Redação Portal IMPRENSA
Há mais de dez dias a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), do Rio de Janeiro, investiga a morte do jornalista e escritor Leuvis Manuel Olivero. O dominicano escreveu o livro “Memória Viva” (Editora Câmara Brasileira do Livro, 2020) sobre assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
No último dia 10, testemunhas relatam que Leu, como era chamado, caminhava no bairro da Barra da Tijuca, zona norte do Rio, quando homens atiraram de dentro de um carro. Ele teria morrido na hora. Os ocupantes do veículo fugiram.
Crédito: Reprodução/Twitter
O escritor Leuvis Manuel Olivero, que escreveu livro sobre Marielle Franco
O escritor tem 11 livros publicados, entre eles, obras que abordam o bolsonarismo e as milícias, fato que levantou suspeita sobre uma execução nos moldes da arquitetada contra a vereadora.
No último domingo (17), amigos e parentes de Leu se reuniram em um protesto para cobrar celeridades nas investigações. A família organiza uma vaquinha para fazer o translado do corpo para o país natal do escritor que já arrecadou 18 mil dólares (R$ 100 mil).
Irmã de Marielle ganha bolsa
No início da semana, Anielle Franco, irmã de Marielle, recebeu uma bolsa de estudos do Ford Global Fellow, da fundação Ford, programa de fortalecimento de lideranças globais. Ela é uma entre os quatro brasileiros selecionados pelo projeto – Diane Lima, curadora de arte, Henrique Silveira, geógrafo, e o advogado indígena Ivo Cípio Aureliano.
Anielle é jornalista e professora. O programa oferece 25 mil dólares em apoio financeiro durante 24 meses, cerca de R$ 5,8 mil por mês. Os contemplados vão se unir aos 24 profissionais que já integram o projeto.