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Prêmio europeu oferece R$ 165 mil para jornalistas vencedores

Redação Portal IMPRENSA 
O Prêmio Lorenzo Natali, de iniciativa da Comissão Europeia, instituição independente que representa os interesses da União Europeia, vai oferecer 30 mil euros (R$ 165 mil) em prêmios para jornalistas em três categorias.
Para concorrer, é preciso ter veiculado reportagens entre 10 de março de 2021 e 9 de março de 2022, em um dos países elegíveis, como o Brasil.
Os trabalhos devem envolver os temas de desigualdade e erradicação da pobreza; desenvolvimento sustentável; ambiente, biodiversidade, ação climática; digitalização (conectividade, e-governance, empreendedorismo); profissões e emprego; educação e desenvolvimento de competências; migração; cuidados de saúde (acesso, assistência) e paz, democracia e direitos humanos).
Crédito: Pixabay
Sede da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica
Sede da Comissão Europeia em Bruxelas, na Bélgica
São três categorias: Grande Prêmio, para reportagens publicados em países parceiros da UE, como o Brasil; Prêmio Europa, para meios de comunicação de países europeus (com exceção do Reino Unido); e por fim, o Melhor Jornalista Emergente, que abrange matérias de veículos da UE ou de países parceiros feitas por jornalistas com menos de 30 anos.
Os trabalhos podem ter sido escritos em qualquer idioma, inclusive o português, e devem conter, no máximo, 2.300 palavras. Também serão aceitos conteúdos em vídeo ou áudio, com até 15 minutos de duração.
Cinco escolas de jornalismo compõe a banca de pré-seleção das produções jornalísticas. As selecionadas passarão por avaliação de um juri independente.
O vencedor de cada categoria receberá 10 mil euros (R$ 55 mil), e o Melhor Jornalista Emergente será convidado para uma oportunidade de trabalho em um parceiro da UE.
Em 2021, a indiana Pari Saikia foi a vencedora do Grande Prêmio com a reportagem “Rohingya Brides Thought They Were Fleeing Violence. Then They Met Their Grooms” (As noivas Rohingya pensavam que estavam fugindo da violência; até conhecer seus noivos), publicada na Vice Índia.
O texto conta história da exploração de mulheres ruaingas refugiadas expondo os condutores e os métodos utilizados no tráfico de mulheres na região.
Maria Altimira Lazaro, da Espanha, abordou os abusos nos trabalho e sexuais sofridos por trabalhadoras agrícolas com o trabalho “Abusos en los campos de fresas” e venceu o Prémio Europa. A melhor Jornalista Emergente foi Srishti Jaswal, que escreveu “The Global Hunger Index Reveals India’s Ignored Hunger Crisis” (O índice global da fome revela a crise ignorada da Índia) no Stories Asia, uma investigação sobre a fome na Índia e a subnotificação das mortes.
Para se inscrever e obter mais informações, clique aqui.