Redação Portal IMPRENSA*
Autoridades policiais detiveram pelo menos dois jornalistas na semana passada em meio a tensões em Jammu e Caxemira. No dia 5 de agosto, o governo indiano anunciou que revogaria uma disposição constitucional que concedia autonomia limitada a Jammu e Caxemira e bloqueou quase todas as comunicações na região.
Crédito:AP / Dar Yasin / Arquivo

Soldado paramilitar indiano patrulha durante um bloqueio de segurança em Srinagar, no dia 14 de agosto
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) solicitou que o governo indiano pare imediatamente com o assédio a jornalistas e permita que eles trabalhem livremente.
“A Índia deve respeitar sua constituição e democracia e defender o valor essencial da liberdade de imprensa na Caxemira e em outros lugares”, disse Aliya Iftikhar, Associada Sênior de Pesquisa Asiática do CPJ, em Nova York.
Irfan Malik, repórter do jornal Greater Kashmir, foi preso em sua casa em Tral, uma cidade no sul da Caxemira, em 14 de agosto.
O pai de Malik, Mohammad Amin Malik, disse que as forças de segurança pegaram o jornalista na casa da família por volta das 23h30. “Perguntamos as razões para a sua prisão, mas eles se recusaram a dizer qualquer coisa”, disse.
O Greater Kashmir estava imprimindo edições menores no início da repressão e seu site não é atualizado desde 5 de agosto.
A polícia de Jammu e Caxemira deteve Haziq Qadri, um correspondente do site de notícias Brut India , por cerca de 12 horas em 11 de agosto.
Segundo um membro de sua família, que não foi identificado por motivos de segurança, Qadri fez uma ligação de cerca de 40 segundos dizendo que havia sido detido na delegacia de Safa Kadal depois de gravar vídeos. A polícia confiscou o telefone de Qadri e não o devolveu quando foi libertado na manhã seguinte.