Fotos: reprodução Twitter / NMr6feet
O maior buraco na camada de ozônio sobre o Ártico, no Polo Norte, se fechou completamente, informou a OMM, Organização Meteorológica Mundial.
O buraco sumiu em abril, depois do tamanho recorde registrado em março, com um milhão de quilômetros quadrados. O anúncio foi feito na semana passada pelo Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia.
O motivo não tem ligação com o isolamento social provocado pelo coronavírus. A mudança foi provocada pelo aumento das temperaturas na atmosfera, conforme explicou Clare Nullis, porta-voz da OMM.
“O fechamento foi causado por um vórtice polar forte e duradouro…e foi fechado por causa dos ciclos anuais locais, e não pela cura a longo prazo. Mas há esperança: a camada de ozônio também está se recuperando, mas lentamente” escreveu a OMM no Twitter. (veja abaixo)
O buraco era tamanho da Groenlândia e pegava toda a superfície da calota polar.
Importância
A camada de ozônio é importante porque dá à Terra proteção contra os raios nocivos do sol, a chamada radiação ultravioleta.
O buraco nesse escudo pode aumentar o aquecimento global, a taxa de derretimento do gelo dos polos, mexer com o sistema imunológico de organismos vivos e aumentar o risco de câncer de pele e catarata em seres humanos.
A maior parte do ozônio da Terra fica na estratosfera, entre 10 e 40 km acima da Terra.
Com informações da Exame