Uma grande operação, que contou com 180 policiais paraguaios, prendeu 10 suspeitos de participar do assassinato do jornalista Léo Veras, de 52 anos.

O jornalista era dono do site Porã News, que noticiava a ação de narcotraficantes na fronteira, além da suposta ligação de policiais paraguaios com o tráfico.
Léo foi morto com 12 tiros, no dia 12 de fevereiro, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ele jantava com a família, quando a casa foi invadida por homens encapuzados que atiraram contra ele.
Na madrugada de sábado, os policiais cumpriram 19 mandados de busca e apreensão. Entre os presos estão seis paraguaios, três brasileiros e um boliviano. Com eles foram apreendidas quatro pistolas Glock 9 mm, modelo semelhante ao usado no assassinato do jornalista.
Os três brasileiros estavam num carro que, de acordo com a polícia paraguaia, tem as mesmas características do veículo usado no dia da execução de Léo.
Os suspeitos foram levados a Assunção, capital do Paraguai, juntamente com o material apreendido para análises que poderão comprovar a participação do grupo na execução de Léo.