Pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizaram um estudo que identificou as principais fake news sobre a pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa baseou-se em denúncias de desinformação recebidas pelo aplicativo Eu Fiscalizo entre os dias 11 de abril e 13 de maio. Coordenadora do projeto, Claudia Galhardi explica que o aplicativo permitiu mensurar a conteúdos impróprios mais veiculados nas redes sociais.
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No período pesquisado, a classificação da doença como estratégia política foi a tática mais utilizada pelos disseminadores de desinformação, representando uma a cada quatro notícias falsas sobre o coronavírus nas redes.
Em segundo lugar no ranking da desinformação sobre covid-19 da Fiocruz estão publicações sobre métodos de prevenção do contágio e postagens a favor do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina.
Depois aparecem mensagens falsas para defender o fim das medidas de distanciamento social.
O levantamento também identificou as principais redes sociais utilizadas para a disseminação de fake news sobre a doença. O WhatsApp aparece como a plataforma mais utilizada para este fim, seguido pelo Facebook e pelo Instagram, com 10%.