
Empossado em dezembro último, o presidente mexicano Andres Manuel Lopez Obrador iniciou seu governo prometendo derrubar a violência que ameaça a liberdade de expressão no país. Mas os resultados ainda não apareceram. O grupo de defesa da liberdade de expressão Artigo XIX documentou sete casos de jornalistas mortos apenas nos oito primeiros meses do governo de Obrador.
Um dos jornalistas assassinados nesse período foi Juan Escamilla Bautista, que morreu em 22 de junho, após sofrer um ataque a tiros quatro dias antes. Bautista atuava no jornal Expreso, da cidade de Vitória, capital do estado de Tamaulipas, onde era diretor de redação.
A Associação dos Jornalistas Deslocados do México publicou uma nota condenando o assassinato de Rogelio e os ataques feitos aos jornalistas e à liberdade de imprensa.
