópicos podem ser abordados de forma separada ou como uma trilha única de acordo com a proposta de itinerários formativos do Novo Ensino Médio.
Além dos materiais didáticos e reflexivos, o #FakeToFora oferece uma metodologia para que os jovens criem um coletivo ou um clube de checagem. A ideia é que os estudantes tenham a oportunidade de praticar a leitura crítica das informações.
De acordo com Patrícia Blanco, presidente executiva do Instituto Palavra Aberta, o #FakeToFora trata-se de educação midiática na prática. “Ao fornecer planos de aulas e trilhas de aprendizagem, [o projeto] auxilia educadores a levar a educação midiática para a sala de aula e oferece a possibilidade do envolvimento direto dos alunos”.
Além de prover ferramentas para que o estudante aprenda a se informar melhor, o projeto espera que esse jovem eleitor também possa atuar como um “influenciador dentro de sua comunidade e entorno”, afirma Blanco.
Para ela, o envolvimento de educadores e jovens em ações que combatam a desinformação é importante durante o período eleitoral. “Além do desenvolvimento da leitura crítica de informações, vejo o #FakeToFora como uma ferramenta de educação para a cidadania e de participação responsável no ambiente democrático”.