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Promotor do Paraguai diz que jornalista foi morto por revelar identidade de soldado de Facção

Redação Portal IMPRENSA*

Em entrevista aos meios de comunicação do Paraguai, o promotor paraguaio Marcelo Pecci disse que o jornalista brasileiro Léo Veras foi morto por ter revelado, em seu site, a verdadeira identidade de um dos soldados do PCC: Ederson Salinas Benítez, o Ryguasu, que estaria escondido no país com a identidade falsa de Edson Barbosa Salinas.

Crédito:Reprodução do Facebook

“Ele foi morto por dar uma informação que não agradou à organização criminosa PCC. Vamos comprovar isso, provavelmente, com extração de dados dos celulares dos presos”, disse.

Veras foi morto, no dia 12 de fevereiro, por encapuzados  que entraram em sua casa em Pedro Juan Caballero, enquanto jantava com sua família. Ele recebeu 12 tiros enquanto tentava escapar do local.

A peça-chave da investigação foi o Jeep Renegade branco encontrado, na madrugada de sábado, na operação que prendeu dez suspeitos de participarem do crime – do grupo, três são brasileiros, um é boliviano e os demais, paraguaios. O carro é idêntico ao usado pelos encapuzados que invadiram a casa de Veras.

Segundo  o promotor, a ordem para o assassinato do jornalista partiu de um dos chefes do PCC na fronteira paraguaia, o brasileiro Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, preso desde fevereiro de 2018 numa penitenciária federal do Brasil.

A ordem teria sido cumprida por Waldemar Pereira Rivas, o Cachorrão, condenado a  17 anos de prisão no Brasil, e é apontado como dono de vários desmanches de carros roubados em Pedro Juan Caballero.

O juiz criminal de Garantias Gustavo Amarilla decretou a detenção preventiva  de nove acusados. O magistrado também solicitou às autoridades brasileiras documentação sobre um dos detidos, que é brasileiro e há a suspeita de que seja adolescente.
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