Léo Veras*
O sindicato de Jornalistas do Paraguai (SPP) tomou cartas no assunto em que o jornalista paraguaio, Ronald Diaz, foi ameaçado por uma advogada na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero na fronteira com Ponta Porã, quando este realizava o seu trabalho de tirando de fotos de quatro brasileiros presos com um arsenal de armas pelos agentes da Seção de Investigação de Delitos da Policia no ultimo dia (28 de março).
Os quatro foram liberados supostamente após realizar uma “gratificação” as autoridades paraguaias do Ministério Publico, teriam aliviado a situação para que o juiz ordenara a liberdade dos mesmos, posteriormente a promotora de justiça Katia Uemura, manifesto que solicitaria a revogação da liberdade dos quatro brasileiros em razão de que o caso ainda se encontra em fase de investigação, sendo que a mesma não concluiu as documentações solicitadas pelo juiz que ordeno a liberdade dos quatro em base aos documentos irrelevantes apresentados pela promotoria que não tinha argumentação de sustento para que os mesmos seguira em prisão.
O jornalista colaborador de vários meios de comunicação da fronteira chegou ate as prisões de onde os quatro brasileiros saiam em liberdade a fim de registrar o momento e acabou sendo ameaçado por uma advogada que teria manifestado ao mesmo que ela e o crime organizado que atua na região de fronteira tinham conhecimento dos profissionais que divulgaram a matéria sobre a prisão de seus clientes, no intento de intimidar o jornalista que registro o momento em que os quatro saiam em liberdade.
A ameaça devera ser investigada pelos integrantes do Ministério Publico, cujo integrante o próprio senador paraguaio Roberto Ramon Acevedo, manifestou serem integrantes do crime organizado na região, os promotores de justiça, ate o momento não se manifestaram a respeito do caso em que uma advogada, ameaça um jornalista no momento em que realiza o seu trabalho em uma das áreas mais violentas do país.
Entenda o caso