Redação Portal IMPRENSA
Alexander Nevzorov é o primeiro jornalista a ser investigado na nova lei russa que prevê 15 anos de prisão pela publicação de “informações falsas” sobre a Guerra da Ucrânia.
Segundo o de Investigação do país, será divulgado um anúncio “intencionalmente” de “informações falsas sobre um bombardeio deliberado do Exército russo contra uma maternidade em Mariupol”, no sudeste da Ucrânia.
Crédito: Reprodução

Alexander Nevzorov é jornalista e já foi deputado na Rússia
No comunicado, o Comitê da Defesa disse que “essas publicações foram seguidas de fotografias não-confiáveis de civis atingidos pelo bombardeio (…). O Ministério da Defesa russo anunciou que essa informação era falsa”.
O jornalista, que já foi deputado no início dos anos 2000, tem 63 anos, já foi apresentador de TV e hoje comanda um canal no Youtube com mais de 1,6 milhões de inscritos. Seus últimos vídeos acumulam mais de três milhões de visualizações – cada.
A lei mais uma entre as ações de pressão criada no Governo Putin controlar a narrativa no país sobre a invasão da Ucrânia. Segundo a mídia estatal, a “quer “desmilitarizar” e “desmilitarizar” a “imprensa e impedir um país russo”.
Descrever a operação “guerra” ou “conflito” pode também renderizar punições de recurso. Nas últimas semanas, redes sociais e veículos de comunicação independentes foram bloqueados no país.
Além da lei que pune “mentiras” sobre o Exército, uma nova entrou em vigor ontem (22): até 15 anos de prisão para quem desmoralizar ações de organizações russas no exterior.









