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Jornalistas são impedidos de usar elevadores para acompanhar visita de Bolsonaro na PGR

Redação Portal IMPRENSA

Profissionais de imprensa foram impedidos de usar os elevadores para acompanhar a visita do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), à sede da PGR (Procuradoria Geral da República), na tarde de terça-feira (20). A informação é do jornal Correio Braziliense. De acordo com a publicação, seguranças do local alegaram que os elevadores não estavam funcionando no momento. Contudo, a mesma reportagem afirma ter constatado que os equipamentos operavam normalmente.

Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Os profissionais foram obrigados a subir cinco lances de escada carregando o equipamento de trabalho – câmeras de vídeo, máquinas fotográficas, cabos etc. Depois do incidente, a Secretaria de Comunicação Social da PGR divulgou nota se desculpando pelo ocorrido e afirmando que a atitude havia sido uma iniciativa isolada de um dos agentes de segurança.

“A Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria-Geral da República se desculpa pelo transtorno enfrentado por jornalistas na tarde desta terça-feira (20/11) durante o acesso ao prédio da PGR. A orientação de que os profissionais deveriam se deslocar pelas escadas não coincide com a ordem repassada pela Segurança Institucional, muito menos pela Administração da Procuradoria-Geral da República. Esclarece que o procedimento adotado foi uma atitude isolada de um dos seguranças e já está sendo apurado”, diz a íntegra da nota.

Essa não foi a primeira vez que a imprensa enfrentou problemas para acompanhar Bolsonaro durante suas atividades. Em episódios anteriores, as dificuldades envolveram o presidente eleito ou sua equipe.

Em sua primeira entrevista coletiva após a eleição, ainda no Rio de Janeiro, profissionais dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, O Globo e outros foram barrados. Na época, a equipe de segurança alegou falta de espaço físico no local.

Dias depois, já em Brasília, o presidente eleito abandonou uma entrevista coletiva após ser questionado sobre o cancelamento pelo governo egípcio de uma visita prevista do ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, ao país. O cancelamento foi anunciado depois de Bolsonaro declarar que transferiria a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

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